Dança - Linguagens da Arte na Educação
Por: isiscg • 24/8/2015 • Trabalho acadêmico • 409 Palavras (2 Páginas) • 183 Visualizações
Sensibilidade, essa é palavra de ordem para explicar a dança formando cidadãos. A dança extrai do nosso subconsciente a energia necessária para extravasar nossas emoções. Ela agita, ela acalma, ela nos torna pessoas mais interligadas com o mundo. Mas segundo a Prof.ª Ana Helena Rizzi Cintra, nossas escolas enfatizam a oralidade e a escrita em detrimento das outras linguagens e o modo científico de solução de problemas.
Nos últimos dias, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados deu parecer favorável ao Projeto de Lei 7032/10 que estabelece como disciplinas obrigatórias as artes visuais, a dança, a música e o teatro na educação básica. É um reconhecimento do efeito benéfico que as artes exercem no aluno como indivíduo e em sua convivência social.
Mais especificamente a dança contribui para uma boa formação da imagem corporal integrando as funções motoras e psíquicas e contribuindo para a construção do autoconceito.
Quando se constrói uma boa imagem de nós mesmos, quando há uma boa convivência em grupo, o indivíduo torna-se uma pessoa mais segura, confiante e capaz de respeitar as diferenças culturais, religiosas, sociais, étnico-raciais, de gênero, enfim, educando o estudante para ser um cidadão livre de preconceitos e dotado de capacidade crítica.
A dança associa os aspectos antropológicos e biológicos, Ivani Santana ¹ (2010, p. 03) destaca que:
Não há consciência, assim como também não pode haver cognição, se não houver um corpo. Esse sujeito “corpomente” é considerado um sistema aberto, que troca informação com o ambiente que habita através das suas ações no mundo a partir do seu aparato sensório-motor. O fluxo de informação entre esses sistemas, corpo e meio, ocorre de forma mútua e é dessa constante negociação entre sujeito-ambiente que o conhecimento emerge.
Portanto, o ensino regular de dança nas escolas amplia o domínio cognitivo dos educandos, dinamiza a sociabilidade e agrega outras formas de linguagens ao ensino, enriquecendo e diversificando o processo de construção de indivíduos em cidadãos.
Concluindo, a dança na escola desenvolve o corpo físico e a inteligência emocional, ela agiliza mudança no indivíduo e em seu convívio social.
¹ SANTANA, I. A “consciência” de cada dança: reverberações de =corpo-rel(ação)-objeto. Anais POÉTICAS TECNOLÓGICAS. SEMINARIO INTERNACIONAL SOBRE DANCA, TEATRO E PERFORMANCE, 3., Salvador, 2010. Salvador: PPGAC/UFba, 2011, pp 77-88.
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