A Beleza como Harmonia e Proporção
Por: Arthurllunna • 22/3/2018 • Resenha • 698 Palavras (3 Páginas) • 409 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE HUMANIDADES
ARTE E MIDIA
DISCIPLINA: ESTETICA DAS ARTES
ALUNO: ARTHUR DE LUNA TAVARES
Iniciação a Estética
Capitulo 4, Teoria Aristotélica da Beleza
RESUMO
A Beleza como Harmonia e Proporção
O autor inicia o tópico enfatizando a ideia de Platão como “a Beleza é o brilho da Verdade”, essa ideia conectada a noção de beleza. Então começa a falar sobre o pensamento Aristotélico, o mesmo que abandona o idealismo Platônico e diz que a beleza não necessariamente precisa alcançar o mundo das ideias para ser absoluta, e sim decorre apenas da harmonia que existe entre as partes do objeto em si em relação ao todo. Aristóteles também exalta a Grandeza como meio para atingir o belo, porém não precisa necessariamente ser perfeito para atingir a “Beleza Absoluta”, uma pessoa bonita, porem pequena pode ser Graciosa. Logo após fala da indecisão do uso das palavras Belo e Beleza, sendo a Beleza a parte que inclui várias categorias além do belo. Ariano fala que na teoria Aristotélica da Beleza as características essenciais da mesma seriam a ordem e a grandeza e também beleza e proporção e isso tudo refere-se a harmonia das partes de um todo.
Comentário: O tópico refere-se a ideia de Platão da Beleza como brilho da verdade. O pensamento aristotélico afastar-se a do idealismo e se liga a Grandeza como modo de alcançar o belo.
O Conflito entre a Harmonia e a Desordem
A Desordem e a feiura como estimulação a criação da Beleza através da arte é um ponto especifico que o tópico cita, e um exemplo disso é a Comedia. A grande ideia de Aristóteles foi retirar aquela “beleza absoluta” de Platão e coloca-la como propriedade do objeto, propriedade particular da pessoa que a tem. A segunda contribuição de Aristóteles foi trazer o feio e a comedia para um campo estético e fazer dos mesmos valorizados onde trata do riso não como imitação de homens inferiores e sim como desarmonia que não tem expressão de dor.
Comentário: Trata a Comedia como modo de estimulação a criação da Beleza e fala das contribuições de Aristóteles como a valorização particular da beleza absoluta e o fato de o mesmo ter trazido o feio e a comedia para um campo estético diferente.
Aspecto Subjetivo da Beleza
Neste terceiro tópico Ariano fala da teoria Aristotélica de que a beleza não é mais tratada apenas no objeto estudado e sim nas repercussões que ela desencadeia no espirito do contemplador como uma forma de pensamento objetivo e realista. Aristóteles examina como se frui a Beleza numa obra de arte a partir do ponto de vista de um sujeito, do ângulo psicológico, como forma de apreciação da mesma e o prazer estético que isso lhe proporciona. A contribuição mais importante Aristotélica foi sua objetividade em relação a essência da beleza do ponto de vista realístico. Ariano coloca uma citação de Bernardo Bosanquet que fala basicamente do que ele acha um defeito de Aristóteles que é a definição da Beleza em todas as suas relações ao mesmo tempo, o que para o autor é uma grande qualidade, como modo de encarar a Beleza de todas as formas possíveis.
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