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APRECIAÇÃO GLOBAL

Por:   •  21/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.195 Palavras (9 Páginas)  •  132 Visualizações

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1. APRECIAÇÃO GLOBAL

O vídeo Bazar trata sobre a moda dos anos 2000, todas as últimas tendências e acontecimentos na sociedade que levaram a moda e ser o que ela é hoje. Após a moda excêntrica dos anos 80, a década seguinte foi marcada pela sobriedade das peças e das combinações, e não diferente, o início do século XXI também foi menos ousado, se comparado a outras décadas. Na verdade, o período foi uma releitura de tudo o que havia se passado anteriormente, mas interpretado e utilizado de uma nova maneira. A moda havia se globalizado, alcançado várias partes do mundo ao mesmo tempo, e se utilizando de influências de várias épocas. Tendências comandam e sempre vão comandar a moda, porém nos anos 2000 ela perde a força que tinha nas décadas anteriores, e a moda passa a ser mais individual.

As pessoas não eram mais caracterizadas por um estilo específico, mas uma combinação de vários estilos, uma composição do look e combinações distintas, uma sobreposição de ideias. A partir dessa mistura de estilos era possível criar o seu próprio estilo, a sua moda, aquele que te define e que você quer usar para determinada ocasião, um estilo próprio que vai te comunicar da maneira que você achar melhor. Desse modo, a moda passou a ser mais individualista, em que cada um tem seu próprio estilo e pode cria-lo da maneira que melhor lhe agradar. As pessoas estão em busca de conforto e satisfação, e não apenas seguindo as tendências do mundo moda. Os anos 2000 podem ser definidos como a década da diversidade e liberdade na moda, a época em que as pessoas querem se descobrir e ser elas mesmas.

O ESTILO

Como a moda individual está em alta, você é o seu próprio editor, sendo capaz de combinar as peças com estilo e passa a ter a liberdade para usar o que você quiser, independente do preço, desde que seja autêntico. A mistura de estilos torna a moda mais divertida, e faz as pessoas de diferenciarem entre elas. É graças a esse poder de experimentação que as pessoas passam a ter, que a moda dos anos 2000 é conhecida pelas infinitas combinações e estilos.

Nessa época o Jeans se tornou um dos principais personagens da moda, presente em calças de cintura baixa, calças boca de sino além de outros modelos, jaquetas, croppeds e acessórios. As minissaias também eram em sua maioria jeans, e era peça obrigatória para aquelas que queria estar de acordo com as tendências do momento. Adereços como boinas, correntes, cintos e gravatas passam a compor os looks de diferentes maneiras, assim como os saltos plataforma e as botas de cano alto se tornaram presentes nas combinações. Os boleros foram produzidos numa grande variedade de tecidos, e dessa forma compunham looks com propostas diferentes para diversas ocasiões.

Combinações inesperadas, como a sobreposição de vestidos com calças, era uma tendência comum nos anos 90, que teve continuidade nos anos 2000. Muitas vezes a “Democracia da Moda” também pode ser mal interpretada, existem aqueles que exageram nas misturas e fazem uma má utilização do novo conceito e por consequência se tornam um clichê fashion, como alguém que faz muito esforço para ser notado.

CRISE / CONSUMO

A moda e a economia estão sempre fortemente relacionadas. Em tempos de crise o consumismo acaba em baixa, e nesse cenário de transformações e crises a moda se desenvolve como pode. Passam a ser valorizadas peças baratas, analisando o preço, a qualidade e a durabilidade (no sentindo fashion). As pessoas buscam por peças mais clássicas, que não percam o valor fashion tão rápido, roupas muito marcantes começam a perder espaço para peças mais clássicas, que não sejam sazonais. O look vintage e comprado em brechó volta a ter valor, mesmo para quem pode comprar em marcas renomadas. É nesse mesmo momento que as grifes começam a perder poder, mesmo aqueles com maior poder aquisitivo pensam duas vezes antes de comprarem em marcas caras, devido à grande oferta de roupas baratas e ao mesmo tempo com muito estilo. Ter dinheiro não é mais sinônimo de ter estilo, pois agora tudo depende da combinação feita por você, as peças por si só acabam não tendo tanta importância.

Outra solução encontrada pela moda nos tempos de crise foi o DIY, ou o “Faça Você Mesmo”, o ato de transformar peças de roupas em outras coisas. É uma solução barata de transformar roupas velhas que não eram mais usadas por peças novas, como pegar uma calça jeans que já estava fora de moda e transformá-la em um short, adicionar alguns detalhes e então adquirir uma nova peça sem nenhum custo.

FAST FASHION

Nos anos 2000 surge um novo conceito, o Fast Fashion. Atendendo aos pedidos da sociedade que está cada vez mais acelerada sempre em busca de novidades, a moda teve que se adequar e se tornar mais rápida, imediata e instantânea. Com a desvalorização de lojas caras, a sociedade começa a entender que nós não vestimos mais nomes de marcas, e o que realmente importa é a valorização do preço combinado com o estilo do modelito, estamos em busca de peças baratas e legais. Devido a agilidade das mudanças que ocorrem no mundo fashion, as peças perdem seu valor mais rapidamente, portanto quanto mais de acordo com a tendência for tal roupa, mais rápido ela perdera o teor fashion. Por esse motivo procuramos sempre pagar barato por aquelas peças que sabemos que tem um prazo de validade definido e uma durabilidade mais curta.

Lojas como Zara, TopShop, H&M e muitas outras dão cara ao novo conceito, e são essas grandes cadeias que agora ditam a moda no mundo. São elas que criam peças com as tendências do momento e por um preço acessível a todos. Se tornou mais fácil achar roupas baratas e com estilo. Com uma grande quantidade de funcionários e fábricas, essas lojas produzem volumes muito maiores do que outras marcas, e conseguem sempre renovar as vitrines, mantendo um ar de ultima tendência nas coleções. Trabalham ao redor do globo, com funcionários em busca das mais novas tendências, para que sejam implantados o mais rápido o possível em suas lojas, num prazo em torno de 15 dias, enquanto outras marcas levam

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