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Por:   •  4/3/2015  •  3.316 Palavras (14 Páginas)  •  1.307 Visualizações

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RENAISSANCE HOTEL

1- Ficha técnica

Localização: Al. Santos, rua Haddock Lobo, al. Jaú, São Paulo-SP

Projeto: 1995

Conclusão da obra: 2001 (1ª fase); 2004 (2ª fase)

Área do terreno: 7.653 m2

Área construída: 32.820 m2 (total) - 15.810 m2 (torre Faria Lima); 5.450 m2 (torre Pedroso de Moraes); 3.920 m2 (teatro); 3.240 m2 (centro de reuniões); 4.400 m2 (Instituto Tomie Ohtake)

Arquitetura Ruy Ohtake (autor).

2- Arquiteto responsável:

Ruy Ohtake, nascido em São Paulo, 27 de Janeiro de 1938, é um arquiteto e designer de móveis brasileiro. É responsável por mais de trezentas obras realizadas no Brasil e no exterior.

Em Brasília, o arquiteto assina o Royal Tulip Alvorada, o Estádio do Gama e o Brasília Shopping.

Ohtake ainda assinou o projeto de adequação do Estádio Cícero Pompeu de Toledo ou Morumbi para a Copa do Mundo de 2014.

3- Diferencial da Obra:

Por ser um hotel de luxo e uma arquitetura contemporânea onde o profissional usou-se novas técnicas e tecnologias avançadas. Pois a Contemporaneidade é o que estamos vivendo no dia a dia. Então no meu ponto de vista arquitetura contemporânea é uma arquitetura comercial, algo para ser vendido, e tem um diferencial que encanta as pessoas. A escolha, além de uma arquitetura conceitual e moderna, veio através da tua funcionalidade, onde possui bares e restaurantes e salão de festas, tanto para os hospedes e para quem quer desfrutar.

4- Hotel:

O Renaissance São Paulo Hotel é um hotel de luxo da rede Marriott, localizado na região dos Jardins, em São Paulo. Inaugurado em setembro de 1997, conta com 444 apartamentos, sendo 56 suítes e uma presidencial de 309 metros quadrados, e cerca de 420 funcionários.

O 5 estrelas Renaissance São Paulo Hotel apresenta arquitetura impressionante, uma decoração elegante, e lhe dás as boas-vindas na parte norte do bairro dos Jardins, entre boutiques e restaurantes sofisticados.

O Renaissance também fica perto da Avenida Paulista e da Avenida Oscar Freire, e a poucos passos do MASP (Museu de Arte de São Paulo).

Além da decoração de bom gosto e das camas confortáveis, os quartos incluem mesas de trabalho, acesso à internet e telefones.

Você pode conferir a academia bem equipada e os diversos bares e restaurantes disponíveis no local.

Um spa, sauna, banheira de hidromassagem e piscina também estão à sua disposição para relaxar.

A fachada do hotel – seu grande destaque – constituiu-se de uma estreita faixa (22cm) de alumínio branco, que se compõe com faixas de vidro fumê e de alumínio cor vinho. O restaurante do hotel recebe luz externa devido à estrutura de vidro e alumínio que fecha o local. Os 25 pavimentos comodavam os 388 apartamentos e 56 suítes com modernas instalações e comodidades de um hotel de luxo. O projeto do Renaissance Hotel ganhou o Prêmio Master de Arquitetura de 1996, outorgado pela Fiabci e Secov.

O único restaurante do hotel é o Terraço Jardins, de cozinha internacional. Há ainda um bar, o Havana Club, um dos poucos da cidade a oferecer um cigar room, e que tem ainda uma pista de dança, incomum a bares de hotel em São Paulo.

Depois de uma reforma em 2008, seu spa passou a ser um dos maiores da cidade, com salas de terapias e de tratamento, inclusive faciais.

A proposição de Ruy Ohtake para esse edifício fundamentou-se em três elementos compositivos: a torre, o embasamento curvilíneo e a cor, uma constante em seus trabalhos. Com eles, o arquiteto fez três estudos para as fachadas e a escolha final - faixas de alumínio vinho e prata, e vidro reflexivo fumê.

O hotel Renaissance, segundo Ohtake, procura interagir com o local onde está implantado - uma esquina de ruas estreitas muito valorizadas (Alameda Santos e Haddock Lobo), e um entorno em mutação, esteticamente indefinido. A proposta, portanto, visou estabelecer um diálogo com a cidade por meio de torres, e com a rua, por meio dos terraços de grandes curvas que acompanham o desnível do terreno. O porte da obra e o programa para 450 apartamentos levaram à solução em dois blocos com 27 andares. São 880 m2 de laje no andar-tipo, com dez apartamentos em cada bloco. Térreo e pisos inferiores somam mais seis pavimentos.

Na face lateral, o edifício divide-se em duas torres simétricas interligadas pelo hall de elevadores e os serviços, evitando, assim, um grande e único volume. Nessa mesma orientação foi projetada uma estrutura espacial em alumínio e vidro - uma forma de aproximação com o exterior -, onde se distribuem as salas para café, bar, restaurantes e jardins. Além dos três níveis que acompanham a inclinação da rua lateral, onde se situam os setores social e desportivo do hotel, e mais 2.800 m2 de área para auditório e salas de convenções, existem dois subsolos para garagens, com capacidade para 400 carros.

Por questão de segurança, a circulação vertical para as torres se inicia a partir do lobby da entrada principal, voltada para a alameda Santos. O acesso para o público dos eventos se faz pela rua Haddock Lobo; internamente, os hóspedes chegam aos salões de convenções por elevador especial, escadas e rampas. A área de serviços conta com circulação isolada da parte social e o espaço público é atingido por corredor que não cruza com os dos hóspedes.

Os incorporadores decidiram contratar a HBA (Hirsh, Bedner & Associates), firma especializada de Atlanta, EUA, para a decoração dos interiores, contrariando sugestão do arquiteto que havia indicado profissionais brasileiros, sob sua coordenação, a fim de integrar a decoração à linguagem arquitetônica. A complexidade do programa e do funcionamento do hotel serviu como justificativa para setorizar o trabalho. Coube ao escritório de arquitetura o desenho de massas e da parte externa, e à HDL, a decoração. Essa decisão, que comprometeu a proposta arquitetônica, foi mantida pela Funcef quando se tornou o novo proprietário-parceiro do Renaissance. Embora a distribuição dos espaços permaneça fiel ao projeto, interior e exterior pouco têm em comum.

As interferências resultaram em soluções estéticas discutíveis. Ohtake destaca, entre outras, o piso revestido em granito de duas

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