Arte Persa
Artigo: Arte Persa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Niky12345 • 27/3/2014 • 588 Palavras (3 Páginas) • 528 Visualizações
A arte persa é um conjunto de obras e estilos artísticos que se originaram ou se desenvolveram na Pérsia. De 550 até 500 a.C., uma tribo que habitava a planície iraniana era venerador da luz e do sol, era crente na luta do bem e do mal e há muitos anos era dominada pelos medos. Estes guerreiros que tinham rudeza eram os persas. Em 558 a.C., comandados por Ciro, o Grande, eles entraram em revolta e deram por derrotados seus opressores. Deram por conquistado depois o Reino da Lídia, em 546 a.C. e o da Babilônia, em 539 a.C., realizando a construção do Império Aquemênida e exercendo seu domínio sobre os jônios na Grécia. Foram, porém, derrotados na batalha de Maratona, em 490 a.C., durante o governo de Dario I. Outra batalha famosa, a de Salamina, em 480 a.C. deu início a uma série de derrotas, que culminaram com a revolta dos gregos, auxiliados pelos egípcios, representando o início da derrocada deste Império.1
Esta civilização era essencialmente guerreira, característica naturalmente expressa em sua produção artística, com a criação de criaturas míticas, fantásticas, quase sempre grandiosas, figuras com cabeças humanas e corpos de leão, touro e águia. Suas esculturas eram modeladas com argila e mármore, seus palácios e imponentes construções testemunham o valor da arquitetura persa, as sedas e tapeçarias foram idealizadas como verdadeiras obras de arte.1
A arquitetura teve dois grandes momentos. O primeiro corresponde à dinastia dos Aquemênidas (550 a 331 a.C.), à qual pertencia Ciro, o Grande. Deste período restam as ruínas de Pasárgada – capital do reinado de Ciro II, o grande. Com a ascensão ao poder dos Selêucidas, as obras arquitetônicas persas receberam uma influência marcante do estilo grego. Esta fase histórica teve início com a conquista da Pérsia por Alexandre Magno em 331 a.C. Mas foi durante a dinastia sassânida, que principiou em 226 d.C. e durou até 641, com a chegada do Islã ao poder, que ocorreu um renascimento na arquitetura. Os principais sinais históricos remanescentes desta época são as ruínas dos palácios de Firuzabad, Girra e Sarvestan e as amplas salas abobadadas de Ctesifonte.1
Enquanto no reinado dos Aquemênidas a escultura teve características monumentais, do período sassânido restou apenas um modelo escultural, a monumental imagem de um rei fantasma, nas proximidades de Bishapur. As artes decorativas, durante a primeira dinastia, eram usadas nos artigos de luxo, tais como vasilhas de ouro e prata e jóias trabalhadas. A pintura sassânida desenvolveu-se amplamente – há relatos sobre milionários persas que decoravam as paredes de suas mansões com imagens de herois iranianos. A arte em tecidos teve uma importância sem igual nesta época, pois sedas, brocados, rendas e tapeçarias eram muito valorizados e copiados por toda parte. Durante as Cruzadas, eram utilizados para cobrir relíquias de santos. Os tecidos – principalmente a tapeçaria -, sobreviventes nos dias atuais são de imenso valor artístico, e possivelmente os mais caros.1
A cerâmica também imprimiu sua marca na história da arte persa – já avançada na era dos Aquemênidas, prosseguiu seu desenvolvimento na Dinastia Sassânida. Restam vários pratos deste período, expostos no Museu Britânico, no Hermitage e no Metropolitan Museum of Art, de Nova York.1
A arte dos sassânidas resgatou
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