Analise Formal Da Imagem: O Julgamento De Páris
Trabalho Universitário: Analise Formal Da Imagem: O Julgamento De Páris. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ze_cabelo • 15/5/2013 • 1.289 Palavras (6 Páginas) • 1.726 Visualizações
Arquitetura e Urbanismo, NB1
Analise Formal da Imagem
Obra: O Julgamento de Páris
Artista: Lucas Cranach
Data de execução: 1528
Tamanho: 101.9 x 71.1 cm
Materiais utilizados e técnica: Óleo sobre Madeira
Lugar de exposição: Metropolitan Museum of Art, New York
Descrição da obra: No primeiro plano e centro da imagem temos Hermes, ao seu lado as deusas Hera, Atena e Afrodite, em maior destaque com cores mais claras, sentado no chão Páris e seu cavalo em menor destaque ao lado da árvore. Em um segundo plano temos uma cidade, possivelmente Tróia a beira do mar e outra cidade em cima de um rochedo que provavelmente esta representando o Olímpio. Temos também em um plano intermediário uma nuvem negra com um cupido.
Se tratando de uma obra do renascimento clássico, o pintor busca um realismo de representação através da utilização de proporções bem próximas da realidade, embora possam notar algumas falhas como o tamanho do cavalo e uma leve sensação de deformação no pescoço de uma das deusas.
A utilização da perspectiva também é presente na obra, pois temos uma cidade ao fundo bem pequena, demonstrando assim a distancia que as personagens se encontram dela. O pintor também faz utilização de planos para representar profundidade, a posição de Páris na diagonal, por exemplo, as deusas que se sobrepõem, demonstrando que uma esta mais a diante e outra mais ao fundo, assim como ocorre com a posição de Hermes. Os traços do pinor são bem realistas e representa bem a realidade como ela é, assim como o detalhamento das plantas e da paisagem ao fundo.
O pintor faz uso dos signos miméticos para aumentar o realismo da representação, a obra nos da uma sensação de movimento e vida dos elementos representados.
O tema é mitológico, traz a o mito chamado “O Julgamento de Páris”, mito este que viria a causar a Guerra de Tróia. No mito, Éris, deusa da discórdia, irritada por ter sido excluída do banquete de celebração do casamento de Peleu e Tétis, envia até este banquete uma maçã dourada, na qual carregava a mensagem “Para a mais bela”. Zeus incapaz de fazer tal julgamento atribui esta tarefa a Páris, principe de Tróia, que deve escolher entre Hera, Atena e Afrodite. Cada uma das três deusas junto com Hermes, menssageiro dos deuses, aparecem para Páris, cada uma prometendo algo em troca de ser a escolhida: Hera promete o trono da Europa e da Ásia, Atena promete-lhe sabedoria e Afrodite o amor da mais bela mulher.
A escolhida então é Afrodite e mais tarde Páris teria Helena como sua amante, ocasionando assim a “Guerra de Tróia”.
Conclusão.
A obra é um exemplar do Renascimento Clássico, busca o realismo de representação e trata assuntos mitológicos da época, também contando parte da historia por representar a cidade de Tróia e o mito sobre a cauda da guerra.
Arquitetura e Urbanismo, NB1
Victor José Villaverde Custodio
Relatório de visita
Exposição Papéis Brasileiros, gravura 1910 – 2008 / Coleção MASP
A mostra apresenta gravuras de diversos artistas brasileiros e estrangeiros que vieram para o Brasil, e que utilizam dês das mais tradicionais técnicas de gravura (Xilogravura, linóleo, metal e litografia), até as técnicas mais modernas (impressão digital, Xerox).
A exposição é dividida em três movimentos; a figuração, que busca mostrar o belo oculto na natureza ou na realidade das coisas de acordo com a “síntese interior” do artista, e trás dês de formas mais simples e realistas de representar a visão do artista até formas mais complexas, mas sempre por meio de traços visíveis do que seta sendo representado; a abstração, que ao contrario do anterior se libera da necessidade de representar o mundo exterior, e se fixa na representação de uma beleza mais oculta, utilizando composições que buscam representar algo revelado ou criado do interior do artista; e por ultimo a nova figuração, que passa a utilizar novas técnicas de gravura como a impressão digital, ou combinando técnicas mais tradicionais, porem agora recuperando o valor da representação do ícone, mas ainda visando à própria arte antes de apontar para a realidade interior, tornando assim a “síntese seletiva interior” ainda mais complexa.
Olhando para as obras expostas, e após entender os conceitos dos movimentos, foi muito fácil ver como é evidente as características de cada uma.
No primeiro movimento pude verificar pontos de vistas bem diferentes de cada artista enxergar a realidade, alguns a mostram quase como vemos em uma foto, como a obra de Alfredo Volpi – Borrasca s/d; e a de Tarcila do Amaral – Sem titulo 1972, até formas mais particulares, como as obras
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