Artes
Tese: Artes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: viniiza • 2/4/2013 • Tese • 1.791 Palavras (8 Páginas) • 504 Visualizações
Arte
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Nota: Para outros significados, veja Arte (desambiguação).
Mona Lisa, de Da Vinci: uma das pinturas mais conhecidas.
Arte (do latim ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada a partir da percepção, das emoções e das ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias da consciência e dando um significado único e diferente para cada obra. A arte se vale para isso de uma grande variedade de meios e materiais, como a arquitetura, a escultura, a pintura, a escrita, a música, a dança, a fotografia, o teatro e o cinema.
Considera-se que no início da civilização a arte teria principalmente funções mágicas e rituais, mas ao longo dos séculos e das diferentes culturas tanto conceito como função mudaram de maneira importante, adquirindo componentes estéticos, sociológicos, lúdicos, religiosos, morais, experimentais, pedagógicos, mercantis, psicológicos, políticos e ornamentais, entre outros. O conceito de arte continua hoje em dia objeto de grandes debates, e permanece, a rigor, indefinido. A palavra também é usada para designar simplesmente uma habilidade ou talento especial, como a "arte médica", a "arte da pesca", etc, mas na bibliografia especializada designa geralmente atividades que têm características criativas e estéticas.
Índice [esconder]
1 Definição
1.1 História do conceito
2 Formas, gêneros, mídias, e estilos
3 Periodização
3.1 Arte pré-histórica (c. 25000-3000 a.C.)
3.2 Arte antiga (c. 3000-300 a.C.)
3.3 Arte clássica (1000 a.C.-300 d.C.)
3.4 Arte medieval (c. 300-1350)
3.5 Arte na Idade Moderna (c. 1350-1850)
3.6 Arte contemporânea (c. 1850-atualidade)
4 Historiografia da arte
5 Crítica de arte
6 Sociologia da arte
7 Psicologia da arte
8 Conservação e restauro
9 Referências
10 Ligações externas
[editar]Definição
O principal problema na definição do que é arte é o fato de que esta definição varia com o tempo e de acordo com as várias culturas humanas. Devemos, pois, ter em mente que a própria definição de arte é uma construção cultural variável e sem significado constante. Até numa mesma época e numa mesma cultura pode haver múltiplas acepções do que é arte. Também é preciso lembrar que muito do que hoje chamamos de arte não era ou não é considerado como tal pelas culturas, diferentes da nossa, que a produziram, e o inverso também é verdadeiro: certas culturas podem produzir objetos artísticos que nós não reconhecemos como tais. As sociedades pré-industriais em geral não possuem ou possuíam sequer um termo para designar arte.[1]
Numa visão muito simplificada, arte está ligada principalmente a um ou mais dos seguintes aspectos:[1]
a manifestação de alguma habilidade especial;
a criação artificial de algo pelo homem;
o desencadeamento de algum tipo de resposta no ser humano, como o senso de prazer ou beleza;
a apresentação de algum tipo de ordem, padrão ou harmonia;
a transmissão de um senso de novidade e ineditismo;
a expressão da realidade interior do criador;
a comunicação de algo sob a forma de uma linguagem especial;
a noção de valor e importância;
a excitação da imaginação e a fantasia;
a indução ou comunicação de uma experiência-pico;
coisas que possuam reconhecidamente um sentido;
coisas que deem uma resposta a um dado problema.
Ao mesmo tempo, mesmo que uma dada atividade seja considerada arte de modo geral, há muita inconsistência e subjetividade na aplicação do termo. Por exemplo, é hábito entre os ocidentais chamar de arte o canto operístico, mas cantar despreocupadamente enquanto trabalhamos muitas vezes não é tido como arte. Pode haver, assim, uma série de outros parâmetros que as culturas empregam para separar o que consideram arte do que não consideram.[1]
Mesmo que se possa estabelecer parâmetros gerais válidos consensualmente, a análise de cada caso pode ser extraordinariamente complexa e inconsistente. Num contexto geográfico, se a cultura ocidental chama de arte a ópera, possivelmente uma cultura não ocidental poderia considerar aquele tipo de canto muito estranho. Na perspectiva histórica, muitas vezes um objeto considerado artístico em uma determinada época pode ser considerado não-artístico em outra.[1]
[editar]História do conceito
No ocidente, um conceito geral de arte, ou seja, aquilo que teriam em comum coisas tão distintas como, por exemplo, um madrigal renascentista, uma catedral gótica, a poesia de Homero, os autos de mistério medievais, um retábulo barroco, só começou a se formar em meados do século XVIII, embora a palavra já estivesse em uso há séculos para designar qualquer habilidade especial.[2]
Na Antiguidade clássica, uma das principais bases da civilização ocidental e a primeira cultura que refletiu sobre o tema, considerava-se arte qualquer atividade que envolvesse uma habilidade especial: habilidade para construir um barco, para comandar um exército, para convencer o público em um discurso, em suma, qualquer atividade que se baseasse em regras definidas e que fosse sujeita a um aprendizado e desenvolvimento técnico. Em contraste, a poesia, por exemplo, não era tida como arte, pois era considerada fruto de uma inspiração.[3] Platão definiu arte como uma capacidade de fazer coisas de modo inteligente através de um aprendizado, sendo um reflexo da capacidade criadora do ser
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