A Linguagem Em Menino De Engenho
Casos: A Linguagem Em Menino De Engenho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SMSPimenta • 9/5/2013 • 204 Palavras (1 Páginas) • 1.722 Visualizações
A linguagem que José Lins do Rego utiliza em Menino de Engenho, e em seus outros livros, é coloquial, regional, uma linguagem popular marcada pela oralidade. Ele traz uma linguagem própria do local em que se situa a história, neste caso, o engenho de açúcar da Paraíba no Nordeste.
Apresento aqui alguns exemplos de vocabulários encontrados no livro Menino de Engenho, 96º edição, 2008:
Aceiros (p. 112) - trilhas, aberturas de caminho na mata que se corta para evitar que o incêndio se alastre.
Adjutório (p. 112) - auxílio, ajuda.
Arribação (p. 47) - aves que aparecem, aos bandos, no sertão do norte: pombas-de-arribação, avoantes.
Boboque (p. 85) - arco para atirar bolas de barro endurecidas ao fogo, pedrinhas, etc. Também estilingue, atiradeira.
Bueiro (p. 42) - chaminé de engenho ou usina.
Carne-de-ceará (p. 88) - charque.
Carne-de-sol (p. 90) - carne levemente salgada e seca ao sol.
Leirões (p. 51) - elevações de terra, utilizadas para a plantação.
Magote (p. 47) - grupo, grande quantidade.
Macacos (p. 49) - tropas encarregadas de combater e perseguir os cangaceiros.
Pabulagem (p. 61) - prosa, façanhas.
Sezão (p. 67) - febre intermitente.
Tanoeiro (p. 97) - quem conserta ou faz cubas, barris, tinas, pipas, etc.
Tapurus (p. 95) - os bichos que comem as frutas.
Xeixeiro (p. 64) - adulador, pateta.
...