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Anhanguera artes

Por:   •  18/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.729 Palavras (15 Páginas)  •  196 Visualizações

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O presente trabalho é sobre arte, Criatividade e Recriação onde tem por objetivo expor os registros reflexivos a partir desse processo de produção. O trabalho é um procedimento metodológico que através de um conjunto de etapas que favorecerá a aprendizagem e nosso conhecimento.

Este relatório vulga entender o papel da arte e da recreação no desenvolvimento das potencialidades criativas da criança, especialmente, por meio das suas próprias memórias de formação. Discutiremos, a partir das narrativas do grupo, os conceitos de Arte e Educação que permearam a formação inicial dos alunos da equipe, em contraponto com as tendências atuais. Refletindo sobre processos que levem à educação pela arte, pelo lúdico e pela recreação.

 

Relatos sobre arte, criatividade e recreação

          A aluna Caroline Fuyumi Wada, faz uma ênfase sobre o período em que esteve na pré-escola. Relata que nas aulas de artes a professora sempre contava lendas e historinhas para depois recreávamos em forma de teatro ou em forma de boneco que fazíamos de papel cartolina, o que mais me marcou foi quando fizemos o teatro da historinha da “A roupa do rei” que conta sobre um rei muito vaidoso e por causa da sua vaidade foi enganada por vigaristas, outra recriação que me lembro de foi do dia das crianças que e representado por Koinobori: a carpa é peixe cheio de energia, força e persistência, pois nada contra a correnteza para desovar. Segundo a lenda, uma carpa nadou contra a cachoeira e ao chegar ao topo, transformou-se em dragão.

          Ao citar suas recordações, uma das alunas diz que para ela a pré-escola dos anos 90 se comparada aos dias de hoje, não houve muitas mudanças em suas rotinas. Em sua sala de aula havia cartazes com os numerais e o alfabeto exposto pelas paredes. A divisão da turma era distribuída em cantinhos e cada cantinho, tinha umas atividades diferentes, utilizávamos massinha de modelar, colagem de palitos de sorvete, jogos direcionados pra idade e cantinho da fantasia onde o aluno usava a sua criatividade.

          Na hora da merenda a professora formava a fila, cantavam a cantiga da merenda. Após a refeição os pequenos iam escovar os dentes e em seguida retornavam para a sala. Para irem ao parquinho brincar também tínhamos que cantar uma musiquinha e no momento das brincadeiras, as professoras ficavam observando a interação dos alunos, a turma era bem ativa.

          Hoje, como acadêmica, observo durante o período dos estágios, que nos dias atuais a pré-escola tem se renovado, no passado as crianças não eram tão estimuladas pra alfabetização, agora já sabem formar palavras, reconhecem o alfabeto, fazem até continhas. As educadoras de hoje estimulam mais, trocam mais informações, respeitam à cultura de seus alunos.

          Ao recordar o período em que frequentamos a pré-escola, relembramos fatos que certamente influenciaram para que tivéssemos bom desempenho no desenvolvimento das atividades que nos eram proporcionadas. Nos relatos contados por participantes do grupo, notou-se que as experiências foram diversificadas, cada um contou um pouco de como esse período influenciou em suas vidas. Para uns a fase de adaptação foi difícil, por ser tudo novo a criança se limita, sente-se intimidada e receosa por estar num ambiente diferente do qual ela está acostumada e repleto de novidades. Mas em outro caso foi tranquilo, a criança aceitou com naturalidade e logo se enturmou com os demais coleguinhas. As escolas eram diferentes, e ao trocarmos ideias percebemos que dentre elas haviam propostas parecidas.

          O ambiente escolar era bem planejado, as salas eram espaçosas, nas paredes havia cartazes e neles ficavam expostas as atividades que o professor, juntamente com o aluno desenvolvia na sala de aula. No relato de uma pessoa do grupo, ela conta que na cidade dela num dos estados do nordeste havia apenas uma única escola destinada à educação infantil, mas, lembra mais dos momentos das brincadeiras e de atividades em que praticavam colagens, desenhos e pinturas. Contou que na sala havia mesinhas coloridas e que nelas os alunos se dividiam em grupo de quatro.

          É importante que o profissional disponha de todos os recursos possíveis, cabe ao professor levar para sala de aula boas propostas, ensino de qualidade com dinâmica e interação favorável a forma de aprendizagem e estimulante para que a criança queira aprender cada vez mais. Atividades com massinhas, guache, palitos de sorvetes ou fósforos, existem uma infinidade de objetos que podem ser utilizados para que a criança desenvolva sua arte, seja no papel, ou fazendo um boneco de massinha. Numa simples brincadeira amarelinha, a criança desenvolve a coordenação motora, exercitando o corpo, através dos movimentos corporais, a mente, pois cada passo deve ser devidamente calculado para que se permaneça na brincadeira.  Este tipo de atividade intensifica a coordenação motora e através dessas variações a criança passa a perceber as diferenças de um objeto para o outro, uma pintura com textura ou sem, que ao misturarem as tintas ela irá obter uma nova cor, que ela pode fazer uma casinha com palitos, seja ele de fósforos, sorvete, etc.

          Acreditamos que estas experiências vividas na pré-escola contribuem para o desenvolvimento da expressividade do corpo e da mente, por sua vez aumenta a capacidade de criação dos alunos, porque foi trabalhada sua intelectualidade, com isso a criança passa a transmitir mais os seus pensamentos, através da comunicação, cooperação, desta maneira fica fácil a interação entre o professor e o aluno

          É na infância que ocorre a fase das descobertas e ao frequentar a educação infantil, a criança passa ter seu primeiro contato com a linguagem da arte, portanto, o professore deve estar atento para perceber e trabalhar, os conhecimentos e a criatividade que elas trazem para a sala de aula é importante compreender e estimular a elas o ato de explorarem, pesquisarem e criarem coisas novas. O que realmente importa quando somos crianças, são as brincadeiras, com elas também aprendemos, é curioso esperar pelo inesperado, estar envolvida com o lúdico e com a possibilidade de sonhar, pois assim ela aprende se sentindo mais realizada e segura com relação à aprendizagem. Temos que subsidiar a arte como construção do conhecimento sensível da criança, e quando colocada em prática, amplia as visões sobre o mundo. 

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