Ética Do Advogado
Monografias: Ética Do Advogado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GiseleMendonca • 28/11/2013 • 2.088 Palavras (9 Páginas) • 281 Visualizações
Apresentação:
Esse trabalho tem como função aprimorar nosso conhecimento em relação a ética do advogado. Simplesmente saber o que são leis não é necessário, ter ética vai além de tudo isso. A educação do advogado ao tratar um cliente, não demonstrando interesse maior em um caso ou outro por causa de dinheiro ou renome. Saber se portar diante de uma situação. Não desvalorizando o servi'"ço do colega ou algo semelhante também é falta de ética. Esse tema abrirá a nossa mente para discernir o que é ser ético.
A Ética do Advogado
Existe um "dizer" no meio da sociedade que advogados não prestam, que são todos ladrões ou algo semelhante. Mas nem todos devem aceitar esse tratamento, por causa de um ou outro nem todos são. A ética começa por aí, se queremos mesmo ser operadores de Direito não devemos escutar calado esse "dizer", temos que ser honesto em qualquer circunstância ou ocasião, dentro ou fora da profissão forense.
Ética é todo ensinamento que obtivemos, é o comportamento humano que ganhamos no decorrer de nossa criação. Moral e ética anda lado a lado, estão sempre ligadas no processo de mudança da civilização. São temas que estão no nosso meio social, na igreja, faculdade, família, trabalho. Tudo no meio social está ligada à ética e moral.
Neste, vamos focalizar no estudo da ética do advogado, que sendo um profissional indispensável à administração da Justiça, e defensor do Estado Democrático de Direito, que tem como função promover a paz, resolver as lides e confrontos. Tem como obrigação proceder de maneira ética para que o torne merecedor de respeito e prestígio.
O advogado está a serviço da Justiça, mas diretamente a serviço de quem o constitui. É dever do profissional explicar para o cliente de forma bem clara e objetiva os riscos que pode ocorrer durante a demanda. Que corre risco de perder ou ganhar a causa. Não deve deixar ou desamparar os feitos sem motivo justo. Também aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial, tentando a conciliação entre os litigiantes, evitando sempre o confronto, as litis. Pode-se concluir que o advogado deve ser um bom guia para o seu cliente informando-o “de forma clara e inequívoca, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das conseqüências que poderão advir da demanda”.
O advogado deve sempre ouvir o cliente, mesmo que este fique por horas falando sobre o assunto, o profissional tem que ser paciente. Deve ser encontrado sempre por seu cliente, que não se recuse a falar com ele. Se caso se sentir irritado com o cliente deverá renunciar ao mandato. Paciência será sempre indispensável nesses momentos.
Se caso alguma pessoa procurar o advogado e essa mesma já tiver um responsável pela causa, o advogado só aceitará a sua procuração depois de uma conversa com o colega. Só há excessões em casos de urgência ou algo semelhante, mas mesmo assim o advogado procurado deve encarregar de se entender com o advogado antigo.Advogados da mesma sociedade profissional não podem apresentar aos clientes interesses opostos. É direito e dever do advogado assumir a defesa do seu cliente sem levar em consideração o que acha a respeito de seu cliente. não é obrigação do advogado imposições de seu cliente que outro profissional acompane ou trabalhe na causa junto à ele.
O advogado possui autonomia e independência, portanto, não é obrigado a atuar com outros colegas ou outro profissional no processo, por imposição do seu cliente. O advogado não pode atribuir a um colega poderes iguais aos que foram recebidos do constituinte. Se a causa for concluida ou se o constituinte desistir de sua continuidade, é obrigação do advogado devolver os bens, valores e documentos recebidos no exercicio do mandato. Mas ele também pode desistir do patrocínio, desde que se responsabilize pelos danos causados ao cliente e terceiros. E se for revogado pelo cliente não o desobriga do pagamento dos honorários do advogado, callcula-se pelo serviço prestado.
O advogado deve conhecer suficientemente bem a legislação aplicável a cada caso, ter capacidade para a utilizar, por escrito ou oralmente, na estrita defesa das posições e dos interesses que lhe são confiados. Dos advogados espera-se que honrem e dignifiquem a profissão que abraçam. O advogado tem deveres para com a comunidade, o cliente e a ordem. Tem que inspirar aos seus clientes uma absoluta confiança, mas não pode impô-la tem que ser conquistada por sua forma de atuação.
O advogado é mais de que um porta-voz dos interesses dos clientes. Ele seleciona os fatos que lhe são trazidos pela parte, de modo a dar prevalência aqueles que são mais idóneos para a demonstração da tese que vai defender, o que também irá facilitar a tarefa do juiz.
Um profissional que exerce a advocacia deve livrar-se de condutas que atentem contra a moral e a ética, esta atividade esta ligada diretamente a justiça, tem o dever social de resguardar as leis, não pode deixar que as confianças em suas virtudes sejam quebradas. Para tanto, é necessário que o advogado dedique a manter uma conduta idônea. Se o Advogado violar qualquer dos preceitos comete uma infração disciplinar e um fato ilícito.
Portanto o Advogado deve estudar e atualizar para responder às exigências, deverá manter a função primordial de defensor do direito e da Justiça, e de representante dos cidadãos junto dos tribunais e de todas as instâncias do poder, assumindo o papel de agente do equilíbrio e da paz social ou de mediador da convivência ética.
Conceito de Ética. Ética e a Profissão Forense
Ética reside em todos os discursos. Ética é a moralidade positiva ou seja conjunto de normas das quais tende o homem a realizar o valor do bem. Todas profissões demonstram proceder ético, na profissão jurídica o homem vê o que é certo ou errado do cidadão no mundo social em que opera. Não pode admitir quem optou seguir a carreira jurídica e se portar incorretamente no seu desempenho profissional. A profissão deve ser seguida de modo estável e honroso, porque em regra a profissão dura a vida toda.
A deontologia forense tem como princípio fundamental agir com ciência e consciência. Ciência é significar o conhecimento técnico adequado, exigível a todo profissional. já consciência se reconhece um primado na vida humana. A consciência deve ser objeto de profundo aperfeiçoamento.
Tem o princípio da conduta ilibada que é um comportamento que não seja contrário a moral. O profissional tem
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