Ética, política e sociedade

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....3

DESENVOLVIMENTO ....4

1.Microeconomia e Macroeconomia...............................................................4

1.1 Estrutura de mercado e estrutura de oligopólio no setor supermercadista na Economia Nacional e Regional do Rio Grande do Sul.....................................................................................................................4

2. Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial ......................8

3. Ética,Política e Sociedade.......................................................................14

3.1 A tendência do capitalismo, em sua atual frase, de se tornar monopolista e as implicações sociais desta tendência........................................................................................................14

CONCLUSÃO..................................................................................................16

REFERÊNCIAS...............................................................................................17

INTRODUÇÃO

As informações contidas neste trabalho foram realizadas através de pesquisa bibliográfica onde iremos descrever as modificações estruturais do setor supermercadista e a concentração de mercado e na economia Nacional Regional do Rio Grande do Sul e suas mudanças relevantes ocorridas desde o Plano Real. Além da concentração, será estudado a importância das estruturas de mercado, estrutura de oligopólio e como o mercado se adapta no moderno ambiente administrativo e ao globalizado e também os impactos sociais que serão gerados por conta da tendência do capitalismo e a influência do setor supermercadista para a economia.

DESENVOLVIMENTO

1. Microeconomia e Macroeconomia.

1.1 Estrutura de mercado e estrutura de oligopólio no setor supermercadista na Economia Nacional e Regional do Rio Grande do Sul.

Os primeiros supermercados brasileiros surgiram na década de 50, em meio ao governo Juscelino Kubitschek e Getúlio Vargas, promotores de uma política de industrialização acelerada. Tal política foi acompanhada pelo crescimento da população urbana através do êxodo rural, grande concentração de demanda dos produtos do varejo nas grandes cidades, em especial, no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. A nova estruturação da sociedade brasileira, voltada para indústria, concentrava a população urbana e requeria maior atenção ao abastecimento dessa população, principalmente com produtos alimentícios.

Nas últimas duas décadas, o comércio varejista teve uma evolução significativa, proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico. Neste processo a informática teve destaque, uma vez que propiciou, a gera¬ção de técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais, mais intensivos em conhecimento e informação.

O setor varejista, principalmente o supermercadista, vive um momen¬to de estruturação, influenciado pelas transformações que têm ocorrido na economia brasileira. Uma das características deste momento é a busca por operacionalização eficiente e competitividade. Para isso, o setor tem promovido ações como realizam troca de controle acionário, fechamento de lojas menos rentáveis, profissionalização da adminis¬tração, capitalização das empresas, maior utilização de automação comercial, uso intensivo da informática, racionalização de operações, programas de redução de custos e diferenciação de produtos e serviços.

No ano de 1994 com o sucesso do Plano Real, houve uma estabilização na inflação, trazendo grande alívio ao setor supermercadista do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil. De 1993 a 1994, as vendas do setor de supermercados cresceram 15% no estado e mantiveram sua trajetória ascendente até os dias de hoje. (DI PRIMO,2006).

Ao final da década de 90, o grupo Sonae foi responsável pelas importantes aquisições dos supermercados Real, dos Hipermercados Big e do Exxtra Econômico, além de associações com o supermercado Nacional. Isso possibilitou que esse grupo passasse a liderar o setor de supermercados do Rio Grande do Sul, seguido pelo Zaffari e pelo Comercial Unidos de Cereais.

Em 2006, também a Wal-Mart entra no Rio Grande do Sul com a compra do grupo Sonae, estabelecendo- se como a primeira colocada no ranking estadual dos supermercados, posição que ocupa até hoje. (DI PRIMO, 2006).

Mais recentemente, em 2009, a Peruzzo Supermercado incorporou a operação de autosserviços da Cooperativa Agropecuária Alegrete (CAAL), passando a se chamar PGL Distribuição de Alimentos. Já em 2010, a PGL aparece no ranking AGAS como quinta maior varejista do estado, com um faturamento bruto de aproximadamente R$ 260 milhões. (AGAS, 2013)

A tabela 1 apresenta as dez maiores empresas supermercadistas do estado em 2012, ordenados pelo faturamento bruto.

No ano de 2012, os supermercados gaúchos empregaram cerca de 62.700 funcionários, o que representa 26.600 funcionários a mais do que no ano de 2003. (AGAS,2013).

Segundo Simões (2006), os principais fatores pelas mudanças recentes na estruturação do setor supermercadista são a alteração nos padrões de consumo, a informatização do setor e a entrada de grupos estrangeiros. O crescimento do setor, nos últimos anos, gera perspectivas otimistas e mostra que os supermercados fazem cada vez mais parte da cultura Rio-grandense.

O Rio Grande do Sul é atualmente a quarta economia do Brasil pelo tamanho do Produto Interno Bruto, chegando a R$ 296,3 bilhões (Atlas, 2014).

A economia gaúcha possui uma associação com os mercados nacional e internacional superior à média brasileira. Desta forma, a participação da economia gaúcha