Circo De Solei
Casos: Circo De Solei. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marciopmarcal • 17/8/2014 • 813 Palavras (4 Páginas) • 309 Visualizações
SINOPSE:
O Cirque du Soleil é fascínio para as pessoas em todo o mundo. Misto de idealização,
competência, dedicação e intensa criatividade, este livro nos mostra como é render-se aos
sentidos, confiar nos instintos, correr riscos e enfrentar novos desafios. Embora narre a viagem
de autodescoberta de um homem, criador e um visionário que enxergou além do óbvio, 'Cirque
du Soleil - A reinvenção do espetáculo' desvela também uma variedade de métodos simples
com os quais qualquer um pode se tornar uma pessoa mais criativa, enxergar maiores
possibilidades e conceber sua própria visão para o futuro.
CAPÍTULO 1 – ATRÁS DAS PORTAS BRANCAS
Quando não temos a menor ideia do que estamos procurando...
Eu estava em busca de algo. Algo extraordinário que estivesse além do universo mundano do
marketing e do dinheiro que havia me levado a Las Vegas. Mas claro que, quando não se tem
a menor ideia daquilo que se está procurando, fica difícil encontrar.
Eu estava prestes a me refugiar no meu quarto no hotel quando avistei dois sujeitos indo para
um lado mais sossegado do cassino. Fui atrás deles. Entraram por uma porta branca. Intrigado,
empurrei-a; ela se abriu para um corredor imaculadamente branco, com uma outra porta
adiante. Abri-a com mais hesitação, afinal, eu poderia abrir uma porta por engano, mas
transpor uma segunda pareceu-me um delito mais grave.
Atrás dela, havia uma terceira porta. Depois, mais uma e reparei uma câmera de segurança.
Quem eram aqueles homens? O que queriam proteger ali? Após. a sexta porta eu tinha
aceitado o ato de que não fazia ideia de onde aquele corredor me levaria – mas tinha a clara
sensação de que eu me aproximava daquilo que estava procurando.
A última porta dava para um grande teatro. O teto erguia-se trinta metros acima da minha
cabeça. À minha direita, o palco mais estranho que já havia visto. Uma misteriosa estrutura
monolítica, de uns doze por vinte e quatro metros, oscilava de um lado para outro.
Visualizei os dois homens que havia seguido, junto a outros, envolvidos com o maquinismo
daquela parede balançante. Detectei uma miscelânea de sotaques – escoceses, russos,
texanos, canadenses.
Todos estavam tão concentrados que não perceberam minha presença. Sentei-me, tomado por
uma curiosidade que não sentia desde os tempos da faculdade, observando tudo por uns vinte
minutos, até que fui descoberto por uma mulher de ar cordial. Embora eu realmente não
devesse estar ali, ela parecia mais curiosa do que aborrecida.
Olá – cumprimentou-me.
Olá – respondi com um aceno de cabeça.
- Muito prazer, Diane.
- Prazer, Frank.
Ela acomodou-se próximo a mim.
- É de tirar o fôlego, não é? – indagou, indicando o palco.
- Eu nunca vi nada parecido na minha vida.
- E como você entrou aqui?
- Queria fugir de uma das palestras do meu congresso – expliquei – e resolvi dar uma voltinha
no cassino. Então vi aqueles caras ali – apontei para os contra-regras – que pareciam saber
onde estavam indo melhor do que eu, e vim atrás deles.
- Bom, admiro seu senso de aventura. E que trabalho
...