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Coleção de Arte Contemporânea

Por:   •  19/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.734 Palavras (7 Páginas)  •  140 Visualizações

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História da Arte Contemporânea

Docente: Maria João Pereira Neto

Trabalho individual Março 2018[pic 2]

  1. Introdução

 “A modernidade é o transitório, o fugitivo, o contingente, a metade da arte, cuja outra metade é o eterno e o imutável (…)” Charles Baudelaire In Poesia e Prosa-  O Pintor da Vida Moderna

O trabalho individual proposto é a constituição de uma coleção inicial de 7 obras de 7 artistas que ilustrem a modernidade na arte contemporânea.

Tendo como tema a modernidade e como objetivo dar inicio a uma coleção de obras arte contemporânea, a minha pesquisa começa no MoMA- Museum of Modern Art, New York, NY, Estados Unidos -  o primeiro sitio que veio à mente, ao pensar em colecionar arte contemporânea. Não é preciso uma busca intensiva na galeria on-line, uma vez que conheço à partida os meus primeiros 7 artistas, se bem que nalguns casos é necessário escolher com cuidado a obra que fará parte das primeiras 7.  A escolha é feita considerando o tema proposto e o gosto pessoal e preciso de procurar nas galerias de outros museus para encontrar as obras que procuro. A minha pesquisa foi também baseada em livros que tenho em casa, especialmente a obra de Miró escolhida, que faz parte de uma coleção particular e que não se associa normalmente ao pintor.

Todas as imagens foram retiradas de www.wikiart.org/en/

  1. As obras

2.1 Dalí

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 No MoMA encontro logo a primeira obra de arte em que penso imediatamente ao referir arte moderna: ‘'A persistência da memoria'' de Salvador Dalí.  (fig.1 ) Apesar de não ser necessariamente a minha preferida, foi sem dúvida a obra que me introduziu á temática, daí ser a minha primeira escolha. Identifico-me com o tema do tempo, que me fascina e que considero eterno.

Os relógios, a representação do tempo, o eterno e o imutável, o efémero e o infinito, a representação mais evidente da modernidade. [pic 4][pic 5]

“A sequência de relógios derretidos numa paisagem desarticulada é a representação de um sonho que Dalí experimentara, a figura no meio da pintura é a face do próprio sonhador. A interpretação geral é que a pintura, que retrata relógios a derreter, é uma rejeição do tempo como uma influência sólida e determinista´” (in  Salvador Dalí: Vida e Obra, Frank Weyers)

 

2.2 Picasso

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Naturalmente, outro artista em que penso logo é Pablo Picasso, e de todas as suas obras, '' Les Demoiselles d'Avignon '' (fig.2) é a que mais suscita o meu interesse pelo facto de ter, na altura, chocado ate os amigos mais próximos de Picasso.

O tema de mulheres nuas não era em si mesmo incomum, mas o facto de Picasso pintar as mulheres como prostitutas em posturas agressivamente sexuais era novo. Os estudos de Picasso sobre a arte ibérica e tribal são mais evidentes nas faces de três das mulheres, que são apresentadas como máscaras, sugerindo que sua sexualidade não é apenas agressiva, mas também primitiva.  (www.wikiart.org)[pic 7][pic 8]

Obra de grandes dimensões, o ponto principal do Les Demoiselles d'Avignon era desafiar as suposições normais do espectador. Os gigantescos nus intrusivos, a ausência de perspetiva, a natureza desconexa do grupo, a justaposição de rostos normais com rostos mascarados, o facto de todos os cinco parecerem presos no tempo: tudo isso contribuiu para o caos calidoscópico e o sentido pictórico de anarquia. (in www.moma.org)

2.3 Cézanne

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O próximo artista é Cézanne. O meu preferido. A obra tem a particularidade de não ser um quadro, mas cinco, '' Os jogadores de cartas'' de Paul Cézanne, (fig.3)  e apesar de a segunda versão estar no MoMA, a minha preferida traz-me de volta para a europa : A quinta versão está no museu de Orsay em Paris.

Deparei-me com esta obra pela primeira vez num livro com as obras de Cézanne (Paul Cezanne, Ulrike Becks-Malorny;Taschen 2012)  e fiquei cativado pelas pinceladas largas e bruscas e também pelo uso de uma palete maioritariamente escura, que se reflete no quadro mas ao mesmo tempo em contraste com uma imagem familiar de dois homens a jogar cartas. A lentidão e a familiaridade, transmitida pela cena, a calma, a intemporalidade. – Uma das marcas da modernidade: [pic 10][pic 11]

Os artistas deveriam documentar o seu tempo, captar o universal no quotidiano, o que era próprio do aqui e agora: o presente.

2.4 Miró

No livro “Joan Miró, Janis Mink, Taschen,2012 “encontrei a obra '' O camponês'' (fig.4). Apesar de ser claramente inspirada na obra de Van Gogh, na palete e na pincelada pesada, encontro uma certa semelhança entre esta obra e os jogadores de cartas de Cézanne, e pelas mesmas razões, entrou também na minha coleção. A captação do universal no quotidiano, a intemporalidade.  [pic 12]

Nesta obra não se reflete ainda o conhecido estilo de Miró, com o qual não me identifico. No inicio da sua carreira, no entanto, Miró foi muito influenciado pelos fauvistas e quis exprimir algo eterno e essencial e para isso procurou inspiração nas suas raízes catalãs.

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2.5 Van Gogh

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A próxima obra na lista é '' Os comedores de batatas'' de Van Gogh, (fig.5)  considerada pelo próprio o seu melhor trabalho, esta obra mostra uma visão realista de um grupo de camponeses, foram usados propositadamente modelos 'feios', isso

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