Breve Análise do Museu de Ciências

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS COORDENAÇÃO DE ANTROPOLOGIA E MUSEOLOGIA DEPARTAMENTO DE MUSEOLOGIA

DISCIPLINA: Comunicação Museológica

Breve análise do Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS

Trabalho prático apresentado para a disciplina Comunicação Museólgica, para o Profª. Rafael Devos

Florianópolis, junho de 2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS COORDENAÇÃO DE ANTROPOLOGIA E MUSEOLOGIA DEPARTAMENTO DE MUSEOLOGIA

DISCIPLINA: Comunicação Museológica

Trabalho prático apresentado para a disciplina Comunicação Museólgica, para o Profª. Rafael Devos

Acadêmica:

Ana Flávia Delfino José

Florianópolis, junho de 2012

Introdução

Esse trabalho proposto na aula de Comunicação museológica servirá para mostra o aprendizado durante o semestre, onde diversos temas foram abordados, entre eles a exposição, linguagem, composição, iluminação, cor, mediação e recepção de visitantes.

O museu escolhido para fazer uso do conteúdo ministrado, foi o Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS, nesse espaço vamos mostra um pouco cada assunto, tomando um apanhando geral.

O Museu

O que esperar ao visitar o Museu de ciência e tecnologia da PUCRS, seu objetivo é disseminar conhecimento em diversas áreas da ciência e da tecnologia, participando da educação de várias sociedades, o museu traz uma ampla pesquisa nas áreas da diversidade, paleontologia, arqueologia e conservação, sendo essas pesquisas o objetivo maior desse museu.

Como uma exposição permanente, que ocupa uma área de aproximadamente 10 mil metros quadrados, o museu conta com cerca de 700 equipamentos interativos, onde fica exposto para visitação diária, o museu ainda oferece diversas exposições temporárias abordando assuntos relacionados à sociedade e seu cotidiano.

O museu conta com uma equipe de mediadores, que ficam localizados no meio da exposição que a qualquer momento podem ser acionados.

Analisando a exposição

O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS apresenta uma exposição bastante educativa.

A principal forma de comunicação em museus é a exposição ou, ainda, a mais específica, pois é na exposição que o público tem a oportunidade de acesso à poesia das coisas. É na exposição que se potencializa a relação profunda entre o homem e o objeto no cenário instituciolizado (a instituição) e no cenário expositivo (a exposição propriamente). (Marília Xavier Cury), p.34

Na análise feita podemos perceber que como temos um museu de ciências à preocupação com a exposição foi bastante pensada, na melhor maneira de como explicar o que está exposto para o público visitante, segundo Marília Xavier Cury procura-se a interação entre mensagem expositiva e o visitante, para que a exposição permita uma experiência de apropriação de conhecimento.

No museu de ciência e tecnologia da PUCRS o espaço expositivo apresenta uma[pic 3]

muitos equipamentos relacionados a várias temáticas, fica um pouco difícil de visualizar e interagir com tudo que está exposto.[pic 4]

A linguagem

Pensar ciência e museu implica, portanto em tentar compreender como se articula a ciência dentro desse espaço, tentar passar uma linguagem clara onde o receptor (público) possa ver e fazer sua leitura. Como a maioria dos objetos são interativos a linguagem fica mais próxima do visitante.

Devemos ainda levar em conta a emoção que essa linguagem museológica irá passar o que irar tornar capaz de impregnar de todas as formas os sentidos do receptor.

No museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS temos a presença da linguagem bem aguçada, como podemos interagir com a exposição e conseguir absorver tudo que a exposição que nos passar.[pic 5]

Quanto à linguagem escrita, são textos longos, mas de fácil compreensão, como é um museu de ciência e contêm muito dados a essa necessidade dos banners, que vai dar uma explicação geral do que estamos observando.

Composições

Quanto à composição museal chamou atenção na forma como está organizada, há espaço para cada área da ciência, numa forma que o visitante aprecie a exposição sabendo exatamente onde está que parte da exposição está apreciando. Outra parte interessante foi a composição dos dioramas que ficou bem próximo da [pic 6]realidade.[pic 7]

Iluminação e cor

Quanto à iluminação e a cor do Museu de Ciências e tecnologia da PUCRS, na minha percepção é um pouco pesada, em alguns espaços ela é baixa, tornado o ambiente cansativo, tem áreas que a iluminação favorece o ambiente, isto pode ser apreciado nas exposições temporárias, na parte onde está os animais, [pic 8]nos dioramas onde a iluminação compõe a exposição, uma coisa interessante quanto à iluminação é que eles utilizam luz solar, através de uma claraboia, quanto à cor Waldisa nos diz:[pic 9]

A luz e a cor não são quaisquer, nem são indiferentes. Tenho quase certeza de que se nossos museus não usassem tanto branco e preto e o cinza como cores constantes de seus suportes, a população teria muito mais desejo de permanecer e de voltar. (waldisa Rússio Camargo Guarnieri), p.141.