Arte
Resenha: Arte. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tacylacamara • 2/11/2014 • Resenha • 532 Palavras (3 Páginas) • 198 Visualizações
significando técnica e/ou habilidade) pode ser entendida como a atividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens[1] , tais como: arquitetura, escultura, pintura, escrita, música, dança e cinema, em suas variadas combinações.[2] O processo criativo se dá a partir da percepção com o intuito de expressar emoções e ideias, objetivando um significado único e diferente para cada obra.[3]
Definição
Formas, gêneros, técnicas
Periodização
Historiografia da arte
Crítica de arte
Sociologia da arte
Psicologia da se iniciou logo cedo, apesar de seu pai ter a pintura como um hobbie. A garota não demonstrava preferência alguma pela arte como uma profissão.
Ela cursou, entre os anos de 1922 e 1925, a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México, aí se dedicando ao aprendizado do desenho e da modelagem. Ao completar 18 anos a futura artista desenvolveu noções de gravura com o professor Fernando Fernandez.
A partir de um evento trágico, no qual o bonde em que se encontrava colidiu com um trem, ela fica imobilizada em uma cama, após diversas intervenções cirúrgicas, depois de ter a coluna fraturada e a parte genital seriamente atingida. Este acidente a marca definitivamente.
Além de ter que trajar inúmeros coletes ortopédicos, muitos deles retratados em sua obra, Frida passa a se dedicar à pintura no leito em que se recupera, talvez até mesmo para não enlouquecer e, ao mesmo tempo, para expressar sua dor. O pai lhe disponibiliza as tintas necessárias e um cavalete apropriado a sua cama.
Frida conhece seu futuro marido, Diego Rivera, um dos maiores pintores do México, ao ingressar no Partido Comunista, em 1928. Ele incentiva sua produção artística e suas próprias pinturas a inspiram, levando-a a adotar um espectro de cores mais extenso e singelo, considerado estritamente natural pelos críticos.
A obra de Frida, que basicamente reflete sua vivência individual, tem algo de quimérico e onírico, o que induz muitos estudiosos a enquadrarem sua produção artística no movimento surreal, o que se revela um equívoco. Os surrealistas se preocupavam em representar a esfera do inconsciente, das dimensões ocultas, da irrealidade, enquanto a artista se empenhava em retratar suas experiências concretas, principalmente as mais dolorosas.
Não é difícil encontrar em sua arte temas ligados ao sofrimento provocado pelo acidente, bem como os episódios em que ela abortou, o intenso desejo de ser mãe, que nunca se tornou realidade, as inúmeras estadias nos hospitais, entre outros eventos trágicos que marcaram sua existência. A visão fantástica, onipresente em sua pintura, está integralmente vinculada a sua consistente passagem pela vida.
Pode-se afirmar que sua arte é, de certa forma, uma biografia da artista. É quase impossível a quem contempla esta obra singular não ser capturado por ela, envolvido até a medula. Quem imaginar que sua fragilidade orgânica corresponde ao estado de sua alma, está profundamente enganado, pois ela clama com intensidade pela autonomia
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