Bibliografia De Elis Regina

Elis Regina Carvalho nasceu em Porto Alegre no dia 17 de março de 1945. Começou cantando em festivais e foi influenciada por cantoras de rádio. Iniciou sua carreira em 1957 como cantora e intérprete em programas de auditório em Porto Alegre, entre eles Clube do Guri que era um programa de rádio, e Programa Maurício Sobrinho. Em 1961 lançou seu primeiro disco, Viva a Brotolândia.

Elis, mudou – se para São Paulo em 1964, onde viveu até sua morte. Teve muito sucesso no espetáculo “O fino da Bossa”, cujo diretor era Ronaldo Boscoli, com quem se casou, em seu segundo casamento com o pianista Cesar Camargo Mariano teve dois filhos, Pedro Mariano e Maria Rita. Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil.

Elis, era artista eclética, interpretou canções de vários estilos, como jazz, rock, bossa nova e samba. Levou ao publico cantores importantes com Milton Nascimento, João Bosco e Ivan Lins; fez duetos importantes com Tom Jobim e Jair Rodrigues.

Os álbuns que mais se sobressaíram de Elis Regina foram: “Em pleno verão”, “Elis e Tom” e “Saudade do Brasil”. Músicas como “Nossos pais”  "Querelas do Brasil", que ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Elis foi e é considerada por muitos a maior cantora brasileira

Durante os anos 70, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de grande qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos. Em 1975, com o espetáculo Falso Brilhante, que mais tarde originou um disco, atingiu enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações, tornou-se um dos mais bem sucedidos espetáculos da história da música nacional e um marco definitivo na carreira de Elis. Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o Essa Mulher em 1979, direção de Oswaldo Mendes, que estreou no Anhembi em São Paulo, o Saudades do Brasil, em 1980, foi sucesso de crítica e público pela originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores, direção de Ademar Guerra e coreografia de Márika Gidali; seu último espetáculo, Trem Azul, em 1981, direção de Fernando Faro.

Elis morreu com apenas 36 anos, no dia 19 de janeiro de 1982 decorrente do uso de cocaína e uso exagerado de bebida alcoólica.