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A IMPORTÂNCIA DA ARTE NA FORMAÇÃO ESTÉTICA VIDA E TRABALHO TARSILA DEL AMARAL

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Por:   •  6/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.526 Palavras (7 Páginas)  •  411 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE PEDAGOGIA

A IMPORTÂNCIA DA ARTE NA FORMAÇÃO ESTÉTICA

VIDA E OBRA DE TARSILA DO AMARAL

ROLIM DE MOURA/RO

2014

A IMPORTÂNCIA DA ARTE NA FORMAÇÃO ESTÉTICA

VIDA E OBRA DE TARSILA DO AMARAL

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Organização e Didática na Educação Infantil,Arte, Educação e Musica,Lúdicidade e educação, Prática Pedagógica Interdisciplinar – Infância e sua Linguagem, Seminário Interdisciplinar IV.

Prof. Edilaine Vagula, Laura Célia Cabral Cava, Marlizete Steinle, Rosely Montagnini e Cyntia Simioni.

ROLIM DE MOURA/RO

2014

INTRODUÇÃO

A arte faz parte de nossa vida, cada um de nós tras em si diferenças únicas interligadas a elas. O senso estético e artístico flui de maneira especial e significativa. Pode-se dizer que a arte é a linguagem da vida e por meio dela nós compreendemos e transformamos o mundo em que vivemos, pois ela permeia nossas vidas por meios de sons, imagens, movimentos em manifestações culturais e artísticas diversas.

Sendo assim, podemos compreender que a arte está presente no nosso dia a dia, mas ás vezes não a percebemos.

A vida e obra de Tarsila do Amaral, uma das principais representantes do modernismo brasileiro, dona de varias biografias que contribui para a arte, a fim de repassar valiosos conhecimentos e emoções.

Importante se faz a arte na vida do ser humano, a interação com o mundo, com diversos tipos de culturas proporcionando encontros inesquecíveis e marcantes para toda a vida.

VIDA E OBRA DE TARSILA DO AMARAL

Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari, interior de São Paulo, em 1º de setembro de 1886.

Filha do fazendeiro José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, passou a infância nas fazendas de seu pai. Estudou em São Paulo, no colégio Sion e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, em 1904. Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a única filha, Dulce.

Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus estudos em arte. Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu a pintora Anita Malfatti. Em 1920, foi estudar em Paris, na Academie Julien e com Émile Renard. Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna através das cartas da amiga Anita Malfatti.

Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu no grupo modemista e Tarsila começou a namorar o escritor Oswaldo de Andrade. Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anitta, Oswald, e os escritores Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas, conferências. Tarsila disse que entrou em contato com a arte moderna em são Paulo, pois antes ela só havia feitos estudos acadêmicos. Em dezembro de 22, ela voltou a Paris e em seguida Oswald foi encontra-la.

No ano de 1923, Tarsila encontrava-se em Paris acompanhada do seu namorado Oswald de Andrade. Conheceram o poeta franco suiço Blaise Cendrars, que apresentou toda a intelectualidade de parisiense para eles. Foi então que ela estudou com o mestre cubista Fernand Léger. Tarsila mostrou a ele a tela “ A Negra”. Léger ficou entusiasmado e até chamou os outros alunos para ver o quadro. A figura da Negra tinha muita ligação com sua infância, pois essas negras eram geralmente filhas de escravos que tomavam conta das crianças e , algumas vezes, serviam até de amas de leite. Com esta tela, Tarsila entrou para a historia da arte moderna brasileira.

Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o ‘Abaporu’. Quando Oswald viu, ficou impressionado e disse que era o melhor quadro que Tarsila já havia feito. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi Guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald escrveu o manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico. A figura do Abaporu simbolizou o Movimento que queria deglutir, engolir, a cultura européia, que era a cultura vigente na época, e transformá-la em algo bem brasileiro. Valorizando o nosso país.

A artista contou que o Abaporu era fruto de imagens do seu inconsciente, e tinha a ver com as histórias que as negras contavam para ela em sua infância. Em 1929 Tarsila fez sua primeira Exposição Individual no Brasil, e a crítica dividiu-se, pois ainda muitas pessoas ainda não entendiam sua arte. Ainda neste ano de 1929, teve a crise da bolsa de Nova Iorque e a crise do café no Brasil e assim a realidade de Tarsila mudou. Seu pai perdeu muito dinheiro, teve as fazendas hipotecadas e ela teve que trabalhar. Separou-se de Oswald, pois este a traiu com a estudante de 18 anos Patrícia Galvão, conhecida como Pagu.

Em 1931, já com um novo namorado, o medico comunista Osorio Cezar, Tarsila expôs em Moscou. Lá, sensibilizou-se com a causa operária, pois foi ciceroneada por um amigo dos tempos de Paris, Serge Romoff, que mostrou a ela somente o lado bom do comunismo. Na volta ao Brasil participou de reuniões

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