Artigo Design Livre Antropofagismo
Por: nineclan • 4/4/2017 • Artigo • 4.547 Palavras (19 Páginas) • 280 Visualizações
Artigo Design Livre Traduzido
Tradução do Google
Este artigo fornece um relato histórico do canibalismo como usado para explicar como os brasileiros
Integrar influências culturais estrangeiras em sua própria cultura e introduz uma praxis de design
Com base nela. Do modernismo à cultura digital, o canibalismo é uma tática recorrente.
Superar as tradições culturais sem jogá-las fora. Propõe a hibridização de
Velhas e novas formas em celebrações festivas. Design Livre é uma abordagem que combina
Princípios do Software Livre com metodologias de projeto, visando possibilitar a participação.
O processo de design por qualquer pessoa. A partilha de código-fonte não é considerada suficiente para
Participação, o Design Livre volta ao nível do metadesign - o sublinhado
Estruturas do processo de design - subverter o formalismo e maximizar a apropriação. Um exemplo
De um ecossistema canibal desenvolvido por Faber-Ludens é descrito para instigar questões.
Na propriedade intelectual no design, na co-criação, nas relações incorporadas e na cultura.
Introdução.
O projeto da interação é sabido espalhando a sensibilidade cultural em torno do desenvolvimento da tecnologia.
Em vez de empurrar novas tecnologias, o Interaction Design tenta
Cultura no processo de desenvolvimento de tecnologia. O objetivo não é reduzir a resistência cultural
E maximizar a adoção, mas fornecer uma experiência capacitada onde os usuários
Têm controle sobre a tecnologia. Design de Interação visa a apropriação de tecnologia, não
Tecnologia.
Este ensaio relata uma experiência coletiva de apropriação do próprio Design de Interação Desenvolvimento tecnológico no Brasil. Com base na sua inscrição no Faber-Ludens Institute Para Interaction Design, os autores refletem sobre a prática do canibalismo, que é uma Aspecto utilizado para entender as particularidades das culturas brasileiras. A metáfora é Trazido uma vez mais para esboçar os alicerces para uma autêntica Interação Brasileira Praxis de Design, que está sendo chamado Design Livre agora.
MODELO BRASILEIRO
Para entender as práticas culturais, é fundamental olhar para suas origens históricas. Qualquer
Razoável da cultura deve ir além dos fatos, analisando como os fatos são produzidos
- descrito, traduzido, distorcido - pela cultura (Latour, 1979). Ainda se discute se o canibalismo
Já aconteceu entre aborígenes brasileiros na forma como Hans Staden (1999) relatou,
Mas os brasileiros contaram essa história sempre que quiseram repelir a colonização.
O Brasil quebrou oficialmente a colonização de Portugal em 1822, mas a influência cultural
Da metrópole europeia continuou a preparar o palco para a vida urbana muito depois disso. Levou
Um tempo para superar a prática colonialista de exportar matérias-primas e importar
Produtos manufaturados, uma lógica comercial que também refletiu sobre outras relações como a linguagem,
Idéias e comportamentos.
Num esforço para superar essa lógica, após a independência, os intelectuais brasileiros tentaram
Uma identidade brasileira distinta, usando a imagem dos povos nativos como fonte de autenticidade.
Os brasileiros aborígenes foram retratados por românticos como José de Alencar como
Pacífica e humilde, capaz de ser grata pelo estilo de vida civilizado que lhes é imposto.
A moral europeia ancestral foi reinterpretada no comportamento natural através da imagem
Do bom selvagem, e os povos nativos foram vistos como manifestando-o em uma forma pura.
Durante o século xx, o Brasil recebeu imigração maciça oriunda de outros
Que Portugal e África. Este movimento aumentou a diversidade de influências culturais,
Mais tarde explorada pela elite financeira brasileira cuja progênie decidiu não seguir o tradicional
Caminho de estudar no estrangeiro em Lisboa, mas em metrópoles mais cosmopolitas como Paris
E em Londres. Eles voltaram cheios de idéias sobre como abrir a cultura brasileira para o mundo,
Tanto em termos económicos como artísticos, mas deparam-se com um ambiente político desfavorável. Críticos
Não recebeu muito bem essas idéias de vanguarda. Esses artistas alegaram que o Brasil não
Necessidade de esperar por novidades vindas da Europa, mas poderia desenvolvê-lo por si só. O moderno
Semana da Arte, em 1922, foi o epítome que uniu esses artistas sob a rubrica de Modernismo,
Um movimento internacional que adquiriu um sabor muito diferente no Brasil.
O modernismo brasileiro não declarou guerra contra todas as formas de tradição. Em vez disso, propôs
A coexistência de múltiplas temporalidades: o velho junto com o novo. Martín-Barbero
(2002) observa que as imagens de modernidade que vieram do exterior foram usadas para avançar
O projeto nacional, que se concentrou mais em ser um jogador competitivo no mundo
Mercado, em vez de ter uma governança eficiente ou uma sociedade igualitária. A escravidão, considerada prática anti-moderna, foi assim convertida em emprego de baixos salários -
Mas não prático, a liberdade. O modernismo trabalhou para integrar os afro-brasileiros e outros
Grupos étnicos, através de um discurso multiculturalista, que não ofereceu qualquer opção prática
Além de manter a atual estrutura econômica.
[pic 1]
Entre os artistas modernistas, um grupo adotou a metáfora do canibalismo (referida como
Antropofagia) para explicar, exemplificar e justificar a transformação de velhas tradições em novas
Idéias e proposições. Eles se basearam fortemente nas histórias sobre pré-colombianos nativos brasileiros
Tribos que comiam inimigos capturados em rituais de pós-guerra acreditando que poderiam
Força para a tribo. A idéia era enfatizar uma certa maneira de enfrentar os
Influência: em vez de negar influências anteriores, e tentar criar um "legítimo
Cultura ", purificada de qualquer tipo de motivação externa, os modernistas propuseram aceitar
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