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Arte do século XVI

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Por:   •  23/11/2013  •  Resenha  •  813 Palavras (4 Páginas)  •  258 Visualizações

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A arte quinhentista corresponde à arte do século XVI (1501 a 1600). É durante esse período que temos, na Itália, a Alta Renascença, a escola de Veneza e o maneirismo. O auge do renascimento produziu gênios como Leonardo da Vinci, Michelângelo e Rafael. Em outros países do continente a renascença ganha força e espalha-se. Temos então Dürer, Bruegel, El Greco, entre outros.

A literatura também teve grande importância na arte quinhentista. Em alguns países em que as artes plásticas não tiveram desempenho compatível à Italiana, é através dela que o renascimento encontra sua maior manifestação.

É o caso, por exemplo, da Inglaterra de William Shakespeare, considerado um dos maiores dramaturgos da humanidade. Imortaliza-se com obras como, "Macbeth", "Hamlet", "Ricardo II", "Henrique V", "Romeu e Julieta", entre outras. Utiliza-se das medidas poéticas italianas e da adaptação do soneto a seu idioma.

O humanismo, bastante fortalecido e com penetração em toda a Europa, é um dos fatores do notável desenvolvimento artístico. Expressa um homem que, ao contrário da Idade Média, em que a figura divina era a central em seu mundo (teocentrismo), torna-se o próprio centro (antropocentrismo), fortalecendo a razão sobre a fé. A ambição dos intelectuais humanistas, numa época em que a ciência ainda não tinha delimitado as áreas do saber, era a de dominarem os mais amplos níveis de conhecimento humano.

Além do humanismo, outros fatores encorajavam e forneciam um terreno propício para o apogeu artístico atingido: o desenvolvimento da ciência, em especial a matemática (aperfeiçoando as noções de perspectiva) e a anatomia (estudada por grandes escultores do período para a confecção de suas obras); a disputa entre as cidades (italianas) na tentativa de mostrarem-se mais ricas e mais belas que as demais, via ostentação de grandes obras de arte; e a própria condição do artista que passa a ser visto de uma forma diferente, ganha status e liberdade - de apenas um artífice torna-se alguém que assina suas obras, conferindo prestígio às mesmas e escolhendo as encomendas que gostariam de realizar.

Entretanto, apesar das condições descritas acima (que não "nasceram" nesse século, mas encontravam-se bastante desenvolvidas então) e o apogeu da arte renascentista no cinquecento, é ainda no século XVI que assistimos os primeiros sinais de decadência da Itália renascentista. As inúmeras invasões sofridas pelo país, aliadas à ascensão de Portugal e Espanha (que iniciavam o ciclo das grandes navegações) e a Contra- Reforma, que termina com a relativa liberdade do artista perante à Igreja, são apontadas como alguns dos fatores dessa decadência.

Aparecem as primeiras manifestações do maneirismo, um estilo artístico que faz a transição entre a alta renascença e o barroco. Apesar de possuir características renascentistas, é uma nova forma de arte, que sobrepõe o estilo à forma e antecipa, sob alguns aspectos, o barroco. Nesse período temos ainda a chamada "Escola de Veneza", que começou a manifestar-se no século XV, chegando ao século XVI. Veneza, em constante contato com a cultura bizantina e com o norte da Europa, desenvolve uma arte própria, fora dos centros italianos renascentistas, que exerceu grande influência

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