Caso concreto IV
Por: Nataly Ferreira • 26/9/2015 • Trabalho acadêmico • 378 Palavras (2 Páginas) • 2.484 Visualizações
PRÁTICA SIMULADA I - CCJ0045
Semana Aula: 3
Ação de conhecimento. Elaboração de Petição Inicial.
Tema
Ação de conhecimento. Procedimento comum. Ação de Anulação de Negócio Jurídico. Elaboração de petição inicial.
Palavras-chave
Petição Inicial. Anulação. Negócio Jurídico.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- distinguir negócio jurídico nulo de negócio jurídico anulável;
- aplicar a regra de competência do CPC;
- identificar os legitimados para o regular exercício do direito de ação;
- redigir a peça com especial atenção à narrativa lógica dos fatos;
- fundamentar com os dispositivos legais pertinentes ao caso;
- elaborar o pedido;
- indicar as provas a serem produzidas;
- atribuir o valor à causa.
Estrutura de Conteúdo
- Negócio jurídico (existência, validade e eficácia).
- Teoria das nulidades:
- ato nulo, ato anulável e ato ineficaz;
- efeitos.
- Natureza jurídica da sentença (declaratória, constitutiva e condenatória).
- Vícios do Negócio Jurídico.
Aplicação: articulação teoria e prática
Há exatos 2 anos, Roberto Ramalho, brasileiro, solteiro, empresário, residente no município de Cruzeiro do Sul no Paraná, resolveu fazer um cruzeiro marítimo. Durante o passeio, após uma grande tempestade, o navio afundou. Prestes a se afogar, e antes de desmaiar, Roberto percebeu que alguém o enlaçara pela cintura, evitando assim que se afogasse.
Ao recobrar os sentidos, numa ilha próxima ao local do naufrágio, Roberto encontrou ao seu lado, desfalecido, um dos marinheiros do navio; Denilson Cunha. Assim, entendeu que Denilson tinha sido o responsável pelo salvamento.
Os dois foram resgatados e, Roberto, ao retornar ao Paraná, doou um imóvel localizado na Estrada das Conchas n° 561, Curitiba, no valor de R$ 350.000,00, como agradecimento a Denilson Cunha que, muito comovido, aceitou a doação, passando a residir no local com sua mulher: Renata Cunha.
Na semana passada, Roberto foi visitar seu salvador que, após a ingestão de muita bebida alcóolica, já em estado de embriaguez, confessou que não fizera o salvamento, sendo o verdadeiro salvador outro marinheiro de nome Paulo José da Silva.
Indignado, Roberto disse a Denilson que queria desfazer a doação, sendo que Denilson, sorrindo, declinou que não devolveria o imóvel, pois muito embora não tenha feito o salvamento, não pediu nada em troca e, se por engano o doador resolveu presenteá-lo, não poderia agora, requerer o imóvel de volta.
Roberto procura você, advogado, para o desfazimento do negócio.
Elabore a peça processual cabível.
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