Conversa Com Artista Edital de Ocupação de Artes Visuais
Por: alvesbiel • 3/9/2019 • Relatório de pesquisa • 1.071 Palavras (5 Páginas) • 260 Visualizações
RELATORIO Conversa com Artista Edital de Ocupação de Artes Visuais
Aluno: Gabriel Alves
Foi realizado no dia 22 de agosto de 2019, uma conversa com os artistas selecionados do Edital de Ocupação de Artes Visuais ofertado pela Fundação Clóvis Salgado. A conversa ocorreu na sala Juvenal Dias, mediada pela curadora e produtora Marci Silva, com os artistas Lorena D’Arc e Rodrigo Arruda, a artista também selecionada Renata Cruz não pode estar presente, por estar participando de uma residência artística. A turma do módulo de produção em artes visuais, foi acompanhada pela professora Clarissa Erico. Durante a conversa, tivemos a oportunidade de conhecer mais sobre esses artistas, a importância do projeto de ocupação para eles e o conceito por trás de cada exposição.
Lorena D’Arc, com a exposição "Leite Derramado" na Galeria Mari’Stella Tristão, é mineira, artista multimídia, graduada em Artes Plásticas pela Escola Guignard, Mestra em Artes pela ECA-USP e Doutora em Artes Visuais IA UNESP. Participou de diversas exposições coletivas, nacionais e internacionais, prêmio na 2nd Shanghai International Modern Pot Art Biennial Exhibition, Shanghai, China em 2010, Menção Honrosa no 2º Salão Nacional de Cerâmica em Curitiba em 2008, Curadora convidada para 5º Salão Nacional de Cerâmica no MAC Curitiba em 2016. Seu trabalho relaciona-se a elementos naturais, a natureza, ao cotidiano domestico que de algum modo, registram a passagem do tempo, assim como aos principios de vida e morte, ao explorar caracteristicas , comportamentos e reações de materiais em seus estados crus e processados, prioriza materias que possuiem a ambiguidade de serem ao mesmo tempo, materia prima e simbolo, sua produção sucita relações entre arquetipos ancestrais e contemporaneo.
Renata Cruz, com a exposição "Para Sempre em um dia" na Galeria Arlinda Corrêa Lima, é artista visual, nascida Araçatuba vive e trabalha em São Paulo, formada em Comunicação Visual pela UNESP, Educação Artística pela UNAERP, com cursos como aluna estrangera na Facultad de Bellas Artes de la Universidad Complutense de Madrid, Espanha, atualmente participa de grupos de estudos no Ateliê Fidalga em São Paulo. Seu trabalho explora as relações entre textos literarios e imagem, valendo-se muitas vezes do envolvimento de diversas personas com suas histórias e lugares aonde habitam. Em suas instalações propoem criação de narrativas abertas entre o espaço.
Rodrigo Arruda, com a exposição "Ecos" na Galeria Genesco Murta, artista paulista, formado em Artes Visuais na USP, possui trabalhos no acervo do Museu de Arte do Rio, Museu de Arte de Ribeirão Preto, Prefeitura de Santo André e na coleção KERN (Berlim). Realizou exposições no Brasil, nos Estados Unidos e na Alemanha, em instituições como: Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Centro Cultural São Paulo, Museu do Estado do Pará, Oficina Cultural Oswald de Andrade, Museu de Arte de Ribeirão Preto, SESC Ribeirão Preto, Ateliê 397, Galeria Sancovsky, Prefeitura de Santo André, entre outros. Em 2015 foi pesquisador visitante da Ohio State University (EUA), e em 2018 recebeu o prêmio aquisição do Salão de Arte de Santo André.
a experiencia de pensar nesse projeto de ocupação
Para Lorena o pensamento de mandar o projeto para o Palácio das Artes, surgiu primeiramente no intuito de atender uma expectativa e trazer um retorno para Belo Horizonte, mostrando o resultado de seu doutorado concluído em agosto (2018) pela UNESP. Lorena acha importante compartilhar como funciona esse processo de se inscrever para um edital, para que outros artistas tenham noção de como mandar suas propostas, e compartilhou conosco a utilização de um programa de computador aonde se tem uma visão 3D sobre o projeto, acrescenta dizendo "Que hoje, um artista além de fazer o seu trabalho, precisa pensar em como vender esse trabalho."
Rodrigo comenta que em São Paulo é um edital bastante comentado especialmente entre jovens artistas, que buscam um local para uma primeira exposição, comenta que são trabalhos feitos de 2013 à 2017 e compartilha conosco que o processo de pensar no seu projeto foi algo desafiador, por nunca ter feito uma exposição desse porte, com seus trabalhos juntos. Relata que no processo de elaboração de seu projeto via uma questão do vazio, e não importa a sala que colocasse sempre iria ter essa questão do vazio gritando para ele, comenta que não fez uma exposição pensando nessa radicalidade no vazio, mas elaborando seu projeto seus trabalhos foram mostrando que aconteceria isso.
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