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Arrow - 1ª Temporada | Crítica | OmeleTV

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Por:   •  19/5/2013  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  295 Visualizações

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A primeira temporada de Arrow tinha diversos motivos para dar errado, mas mostrou que aprendeu com os erros de Smallville, redefinindo o gênero de super-heróis na TV.

Arrow é inspirada nos quadrinhos The Longbow Hunters, Green Arrow: Year One e Green Arrow (2001-2007), além de uma clara influência pela trilogia do Batman de Christopher Nolan. O investimento em uma narrativa realista e sombria definiu o desafio mais importante para os produtores de Arrow: transformar personagens do Universo DC em personagens que se encaixam em um universo sem poderes.

Diante deste desafio, a série apostou em um mundo completamente novo, com novos conflitos, personagens e tramas adequadas para TV. O objetivo nunca foi transpor as histórias da DC integralmente para a telinha, o que pode ter desagradado alguns fãs, mas o domínio dos rumos da história de Starling City (sim, não é Star City) deu aos criadores de Arrow uma arma poderosa.

A trama

A história é simples. Oliver Queen (Stephen Amell), o playboy já conhecido por fãs dos quadrinhos, sofre um acidente de barco e passa cinco anos em uma ilha, aparentemente morto. Depois desse período, consegue retornar para sua cidade e traz consigo uma nova identidade e habilidades. Em Starling City, encontra familiares, amigos e uma série de conflitos que irão desenvolver seu lado anti-herói, que age no submundo da cidade para fazer o bem, ou, melhor dizendo, para cumprir o último desejo de seu pai e alimentar seu próprio desejo de vingança.

Nesse contexto, a única exigência feita pelo The CW, canal que exibe a série nos EUA, foi uma narrativa com elementos de drama familiar, adequada ao seu público. Sendo assim, Arrow pegou o barco lançado por Nikita, que uniu roteiro de ação com drama, e criou o panorama perfeito para desenvolver-se em seu ambiente televisivo.

Ao longo da primeira temporada os personagens que protagonizaram este drama foram desenvolvidos de forma satisfatória, coerente e até acelerada. Isso porque algumas tramas, como a de Tommy Merlyn, poderiam durar temporadas a fio, em cozimento brando para funcionar como uma carta na manga - algo que acontece em diversos programas do mesmo segmento. Entretanto, os roteiristas mostraram que possuem domínio da história e, ao contrário de Smallville, não desgastaram a audiência arrastando-se. Desenvolveram personagens, criaram expectativas e lhes deram destinos completamente diferentes do esperado.

Ligação com os quadrinhos

Esse aspecto surpresa no texto da série é seu grande trunfo. Você pode saber as referências dos quadrinhos, ter uma leve noção do que poderá acontecer, mas será surpreendido quando menos esperar. Outro aspecto positivo são as referências aos quadrinhos, que brotaram das mais diversas formas. Nomes de quadrinistas famosos em ruas, empresas e personagens; easter eggs em muros, roupas e cartazes; personagens do mundo da sétima arte completamente repaginados. Em 23 episódios, Arrow criou um arsenal de boas referências e um universo expandido. Paralelamente à trama televisiva são publicados semanalmente os quadrinhos oficiais da série, disponibilizados no site da DC, que explicam elementos da história que não couberam na TV, origens de personagens e aventuras aleatórias. Arrow também aprendeu com

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