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Artes Cênicas

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Por:   •  14/8/2014  •  1.063 Palavras (5 Páginas)  •  571 Visualizações

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ARTES CÊNICAS

QUESTÕES SOBRE O TEXTO “GENTE CONTANTE: APONTAMENTOS (SEMPRE INCOMPLETOS) DE UM CONTADOR DE HISTÓRIAS”

In: SISTO, Celso. Textos e pretextos sobre a arte de contar histórias (3ª edição revista e ampliada). Belo Horizonte, Aletria, 2012. p. 39-55.

1. Quais são os 13 elementos que o autor considera básicos para se contar bem uma história? Explique cada um deles e acrescente a esta lista outros elementos que você considere igualmente importantes, explicando também cada um deles.

Para contar uma boa história, o autor deve fazer uso de alguns elementos como voz, os gestos, olhar, o corpo propriamente dito, naturalidade, ritmo, clima, memória, credibilidade, pausas e silêncios, elemento estético entre outros.

A seguir uma explicação de cada um dos elementos citados acima:

Emoção: é o principal elemento para se contar uma boa história! Quando uma história encantou o contador/narrador, certamente irá demonstrar na contação essa emoção. Esse sentimento de alegria será percebido na entonação das palavras que se quer transmitir.

Texto: quando o contador conhece bem o texto a ser narrado/contado ele está bem seguro. É necessário ler e reler muitas vezes antes de se apresentar ao público. Fazendo isso, o contador percebe as partes que compõem o texto a ser lido para que possa dominá-lo.

Adequação: a história a ser contada deve estar de acordo com o público ouvinte, além de se adequar ao espaço disponibilizado para tal e ter uma linguagem acessível que não descaracterize o estilo do texto.

Corpo: este elemento está dividido em três possibilidades expressivas: gestos ilustrativos, enfáticos e sintéticos. O gesto ilustrativo é o mais comum e o mais usado. Ele serve para ilustrar o que o contador quer dizer; é descritivo e, por esta razão, de fácil e rápida decodificação. Os gestos enfáticos são os de força, gestos para reforçar o que estamos dizendo, são os que chamam atenção para aquilo que queremos destacar. Já os gestos sintéticos são os mais simbólicos porque são mais metafóricos. Eles manifestam valores pessoais do contador de histórias em relação àquilo que ele diz.

Além dessas possibilidades, vale lembrar que os gestos devem estar coerentes com a narração, usados para reforçá-la. Eles nunca devem ser usados de forma não calculada, sistemática, principalmente quando se está contando uma história. Isto irá confundir a plateia, ainda mais se estiver composta de crianças.

O contador de histórias deve evitar gestos exagerados, bruscos. Eles competirão com a própria narração e, se ganharem... o conto vai por “água a baixo”.

Voz: o contador de histórias deve encarar a voz como um prolongamento do corpo, como um membro a mais. Deve ter em mente de que a voz está sendo usada para comunicação com um grupo e que para a plateia entender tudo o que quer transmitir é necessário prestar atenção na dicção, volume, velocidade, tonalidade e vocabulário.

Olhar: é o elo principal que liga o contador de histórias à plateia. Esse elo ou cordão umbilical traz as pessoas para dentro da história O contador deve olhar para si e para seu público ao mesmo tempo, seus olhares devem se cruzar. Vale lembrar que o contador precisa distribuir esse olhar, não deve fixar numa só pessoa ou grupo. Através do olhar é possível transmitir súplica, meiguice, apatia, antipatia, compreensão, orgulho, indiferença, frieza, bondade, sinceridade e entusiasmo.

Espontaneidade/Naturalidade: no momento da contação de histórias, o contador deve falar normalmente, com emoção e volume de quem fala para uma plateia. Se estiver seguro no momento da narrativa, essa naturalidade fluirá.

Ritmo: no momento em que o contador de histórias abre a boca para narrar um texto, o ritmo começa a vigorar. Cada parte da história exige uma “orquestração” diferente, ou seja, há momentos em que o contador deve aumentar o ritmo, a empostação da voz e em outros deve diminuir, frear.

Clima: nenhuma história tem o mesmo clima do início ao fim. Varia de acordo com o episódio que está sendo narrado. O contador manipula os climas para demonstrar

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