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ÉTICA E SENSIBILIDADE. CORPO NA SOCIEDADE ATUAL. SENSIBILIDADE DE VELOCIDADE E SUA INTERPRETAÇÃO DE INDIVIDUAIS E FISIOTERAPISTAS

Seminário: ÉTICA E SENSIBILIDADE. CORPO NA SOCIEDADE ATUAL. SENSIBILIDADE DE VELOCIDADE E SUA INTERPRETAÇÃO DE INDIVIDUAIS E FISIOTERAPISTAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/5/2014  •  Seminário  •  958 Palavras (4 Páginas)  •  452 Visualizações

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ÉTICA E SENSIBILIDADE. O CORPO NA SOCIEDADE ATUAL. SENSIBILIDADE AO TOQUE E SUA INTERPRETAÇÃO PELO INDIVIDUO E PELO FISIOTERAPEUTA.

Toque terapêutico

O toque tem sido descrito como uma das mais importantes formas de comunicação humana. Além de transmitir sentimentos, pode contribuir para reduzir o medo e a ansiedade do outro, proporcionando bem estar físico e psicológico, baseia-se na assunção de um campo de energia humana que se estende por cima da pele, através do contato pele-pele.

A ideia do toque terapêutico, é que o campo de energia humana é abundante e flui em padrões equilibrados na saúde. Derivada de antigas práticas de cura, incluindo a imposição das mãos, o toque terapêutico é um processo consciente de troca de energia durante a qual o praticante usa as mãos como um foco para estimular e aumentar a capacidade de cura natural do paciente.

Pode-se classificar o toque em:

a) toque instrumental - é o contato físico deliberado, necessário para o desempenho de uma tarefa específica, tal como: administrar uma medicação ou fazer um curativo;

b) toque afetivo ou expressivo – é o contato relativamente espontâneo, não necessariamente relacionado a uma tarefa física, que transmite sentimentos conscientes ou não;

c) toque terapêutico - que se baseia no princípio fundamental de que há uma energia universal, vital, que mantém todos os organismos vivos. É dentro da concepção energética da natureza que o Toque Terapêutico (T.T.) deve ser estudado e compreendido.

Os princípios científicos que sustentam esta terapia baseiam-se na concepção de que o ser humano possui um campo de energia que pode estender-se além da pele, é abundante, e flui em determinados padrões que se pretendem equilibrados.

A metodologia deste trabalho é bem semelhante ao passe ministrado em centros espíritas: a pessoa que aplica o toque terapêutico entra em estado meditativo objetivando a cura do paciente.

Com compaixão e motivação, o curador foca o desejo de ajudar e até mesmo curar o individuo. Esta vontade é parte importante do processo. Com este pensamento, o campo de energia individual é acessado e a troca de energia faz-se real. As mãos podem agir como um instrumento onde a sensibilidade e a intuição ficam mais vulneráveis a sensações que indicam onde a energia do paciente possa apresentar algum bloqueio. Após a determinação onde das áreas que possam estar em desequilíbrio, o curador começa a mover ou distribuir a energia pelo corpo, aliviando partes doloridas ou congestionadas e melhorando aquelas que estão sem tanta energia.

Comprovações Científicas do Toque Terapêutico

Desde a década de 60, pesquisas acadêmicas mostram a eficácia da utilização do toque terapêutico, ou imposição de mãos. Inicialmente realizadas com animais, as pesquisas logo foram direcionadas a pessoas com diferentes tipos de patologias.

Em 1975, Dolores Krieger demonstrou os efeitos do toque terapêutico através da medição de índices fisiológicos em seres humanos após estudos laboratoriais. Comprovou que após a imposição de mãos ocorrem significativas alterações fisiológicas em doentes hospitalizados em diferenciados casos clínicos. Este estudo foi publicado na Revista Americana de Enfermagem, em 1979, sob o título de “Therapeutic touch: searching for evidence of physiological change” (Toque Terapêutico: busca por evidências de mudanças fisiológicas).

A maioria dos estudos foi realizada em ambiente hospitalar com grupos de controle. Procedeu a uma investigação com a colaboração de profissionais de saúde em que participaram vários doentes divididos em dois grupos, foram seguidos ao longo de três anos. Um grupo recebeu o tratamento convencional, o outro recebeu, além do tratamento instituído, a imposição de mãos.

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