A Mônada Viajante
Por: Vera Fogaça • 19/6/2018 • Ensaio • 2.127 Palavras (9 Páginas) • 246 Visualizações
A Mônada Viajante[1]
(anaizagaspar@gmail.com.br)
Sou Anaiza, alguém que tem um pé na ciência tradicional, pós graduada na França em Inteligência Competitiva o que me levou a ver de perto o mundo dos cientistas, e o outro pé na cosmogênese hindu pelo estudo dos vedas enquanto membro da Sociedade Teosófica no Brasil. Proponho-me a construir uma ponte entre os dois mundos para comprovar a base científica da fraternidade universal e a nossa identidade compartilhada no Atman - o eu universal.
Agradeço a oportunidade de estar aqui hoje e aprender com o André e com todos vocês como transitar agora em um novo mundo - o mundo extraordinário do áudio visual com notáveis recursos de narrativas e animação - onde penso criar uma série de divulgação científica, de múltipla plataforma, com documentários permeados de entrevistas com cientistas e sábios, e quem sabe, também com jogos sobre a dança dos elétrons no universo.
O nosso personagem é uma Mônada Viajante, que se desprega como um raio de Atma, do oceano de luz da ideação cósmica dos Vedas, e foi cair no buraco negro da Física Quântica que existe na dimensão do “Zero Absoluto”, como a menor partícula do universo, chamada Graviton na Teoria das Cordas ou o Bosson de Higgs caçado pelo CERN, compondo o cenário a última teoria proposta pela famosa Teoria de Tudo.
A teoria de tudo é o nome daquele filme que fala da vida de Stephen Hawking – o físico inglês condenado aos 20 anos por uma doença terrível a viver apenas 10 anos e está vivendo mais de 40 anos, esperando elaborar a equação que explicaria o início do universo no primeiro milionésimo de segundo do Big Bang.
Sendo apenas uma partícula que traz consigo as propriedades do átomo primoridal, a nossa Mônada Viajante, escapa do Buraco Negro pela radiação de Stephen Hanking, deixando lá sua contraparte, a antipartícula que constitui o duplo matéria e antimatéria. O átomo primordial de um futuro ser surge desse oceano de luz e é constantemente lançado em todo o universo desde o Big Bang no tempo sem fim, e volta sempre fazendo um incontável número de viagens até se tornar um criador de mundos.
Mulaprakriti
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mulaprakriti (em sânscrito: Mula, raiz; Prakriti, natureza) é uma expressão usada pelos estudiosos vedantinos e na Teosofia para designar a raiz da matéria e da natureza. Mulaprakriti, a Substância Primordial, Substância Abstrata, está relacionado com Parabrahman, sendo ambos coeternos.
No Imanifestado, antes do aparecimento do cosmo objetivo, Mulaprakriti permanece latente, sendo o véu que envolve Parabrahman, unido a Ele por meio de Fohat. No período de atividade (Mahamanvantara), por sua vez, Mulaprakriti torna-se o aspecto passivo, negativo, feminino da manifestação, fertilizado pela Ideação Cósmica por meio de Fohat, o Raio divino.
Mulaprakriti é a raiz e substrato da matéria em todos os seus graus, e veículo para todos os fenômenos, sejam físicos, psíquicos ou mentais. Ele é a fonte de onde oAkasha emana.
Não se pode mover um pedaço da antimatéria que ficou presa no buraco negro para afetar o passado, pois no movimento só se afeta o passado da antimatéria em si, isto é, o seu futuro. Mesmo que esta ideia envolva viagens no tempo, não pode ser usada para enviar todas as informações de volta no tempo, pois a matemática do modelo simplesmente não permite isso. E o que é a dimensão “Zero Absoluto”? Na teoria, sabemos que a menor temperatura que se pode alcançar é o chamado “Zero Absoluto”, onde cessa qualquer movimento das partículas.
É o buraco negro de onde vem a radiação Hawking que causa uma lenta “evaporação”, lá onde se pensava ser o fim de tudo, pois a condensação da matéria cósmica atinge o ponto máximo da força de gravidade que tudo atrai e de onde nada escapa, que dá origem ao Pralaya de onde surge também um novo Manvântara dos hindus...Assim, o nosso personagem que escapa lépido e fagueiro, como uma partícula de um par virtual partícula-antipartícula, pela radiação lenta de Hawking é também a Mônada Viajante que se manifesta como o Átomo Primordial na primeira respiração do Manvântara.
Compliquei outra vez? Passei do Nível Macroscópico - Matéria; entrei no Nível Molecular e cheguei ao Nível Atômico - Prótons, nêutrons, e elétrons; indo até o Nível Subatômico - Elétron; Quarks; e Nível das Cordas. Tudo se explica no eterno retorno da Mônada Viajante dos Vedas. Na física quântica o Pralaya dos Vedas ocorre quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares, onde nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos nêutrons consegue manter o núcleo; então a estrela continua a se colapsar, dando origem a uma singularidade no espaço-tempo, conhecida como buraco negro[2], cuja velocidade de escape é maior do que a velocidade da luz.
Agora vamos entrar no maravilhoso mundo da Teoria das Cordas e do famigerado Buraco Negro. Um dos maiores mistérios pendentes na física é como a gravidade está relacionada com as outras forças fundamentais, foi também o sonho de Einsten ao qual ele dedicou os últimos 10 de sua vida e morreu sem ter conseguido desvendar. Na corrente principal da física atual, a Teoria de Tudo poderia unificar todas as interações fundamentais da natureza, consideradas como quatro: gravitação, a força nuclear forte, a força nuclear fraca e a eletromagnética.
Uma teoria, proposta pela primeira vez em 1919, mostrou que, se uma dimensão extra é adicionada ao universo, a gravidade continua a existir nas primeiras quatro dimensões (3 dimensões de espaço e uma de tempo), mas o meio que esse quarto espaço dimensional se curva através da quinta dimensão extra, naturalmente produz as outras forças fundamentais. Mas, por mais estranho que isso possa parecer (e complicadíssimo de entender), tem uma explicação bem simples na verdade. Como não podemos ver ou detectar essa quinta dimensão, foi proposto que a dimensão extra está atrelada a ela mesma, portanto, invisível para nós.
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