Análise Do Filme Erin Brockovich, Uma Mulher De Talento

Análise Do Filme Erin Brockovich, Uma Mulher De Talento.

O filme Erin Brockovich, uma mulher de talento (USA, 2000) é baseado em uma historia real e conta a historia de uma mulher persistente e determinada que por meio de sua linguagem convincente fez com que o julgamento contra uma empresa poluente, fosse favorável aos cerca de seiscentos moradores atingidos. Inicialmente a linguagem usada pela protagonista é informal, carregada de gírias e palavrões, mas quando se depara com a injustiça sofrida pela população e toma iniciativa de representá-los e defendê-los, sua linguagem se torna persuasiva e convincente. Erin usa seus atributos físicos para coletar informações importantes sobre o caso e formalizar assim uma ação contra a empresa. Enfrentando preconceitos, usou gestos, olhares, determinação e o modo ousado de se vestir para ter as vítimas do seu lado.

É de extrema importância o uso da linguagem não verbal na comunicação, a linguagem corporal deve ficar de acordo com a linguagem verbal, transmitindo as idéias com convicção por meio dos gestos e olhares. A linguagem do vestuário deve ser observada atentamente pelos operadores do Direito, já que devem transmitir confiança e seriedade aos clientes. Roupas formais, palavras compreensíveis e a disposição para escutar e entender a historia narrada pelo cliente são de extremo valor na hora de escolher um advogado. A linguagem representa o pensamento e é fundamental nas relações sociais. Outro ponto importante na hora de conquistar o ouvinte é o bom uso da retórica, que é a arte de falar bem por meio da oratória. Para persuadir quem nos escuta é preciso usar uma comunicação agradável, de acordo com o tipo de ouvinte, usar empatia, apelar para o lado emocional de cada um, evitar criticar e condenar. Atualmente, o uso da força para o convencimento do outro está quase extinto, pois a cooperação é obtida principalmente pelo poder da oratória.

“O Elemento persuasivo está colado ao discurso como à pele ao corpo.” (CITELLI, 2000, p.6)

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