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Ética Na Comunicação

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Por:   •  20/5/2013  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  688 Visualizações

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Capitulo 1 – A objetividade como discurso

A objetividade é um conjunto de características que na verdade não existem, tratando-se de uma observação utópica. Um exemplo a se citar é que o jornal informará da melhor maneira, porém, não sendo objetivamente verdadeiro. Ser puramente objetivo invalidaria um jornal, que não seria lido por ninguém.

Como um tipo de mensagem, a objetividade pode ser confundida com o conceito de informação, pois essa possui pelo menos três significados distintos. A intersubjetividade, por sua vez, trás a perspectiva de uma âncora real, formando uma ponte entre o real e o campo da comunicação.

A informação não se interessa pela normalidade, e sim pelo extraordinário. Ou seja, o que interessa é conseguir determinado comportamento do leitor, aprender a comunicar consiste em conseguir elaborar uma mensagem de forma interessante, e difundi-la pelos meios de comunicações corretos. Sendo assim, há muitos e variados conceitos e percepções para o significado de informação, distinguindo de comunicação, assim a informação é desprovida de subjetividade, enquanto a comunicação é carregada da mesma.

A objetividade se caracteriza por um caráter restrito á aspectos da realidade.

Para muitos, a verdade é uma das principais condições, se não a primeira, da informação. Se a informação não é precisa ou falta-lhe exatidão, não é informação. A verdade, portanto, garante o processo informativo. Neste caso, para que haja comunicação, é essencial haver também verdade. A verdade é um juízo que se diz ou se escreve e se interpreta, e ela não pode ser inteiramente dita, ela é um horizonte ao qual a informação deve estar direcionada.

Propõe-se uma medida do valor da informação segundo alguns parâmetros, entre eles a factualidade, que se dirige a aspectos cognitivos informativos, enquanto a imparcialidade faz alusão a aspectos avaliativos, sendo que a factualidade separa fatos e opiniões, interpretações e comentários, evitando abstrações e ambigüidades.

A legibilidade, que é a incidência de fator e clareza da exposição, já que textos informativos com baixa incidência tendem a redundância. E, um último aspecto é a checabilidade, sendo que quanto maior o numero de unidades informativas verificáveis em um texto, mais factual ele será. Em alguns casos, o jornalista não revela a fonte com o objetivo de protegê-la, em outros para garantir a fidelidade. Dessa forma, elementos como verdade, equilíbrio, checabilidade, clareza, legibilidade, são os mais citados como elementos do ideal tipo objetividade.

A objetividade é algo que se consegue e adquire automaticamente, quando se tem as informações necessárias e quando se tem a intenção de ser objetivo.

É de extrema importância a personalidade do apresentador, sendo que o relatório jornalístico é como um recorte no tempo e no espaço. A mensagem parecerá convincente ou não.

Ideal-típica ou indesejável, a objetividade foi discutida por séculos, isso porque ela certamente afeta o leitor e dela depende partes da credibilidade do veículo, portanto, é preciso que ela seja aparente.

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