Índice Nacional De Preços Ao Consumidor Amplo - IPCA E Índice Nacional De Preços Ao Consumidor - INPC
Pesquisas Acadêmicas: Índice Nacional De Preços Ao Consumidor Amplo - IPCA E Índice Nacional De Preços Ao Consumidor - INPC. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: jojo32 • 26/5/2014 • 1.486 Palavras (6 Páginas) • 518 Visualizações
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC
O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor, tendo como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). O período de coleta do INPC e do IPCA estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de referência. A população-objetivo do INPC abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 5 (cinco) salários-mínimos, cuja pessoa de referência é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões; a do IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões. Também são produzidos indexadores com objetivos específicos, como é o caso atualmente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E. A partir do mês de maio de 2000, passou a disponibilizar através da Internet o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 - IPCA-15. Outros índices foram divulgados nos seguintes períodos: Índice de Preços ao Consumidor - IPC (março de 1986 a fevereiro de 1991); Índice de Reajuste de Valores Fiscais - IRVF (junho de 1990 a janeiro de 1991); Índice da Cesta Básica - ICB (agosto de 1990 a janeiro de 1991); Índice de Reajuste do Salário-Mínimo - IRSM (janeiro de 1992 a junho de 1994); Índice Nacional de Preços ao Consumidor Especial - INPC-E (novembro de 1992 a junho de 1994); Índice de Preços ao Consumidor série r - IPC-r (julho de 1994 a junho de 1995). A pesquisa foi iniciada em 1979
exemplos coletados em outubro
no mes de outubro, IPCA-15 fica em 0,48%
Em outubro, IPCA-15 fica em 0,48%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,48% em outubro e ficou acima do IPCA-15 de setembro, cuja taxa havia sido de 0,27%. Com isso, o acumulado no ano está em 4,46 %, taxa próxima à de 4,49%, relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 5,75%, abaixo dos 5,93% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2012 o IPCA-15 havia ficado em 0,65%.
As despesas com alimentação, que cresceram 0,70%, e com habitação, que aumentaram 0,67%, foram as principais responsáveis pela aceleração da taxa do IPCA-15 de setembro (0,27%) para outubro (0,48%). Juntos, os grupos Alimentação e Bebidas, cujo impacto foi 0,17 ponto percentual, e Habitação, com 0,10 ponto percentual, responderam por 56% do índice do mês. A tabela com os resultados dos grupos de produtos e serviços pesquisados encontra-se a seguir.
O grupo dos Alimentos (de 0,04% em setembro para 0,70% em outubro) chegou a apresentar alta de 1,22% na região metropolitana de São Paulo, ao passo que Brasília e Salvador mostraram quedas de 0,02% e 0,39%, respectivamente. O item carnes, com aumento de 2,36% nos preços, ficou à frente dos principais impactos no índice no mês, detendo 0,06 ponto percentual. Além das carnes, alimentos importantes no consumo das famílias passaram a custar mais, especialmente o frango (4,87%), as frutas (3,32%) e o pão francês (2,62%).
No grupo Habitação (de 0,53% em setembro para 0,67% em outubro), os destaques em alta ficaram com gás de botijão (2,36%), aluguel residencial (1,02%) e condomínio (0,90%), enquanto as contas de energia elétrica ficaram 0,14% mais baratas no mês.
Apesar da pressão exercida por alimentos e habitação, os grupos com resultados mais elevados foram Artigos de Residência (de 0,52% em setembro para 0,97% em outubro) e Vestuário (de 0,37% para 0,88%). Os eletrodomésticos, cujos preços subiram 1,54%, e os artigos de mobiliário, com alta de 1,11%, exerceram pressão sobre os Artigos de Residência. Em Vestuário os destaques ficaram com calçados (1,38%) e roupas femininas (1,26%).
Entre as Despesas Pessoais (de 0,16% em setembro para 0,46% em outubro), sobressaíram-se os aumentos de preços de serviços de manicure (1,06%), empregado doméstico (0,70%) e cabeleireiro (0,67%).
Já os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% em setembro para 0,35% em outubro) e Transportes (de 0,30% para 0,08%) mostraram expressivas reduções nas taxas de um mês para o outro, com destaque, nos Transportes, para as passagens aéreas, com queda de 1,99%, e para a gasolina, com -0,37%.
Dentre os índices regionais, o mais elevado ficou com o município de Goiânia (0,89%), onde a gasolina chegou a ficar 5,12% mais cara e o etanol passou a custar 7,60% a mais de setembro para outubro. Além disso, também em Goiânia, ocorreu pressão do item refeição fora de casa, cujos preços subiram 2,13%. Já o índice mais baixo no mês foi o de Salvador (-0,08%), tendo em vista a queda de 0,65% nos preços dos alimentos consumidos no domicílio. A seguir, a tabela com os resultados por região pesquisada.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de setembro a 11 de outubro e comparados com aqueles vigentes de 14 de agosto a 12 de setembro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília
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