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A SOCIOLOGIA URBANA

Por:   •  4/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  687 Palavras (3 Páginas)  •  308 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO-UNIFACEMA

CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

MATÉRIA: SOCIOLOGIA URBANA

KELLEN LARINY DE OLIVEIRA MONTEIRO

RESENHA CRÍTICA

CAXIAS-MA

2018

Garapa (2009) de José Bastos Padilha Neto.

José Bastos Padilha Neto, é um documentarista, roteirista, cineasta e produtor cinematográfico brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro no dia 01 de agosto de 1967. Graduado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica, além de ter estudar Economia Política, Literatura Inglesa e Política Internacional em Oxford, Inglaterra. No ano de em 1999 seu primeiro roteiro produzido foi o documentário para a televisão Os carvoeiros. Sua estreia como diretor de cinema foi no premiado documentário Ônibus 174, de 2002. Seu primeiro longa de ficção foi o sucesso Tropa de Elite, em 2007.

 Padilha disse ainda que o filme foi feito para que o público em geral possa ter uma ideia do impacto que a insegurança alimentar grave tem na vida das pessoas que estão nesta situação. A cana-de-açúcar, assume um papel confuso no documentário: é salvadora quando o caldo quente, bem ou mal, mata temporariamente a fome das crianças; e devastadora quando, destilada, serve de refúgio à embriaguez dos pais de família. José Padilha quis mostrar no filme sobre a dificuldade do dia a dia dessas famílias onde ele focaliza mais na desnutrição das famílias.  

Garapa é o documentário do diretor José Padilha, do qual o tema é a miséria e a fome. A fome mostrada do ponto de vista de quem é devastado por ela, todos os dias. A fome onde é servida em prato raso, representada em poucos grãos os de arroz, feijão e farinha, e muita água adocicada para enganar a fome.

É uma vida de superação, de três mães de família que têm como o propósito de vida providenciar a refeição seguinte dos filhos desnutridos. Um fio de vida sustentado por mamadeiras com açúcar dissolvido em água barrenta, ou seja, suja e quente, para substituir o leite que é inexistente. Uma realidade triste e dolorosa, diferente de qualquer fome urbana. Ao redor de cada ser humano ali retratado, há apenas o abandono.

Os personagens tem em busca de um único objetivo: a sobrevivência. São pessoas sem sonhos ou qualquer tipo de ambição. Vivem entre porcos, moscas e piolhos, na seca em casas de barro, sem água encanada, sem esgoto ou mesmo banheiros sanitários.

Garapa, um documentário quase encomendado sobre a fome no Brasil. Um tema nobre, preocupante e totalmente válido de ser discutido. O documentário é um meio de comunicação, denúncia, protesto. A polêmica está em como fazê-lo. Algumas críticas que li apelam para o fato de que não existem pessoas morrendo de fome no Brasil. Porém, comer algo não significa se alimentar. Subnutridos, a maioria da população enche a barriga de jabá com farinha, ou com uma bebida adocicada que engana a fome: a chamada Garapa. E isso é deprimente até para os menos sensíveis. É um filme triste e marcante para ser pensado depois de assistido, pois relata a verdadeira pobreza que existe no país, é algo que as pessoas fecham seus olhos para não enxergar aquilo, mesmo sabendo que existe, não só no Ceara (o local onde ele escolheu para o filme) mas em todo o Brasil. A pobreza está em vários lugares, no ano que esse filme foi feito, aquelas famílias não recebiam nenhum tipo de auxílio do governo, elas tinham que se virarem para conseguir alimento , e a preocupação das mães era saber o que a família iria comer, principalmente seus filhos, no filme mostra uma mãe indo para a cidade de fortaleza com suas filhas em busca de doações de alimentos, enquanto o seu marido estava em um bar, não se importando com sua família ,o que é algo bastante comum, pois quantas vezes não vimos pessoas batendo na nossa porta em busca de alimentos ? ou pessoas trabalhando ilegalmente ou até mesmo  crianças deixando de estudar para trabalhar, para poder ajudar a sua família, é algo extremamente triste no documentário. Espero que as pessoas ao assistirem o documentário possam se comover e refletir sobre a realidade de vários lugares do Brasil, e começar a dar valor sobre ao que você têm.

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