Dissertação RICARDO III
Por: feferrariuk • 11/10/2015 • Dissertação • 1.281 Palavras (6 Páginas) • 269 Visualizações
Resumo e conclusão sobre a peça de William Shakespeare – Ricardo III
O retrato de um rei manipulador e sanguinário, Shakespeare, fala de um rei manipulador capaz de qualquer coisa para chegar ao poder, um homem que tem sede de poder, disposto a qualquer coisa para atingir os seus objetivos, mesmo que isso custe a vida das pessoas mais importantes em sua volta.
Ricardo III, que era filho de Ricardo, Duque de York e Cecily Neville, sendo o irmão mais novo de Eduardo IV, Rei da Inglaterra e de George, Duque de Clarence.
Ricardo tinha uma incrível capacidade, e conhecimento, da natureza humana, assim sendo, com esse dom, sempre conseguia tirar proveito disso manipulando as pessoas ao seu redor. Com um jeito hábil e prático de ser, ia, aos poucos, conquistando, seus objetivos, suas verdadeiras intenções só eram reveladas em seus momentos de solidão, conversando consigo mesmo ele ia se auto revelando o mestre de todas as tramas, o mestre do disfarce, considerava-se a única pessoa capaz de entender aquilo que pré-julgava. Usando os outros para alcançar seus objetivos, Ricardo sempre prometia algo em troca em busca do trono, sendo cargos ou dinheiro, Ricardo nunca agia diretamente sujando suas mãos. Ele, também, usava de sua aparência física, pouco favorecida, para sensibilizar as pessoas ao seu redor, fazendo assim que todos acreditassem nele e que ele era levado a fazer o mal e a segui-lo.
Seu principal objetivo é não deixar que seus sucessores diretos possam assumir, por direito, o trono da Inglaterra quando o rei morrer. Ao decorrer da trama, Ricardo mostra-se um homem obcecado pelo poder, assim como mencionado anteriormente. Suas maldades não tinham limites, aonde ele chega a matar seus irmãos, sobrinhos e todos aqueles que cruzasse o seu caminho nessa grande conquista ao trono.
A todos, Ricardo mostrava-se ser um bom homem, a ética e a política são claramente observadas na peça. Quando ele, Ricardo, era questionado sobre todas as suas maldades, ele, conseguia manipular as pessoas de tal forma para que elas acabavam ficando do lado dele. No caso de Lady Anne, que era filha de Ricardo Neville, 16º Conde de Warwick e Ana de Beauchamp, seu primeiro marido foi Eduardo de Westminster, Príncipe de Gales, Lady Anne teve seu marido morto por Ricardo, com um simples gesto Anne mostra-se aceitar os argumentos de Ricardo, quando ele dá sua espada para que ela acabe com sua vida, ela deixa a mesma cair-se ao chão. Ao decorrer da trama Anne casa-se com Ricardo.
Ricardo mostra-se um homem sem escrúpulos morais, disposto a qualquer coisa pelo trono, ele não se importa com ninguém ao seu redor, tenha ele que “passar por cima” de quem é que esteja em seu caminho, a tragédia do rei trata-se da permanente disputa do poder a qualquer preço (como já dito) e a falta de escrúpulos morais para a conquista e manutenção dele, movido pela sede do poder Ricardo passa a peça toda articulando nas sombras, fazendo o uso de refúgios conhecidos, esconde-se sob o manto da religiosidade, sobriedade, humildade e outros artifícios de valores éticos e morais. Na tragédia política Ricardo III, pode se captar essa ética sendo forjada e desenvolvida, Shakespeare revela que essa ética é um instrumento de poder e proporciona ironicamente que cada um de nós tenhamos um pouco dessa sede de poder. O que pode ser notado até mesmo na política atual, governantes, assim como o Rei Ricardo, passando por cima de qualquer escrúpulo moral para atingir os seus objetivos, deixando escondido quaisquer “artimanhas” feitas para chegar ao local almejado.
Temos, também, outro tema discutido na peça que é a questão do mando, onde Ricardo mostra-se um tirano, é dito claramente que quem não o obedecer e não aceitar as suas ideias e planos maquiavélicos, será morto, assim como aconteceu com Lord Hastings, se chamava William Hastings, 1º Barão de Hastings, foi um nobre Angielski, um seguidor da Casa de York, ele se tornou um grande amigo e um dos cortesãos mais importantes do rei Edward IV, a quem ele serviu como Lord Chamberlain, e Duque de Buckingham, Henry Stafford, que era 2º Duque de Buckingham, desempenhou um papel importante na ascensão do rei Richard III, ele também é um dos principais suspeitos do desaparecimento, dos príncipes na torre de Buckingham foi relacionado para a família real da Inglaterra, em muitas maneiras diferentes, mas suas conexões foram todos através filhas dos filhos mais jovens, suas chances de herdar o trono teria parecia remoto, mas ele fez o papel de um "fazedor de reis" para Richard III e, sem sucesso, para Henry VII que eram por ele (Ricardo) denominados como seus escudeiros fiéis, e que em certa passagem da trama não concordando com as atitudes cruéis do Rei tirano, são mortos cruelmente.
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