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Arte Contemporânea

Por:   •  22/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.776 Palavras (8 Páginas)  •  172 Visualizações

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UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS

Arquitetura e Urbanismo

Aluno: Ivã de Araújo Oliveira Junior

Professora: Grace Franco

ARANHA, M.L.A; MARTINS, M.H.P. Filosofando: Introdução à filosofia. 2ª Ed. São Paulo: Moderna, 1995.

CAP 36 - CRIATIVIDADE

  1. Conceitos: o uso vulgar, a definição do dicionário, o uso em psicologia

Geralmente as pessoas criativas são conhecidas dessa forma por possuírem alguma habilidade que a maioria das pessoas não possuem. A criatividade se forma a partir de um sujeito criador, ou seja, uma pessoa que tem a capacidade de produzir algo que não existia anteriormente.

  1. Critérios de determinação da criatividade

Podemos dizer que tudo o que é criativo é novo, mas nem tudo o que é novo é criativo. A inovação surge do reaproveitamento do conhecimento existente, que revela semelhanças entre fatos já conhecidos.

Um ato, ideia ou produto é criativo, quando é novo, adequado e amplo.

  1. Criatividade como capacidade humana

Conclui-se então que a criatividade é uma capacidade humana que não fica confinada apenas nas artes, mas sim que ela se faz necessária em todas as atividades que os seres humanos possam exercer na vida.

A imaginação

O texto cita que o trabalho do cientista assim como o trabalho do artista exigem uma capacidade de explorar novas possibilidades, ou seja, de poder visualizar além das barreiras, em vez de se basearem no que já existe. Para isso, é necessário a imaginação.

A inspiração

A inspiração é exatamente o resultado de uma fusão de ideias que ficam acumulado em nosso subconsciente. É na hora em que a imaginação entra em campo pra nos propor todas as ideias possíveis. Nesse caso, tanto o artista quanto o cientista trabalham constantemente a inspiração.

  1. Desenvolvimento e repressão da criatividade

A criatividade pode ser desenvolvida ou reprimida pelos indivíduos. Ela é desenvolvida quando o ambiente possa lhe oferecer condições para o exercício do estímulo da imaginação.

Por outro lado, a repressão ocorre quando essas condições não são oferecidas, o indivíduo não quer correr riscos ou prefere continuar na zona repetitiva de conforto.

Portanto, a criatividade não pode ser encarada como um dom que poucas pessoas podem possuir, e sim, como uma habilidade que pode ser desenvolvida ou reprimida, dependendo do interesse de cada um.

CAP 37 - ESTÉTICA: INTRODUÇÃO CONCEITUAL

  1. Conceituação: no uso vulgar, em artes, em filosofia

A palavra estética pode assumir diversos significados. Pode ser usada tanto como um adjetivo (qualidade, algo belo), quanto como um substantivo (conjunto de características que a arte pode assumir ao longo do tempo). Isso também pode ser chamado de estilo.

  1. Etimologia da palavra estética

A palavra estética tem origem grega, e significa “faculdade de sentir”, o que nos faz perceber que ela está inteiramente ligada ao sentimento, podendo assim, facilitar a nossa compreensão acerca da relação estética com a percepção artística.

  1. O belo e o feio: a questão do gosto

Os filósofos tentaram fundamentar a objetividade da arte e da beleza, tornando-as um ideal universal. Por outro lado, temos filósofos que defendem a questão do belo está nos olhos de cada um, ou seja, o velho dito “gosto não se discute”. O princípio da estética é, portanto, o sentimento do sujeito, e não o conceito do objeto.

Atualmente, o belo é considerado como uma qualidade de algum objeto que nos são dados à percepção, não havendo mais aquele ideal único no qual julgávamos todas as obras.

Por princípio, o feio não pode ser parte da arte. Mas no momento em que a arte rompe com o ideal em que deveria representar o real, ela passa a ser avaliada de acordo com sua capacidade de se expressar ao sentimento.

  1. A recepção estética

A obra de arte ao ser avaliada requer uma recepção estética justa, fazendo com que o espectador entre no seu mundo, fazendo dela uma boa avaliação.

Dessa forma, o espectador saberá interpretar através dos significados contidos na obra. Outros, perceberão outros significados.

CAP 38 - ARTE COMO FORMA DE PENSAMENTO

  1. Arte é conhecimento intuitivo do mundo

O entendimento do mundo pode se dar também através da intuição, que não fala à razão, mas ao sentimento e à imaginação. Se o artista depositar significados ao mundo através de sua obra, o espectador lê esses significados através de sua intuição.

O papel da imaginação na arte

A imaginação faz o papel de mediadora entre o já vivido e o pensado, estimulando nosso pensamento com a síntese criativa formada.

Arte e sentimento

Ao apreciarmos uma obra, não é o sentimento da obra que é despertado, e sim, o sentimento de um mundo que se abre aos seus milhões de significados possíveis.

Podemos então diferenciar o sentimento (reação de reconhecimento de certas estruturas do mundo) da emoção (maneira de lidar com o sentimento).

  1. A educação em arte

Quanto maior for nosso contato com as obras de arte, melhor. Só assim podemos refinar nossa sensibilidade para as sutilezas de cada obra. Em seguida, é preciso aprender a senti-las, pra só depois chegarmos ao nível da recepção crítica.

CAP 39 - FUNÇÕES DA ARTE

As obras de arte nem sempre tiveram a mesma função. Podemos então distinguir três principais funções para a arte.

  1. Função Pragmática ou Utilitária

Nessa função, a arte serve para alcançar fins não artísticos. O texto cita o exemplo da Idade Média. Nesse caso a arte serviu para ensinar os preceitos da Igreja Católica, já que nesse período boa parte da população era analfabeta.

  1. Função Naturalista

Se refere diretamente ao conteúdo da obra. Encara a obra de arte como um espelho que reflete a realidade e nos remete diretamente a ela.

  1. Função Formalista

Preocupa-se com a forma de apresentação da obra, o que contribui para o significado da obra de arte. Há uma valorização da estética como um momento em que temos uma consciência intensificada do mundo.

CAP 40 – O SIGNIFICADO DA ARTE

Damos o nome de Leitura, os diversos significados que atribuímos ao mundo constantemente.

  1. A especificidade da informação estética

A informação estética não é necessariamente logica, nem precisa de ampla circulação, ou seja, se um considerável número de pessoas não tiver acesso a ela, seus valores serão mantidos. Vale ressaltar também que a informação estética não é esgotável, isto é, pode ser lida várias vezes, por diferentes pessoas ou em diferentes épocas.

  1. Forma

A função poética: a transgressão do código

A função poética se destaca pela sua forma de estruturação e de composição da mensagem. Pode estar presente em qualquer tipo de obra de arte.

Quando o código é utilizado de maneira incomum, a forma de apresentação da mensagem chama atenção pela sua força poética, o que fica bastante claro na poesia. O rompimento do código é uma característica própria da arte, nenhum código artístico pode ser inflexível, ou então não seria arte.

O papel das Vanguardas artísticas

No campo das artes não se pode falar em progresso, pois dá uma ideia de melhoria e ultrapassagem, o que não pode haver no mundo artístico. Os artistas de vanguarda são os primeiros a perceber essa questão, respondendo-a antes da sociedade perceber, trabalhando a linguagem e a forma sensível de suas obras.

  1. O conteúdo

A interpretação da obra de arte se dá em vários níveis. O primeiro é o sentimento. O segundo nível se dá através do pensar e envolve análise cuidadosa da obra, ou seja, em primeiro lugar, fazemos um levantamento da obra, em termos descritivos, pra em seguida descrever a obra em nível denotativo. Finalmente, levantamos os significados conotativos de cada signo.

CAP 41 – CONCEPÇÕES ESTÉTICAS

O conceito de belo é histórico. Cada época e cultura tem seu padrão de beleza próprio.

  1. O naturalismo grego

Conceito de naturalismo

O naturalismo pode ser definido como a ambição de colocar ao observador uma semelhança convincente sobre a realidade. Dentro da atitude naturalista, podemos distinguir algumas variações, dentre elas o realismo e o idealismo.

O realismo mostra tudo exatamente como é, já o idealismo retrata o mundo nas suas condições mais favoráveis.

Naturalismo na arte grega

Na Grécia antiga não havia o ideal de artista que existe nos dias de hoje, ou seja, o profissional que trabalhava com arte era considerado um trabalhador manual, do mesmo nível do agricultor, carpinteiro, etc.

Nesse período foram desenvolvidas técnicas que procuravam reproduzir a aparência visível das coisas. Para Aristóteles, a arte imita a natureza, ou seja, se englobava todos os ofícios manuais, passava da agricultura ao que chamamos de belas artes.

  1. A estética medieval e a estilização

Na Europa ocidental, durante a Idade Média não houve grandes interesses pelas artes, porque poderia prejudicar o fortalecimento da religião.

No entanto, considerando que grande parte da população feudal era analfabeta, a igreja utilizava as artes como forma de veículo de informações da religião para essa população, ensinando-lhes o temor do julgamento final e das penas do inferno. Para isso, a postura naturalista foi deixada de lado.

Santo Agostinho

Para ele, o conceito de beleza pressupõe um conceito anterior da ordem ideal por iluminação divina, fundamentando a objetividade do julgamento da beleza.

Santo Tomás de Aquino

Coube a ele, retomar o pensamento de Aristóteles, recuperando o mundo sensível que estava sendo considerado como fonte de pecado durante a Idade Média.

  1. O Naturalismo Renascentista

O Renascimento artístico dignificou o trabalho do artista, elevando-o à condição de trabalho intelectual. Assim, as artes vão buscar um naturalismo crescente, incorporando a perspectiva científica, a teoria matemática das proporções, as conquistas da astronomia, da botânica, da fisiologia e da anatomia.

  1. Iluminismo e academicismo: a estética normativa

A busca pela clareza conceitual, do rigor dedutivo e da certeza intuitiva dos princípios básicos invadiu o campo da teoria da arte. Assim, o racionalismo estético tentou estabelecer normas sólidas para o fazer artístico.

Posteriormente, esses princípios foram reduzidos a um sistema, dando origem ao academismo, ou seja, ao classicismo ensinado nas academias de arte, estrangulando a atitude naturalista na arte, abrindo espaço para novas propostas.

  1. Kant e a crítica do juízo estético

Kant começou distinguindo a percepção estética das formas de pensamento conceitual, falando que o belo é o que agrada, independente de um conceito.

Em seguida, dividiu a beleza em: beleza livre (que depende de um conceito de perfeição) e beleza dependente e, a partir disso, diferencia o juízo estético dos juízos morais.

  1. A estética romântica

A imaginação passou a nos permitir compreender os sentimentos dos outros e comunicar-lhes os nossos. Quanto ao simbolismo, no período romântico adquire especial relevância a ideia de que a arte é um símbolo, concebendo a arte como expressão das emoções de um artista, cuja personalidade torna-se o centro de interesse.

  1. A ruptura do naturalismo

A revolução estética fez com que a apreciação estética seja o único valor das obras de artes. A nova experiência estética se mantém atenta às características individuais de cada obra de arte.

Com a dissolução do naturalismo, os artistas passam a menosprezar os assuntos pertinentes às suas obras de arte e valorizam mais o fazer a obra de arte.

  1. O pós modernismo

O pós modernismo propõe a volta do passado através de materiais, formas e valores simbólicos ligados à cultura local. A estética pós-moderna caracteriza-se pela desconstrução da forma, não existe um estilo único.

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