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Dança para Educadores

Por:   •  15/8/2015  •  Resenha  •  806 Palavras (4 Páginas)  •  215 Visualizações

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Reflexões ::: A Dança Contemporânea no Tempo

O homem utiliza-se de formas artísticas para se expressar e comunicar-se.

Sendo a Dança a mais completa das Artes, pois reúne música, pintura, escultura, teatro, ao mesmo tempo traduz através do movimento o estado emocional do indivíduo.

A Dança estabelece um elo de comunicação, tanto individual quanto coletiva, indicando necessidades e sentimentos como: necessidade de amparo, abrigo, defesa, conquista, dor, alegria e outros, através da expressão corporal.

Dentro das inúmeras possibilidades propostas pela Dança, é possível destacar a dimensão afetiva da harmonia, saúde e paz, uma vez que ela, ao ser praticada incide em valores altamente positivos para o desenvolvimento do sentimento de compreensão de si mesmo e do outro.

Tanto é fato que, inúmeras Danças individuais e coletivas permanecem e integram o acervo cultural de determinadas regiões, cidades, e países.

A Dança proporciona a comunicação entre o s povos e identifica-os, exerce a socialização e a interação e entre as pessoas, numa troca de afetividade, respeito, conhecimento, sem necessidade de palavras ou outro artifício de comunicação.

É a manifestação popular mais pura, que permite ao homem a criação de sua própria forma de comunicação.

A Dança: para Educadores;

Após leituras e pesquisa sobre a Dança e suas características, observa-se que a cada período histórico ela reflete comportamentos, manifestações sociais, morais, e políticas, a exemplo do que é citado na propositura deste trabalho.

A Idade Média foi responsável por uma ruptura na evolução da Dança, causada pela Igreja, por considerar “mal vista” essa manifestação social. Assim, a Dança como manifestação individual aparecia apenas em comemorações religiosas entre o povo pois era considerada pecado.

Era também utilizada para “espantar a morte” por ocasião da peste negra e outras doenças que assolavam a Europa.

Outros tipos de Dança como a ‘haute dance’, a ‘basse dance’ e a ‘polonaise’, que seria posteriormente inserida em alguns balés.

No período Renascentista ( Séc. 14 até final Séc. 16 ), houve um intenso movimento de renovação cultural onde as manifestações ostentavam a riqueza e o poder. Artistas eram convidados para a participação dos espetáculos: festas de casamento, aniversários, e nascimentos passaram a ser comemorados.

Durante o Séc. 14 foram encenados o Carnaval de Veneza, o casamento de Catarina de Médici e outros balés, tendo início a participação feminina, onde apenas os homens podiam.

O período Barroca ( Séc. 17 a meados do Séc. 18 ), proporciona um grande desenvolvimento para a Dança, o Rei Luís XIX, exímio bailarino criou vários personagens e apresentou-se como Rei Sol. Fundou a Academia Royale de la Danse ( Comédia-Balé ) e a Dança chega aos palcos do teatro; é o surgimento dos balés que associam seus movimentos aos desejos de personagens importantes da época, reais ou lendários.

E a Dança continua sua evolução sob a grande influência de Luís XIV que criou uma companhia para a famosa Ópera de Paris.

Nesse período as vestimentas passam por modificações significativas devido aos amplos e diferentes movimentos, introduzidos no balé, como o encurtamento

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