ARTIGO CIENTIFICO FORMATO ARQUIVO CIENTÍFICO

Design de Pallets com sustentabilidade e economia: um estudo de caso sobre o que os alunos do primeiro período do curso de Design da UFPE – campus CAA – pensam em relação a móveis criados a partir de pallets que iam ser jogados no lixo.

ELAYNE ANNY VELEZ SILVA

Resumo

Palavras Chaves: Design de Produto; Design; Sustentabilidade; Contabilidade e Economia; Móveis Planejados. Pallets.

Sumário

Capítulo I

1. Introdução

1. Objetivos

1. Geral
2. Específico

1. Justificativa

Referências Bibliográficas 

CAPITULO I

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, o mundo iniciou o pensamento em sustentabilidade para o desenvolvimento, porém esse desenvolvimento não deve interferir na vida do planeta, ou seja, seja sustentável. Todavia, a medida que avançamos em conhecimento com desenvolvimento de novas técnicas e produtos, mais poluímos o meio em que vivemos.

Peltier (2009, p. 12) demonstra que “em menos de um século, a embalagem gerou mais lixo doméstico do que toda a humanidade havia produzido até então.” Isso significa que, estamos poluindo nosso planeta cada vez mais, sejam com embalagens, seja com descarte de materiais vindos da própria natureza ou até com a combinação dos dois, onde o próprio descarte é realizado de maneira divergente da, dita por muitos, como a correta.

Sendo assim, vários móveis podem ser criados a partir de produtos descartados no lixo. Sejam eles remodelados, ou até refabricados. Como é o caso de móveis feitos com pallets que seriam descartados no lixo. Se eles não fossem fabricados, seriam preciso cortar inúmeras árvores da própria natureza para poder fabricar móveis de madeira tidas como “boas” mas que na realidade causam desmatamento, aumentando, assim, os problemas ambientais em diversos níveis.

Segundo PELTIER (2009, P. 34):

A exploração de florestas em busca da madeira (...) estão na base das diferentes etapas de beneficiamento dos materiais. (...) Ora, o peso relativo de cada solução influi diretamente na capacidade das indústrias aprimorarem a gestão de recursos.

Tendo como base esse ponto de vista, podemos dar nossa contribuição, melhorar o meio ambiente, e, ainda, decorar nossos ambientes com estilo rústico e diferencial, mostrando que, além de sermos capazes, podemos transformar e melhorar o mundo com nossas próprias mãos, favorecendo o nosso lado criativo, sensível e de impacto para muitas pessoas.

No primeiro capítulo serão mostrados os objetivos analisados, a problemática encontrada e o motivo pelo qual essa pesquisa se justifica. No segundo capitulo, será realizado um breve levantamento bibliográfico para o entendimento da fabricação de móveis no último século e como isso nos influência. No capítulo terceiro, mostrará como será desenvolvida a coleta de dados, junto com a metodologia apresentada e os dados já analisados em gráficos. E, por fim, as considerações finais e os passos futuros. Assim, este trabalho tem o objetivo de responder a seguinte problemática: Como os discentes que ingressa na UFPE – Campos CAA – veem a fabricação de móveis a partir de pallets para utilizar em uma casa residencial?

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Geral

Analisar o que os alunos do primeiro período do curso de Design da UFPE – Campos CAA – pensam em relação a móveis criados a partir de pallets que seriam descartados no lixo.

1.1.2 Específico

Verificar como os móveis de residências tem custo elevado.

Saber o que os alunos do primeiro período de Design pensam em relação a confecção desses móveis.

Analisar gráficos mostrando os resultados obtidos através de questionários.

1.2 JUSTIFICATIVA

De acordo com Sudjic (2010, p. 5), afirma que:

Nunca possuímos tantas coisas como hoje, mesmo que as utilizemos cada vez menos. As casas em que passamos tão pouco tempo são repletas de objetos. (...) São os nossos brinquedos: consolos às pressões incessantes por conseguir o dinheiro para compra-los, e que, em nossa busca deles nos infantilizam.

Hoje, o mundo vive a “ditadura do consumo”. Se tem os objetos do momento, “você é o cara” e está na moda. Dessa forma, o indivíduo passa a ser manipulado pela sociedade. Entretanto, não podemos generalizar, pois, há pessoas conscientes. O autor Sudjc (2010) explicou, que estamos tão fissurados em conseguir uma nova forma para obter o produto do momento, que não estamos vendo como estamos nos desgastando para que isso aconteça. Não estamos destruindo só meio ambiente em que vivemos, estamos nos destruindo e isso está se tornando a coisa mais normal da vida.