A Carta de Tombamento
Por: Mariana Pierrott • 15/9/2019 • Trabalho acadêmico • 773 Palavras (4 Páginas) • 324 Visualizações
GLAUCO OLIVEIRA DINOAH
JOSÉ HUMBERTO BELIZÁRIO
JÚLIA CARVALHO DAVID
MARIANA PIERROTT MACÊDO
PROPOSTA DE TOMBAMENTO
Goiânia
Março de 2019
EDIFÍCIO ESCOLHIDO: ESTÁDIO SERRA DOURADA
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Este trabalho consiste na apresentação de uma carta com fundamentos que justifiquem o pedido de tombamento do Estádio Serra Dourada, projetado por Paulo Mendes da Rocha , localizado no município de Goiânia-GO.
Goiânia
Março de 2019
Carta para abertura do processo de tombamento do Estádio Serra Dourada
- Sobre o edifício:
O edifício escolhido pelo grupo como alvo do pedido de tombamento foi o Estádio Serra Dourada, um dos cartões postais da capital goiana, localizado entre a rodovia BR-153 e a Avenida Fued Sebba. Esse edifício foi projetado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha (vencedor do Prêmio Pritzker de 2006) e teve sua construção iniciada em 1973, e inaugurado ainda no ano de 1975, precisamente, no dia 9 de março. Já ficou no top 10 entre os maiores do Brasil, ocupando a sétima posição. Originalmente possuía uma área construída de 160 mil metros quadrados e capacidade para cerca de 50 mil espectadores.
- Ficha Técnica:
Local: Goiânia-GO
Ano: 1973/1975
Área total: 500.000 m²
Área construída: 160.000 m²
Projeto de Arquitetura: Paulo Mendes da Rocha
- Justificativa:
O grupo acredita que o estádio deve ser tombado devido a sua importância arquitetônica e também devido a sua influência tanto em escala regional, quando nacional. Em questão arquitetônica, o edifício foi projetado por um arquiteto bastante importante: Paulo Mendes da Rocha, que recebeu o reconhecimento do Riba por sua significativa contribuição à Arquitetura. Em Goiânia, Paulo Mendes desenvolveu o projeto arquitetônico de 4 edifícios: do estádio Serra Dourada, Jóquei Clube, além da rodoviária da capital e de uma residência na rua 83, no Centro, mais tarde transformada em uma agência do Banco do Brasil. Atualmente, todos eles encontram-se em estado de preservação precário, e deveriam ser revitalizados.
Um dos destaques do projeto do estádio é a cobertura, Paulo Mendes da Rocha tirou partido da leveza, tratando-a em balanços. No interior do Serra Dourada, o arquiteto instalou dois grandes jardins que dialogavam com as áreas verdes externas. Ainda na área interna, os grandes vão obtidos pelos pilares redondos dispostos proporcionalmente trouxeram a sensação de harmonia. O concreto armado dá forma ao edifício, composto por pilares ritmados, vigas contínuas, planos de marquises e arquibancadas. O acabamento em concreto aparente é uma característica da sua arquitetura modernista. Contudo, imponente, a construção adquiriu um caráter monumental na paisagem.
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