AS FORMAS DE RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO: FORDISMO, TAYLORISMO E TOYOTISMO.
Dissertações: AS FORMAS DE RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO: FORDISMO, TAYLORISMO E TOYOTISMO.. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: derick123 • 31/1/2014 • 462 Palavras (2 Páginas) • 1.910 Visualizações
AS FORMAS DE RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO: FORDISMO, TAYLORISMO E TOYOTISMO.
A revolução industrial além de ser um dos fenômenos que permitiu a consolidação do capitalismo, foi fundamental para revolucionar o desenvolvimento das forças produtivas. No entanto, o processo produtivo não se limitou a essa revolução, mais foi para além dela, caracterizada por segunda e terceira revolução industrial. Para intensificar esse processo o homem desenvolve meios racionais para ampliar a produção e por sua vez a acumulação de capital, que está associada a intensificação da exploração da força de trabalho. Nesse contexto surgem as formas de racionalização do trabalho, sendo elas o Taylorismo, Fordismo e Toyotismo quais estão relacionados a primeira , segunda e terceira revolução industrial.
Como desdobramento da primeira revolução industrial, conforme Alves ( 2002) tem-se as formas de racionalização do trabalho, emergidas a partir do processo racional desenvolvido e pensado pelo homem para ampliar a produção e intensificar a acumulação de capital. Surge nesse contexto o Fordismo , desenvolvido por Henry Ford em 1914, que implantou em sua fábrica a produção em série, que significa a intensificação da divisão do trabalho com o estabelecimento de uma meta produtiva que visava ultrapassar os próprios limites físicos dos trabalhadores no processo de produção, onde este para atingi-la receberia uma gratificação denominada de 5 dólares ao dia.
Ford visava à produção em massa, com o objetivo de tornar seu próprio trabalhador em consumidor.
Iniciamos, reiterando que entendemos o fordismo fundamentalmente como a forma pela qual a indústria e o processo de trabalho consolidaram-se ao longo deste século, cujos elementos constitutivos básicos eram dados pela produção em massa, através da linha de montagem e de produtos mais homogêneos; através do controle dos tempos e movimento pelo cronômetro taylorista e da produção em série fordista; pela existência do trabalho parcelar e pela fragmentação das funções; pela separação entre elaboração e execução no processo de trabalho; pela existência de unidades fabris concentradas e verticalizadas e pela constituição/consolidação do operário-massa, do trabalhador coletivo fabril, entre outras dimensões. (ANTUNES, 2005:25).
Ocorre dessa maneira, a intensificação da divisão do trabalho e consequentemente maior alienação por parte do trabalhador em decorrência dos mecanismos utilizados pelo processo produtivo, o que resultava em sérios problemas para o operário, com a desqualificação da mão de obra, acidentes de trabalho, morte súbita de trabalhadores dentro da empresa. O Fordismo se originou na fábrica da Ford, e posteriormente disseminado em todos os países capitalistas, independente da cultura e da organização social de cada sociedade.
Essa forma de racionalização do trabalho intensifica a alienação do trabalhador, sua organização contribui para a adaptação dos trabalhadores ao trabalho mecânico, com parcelamento das tarefas, havendo dessa maneira o retrocesso no desenvolvimento humano, já que o trabalhador perde cada vez mais o controle sobre o processo produtivo tor
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