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Por:   •  18/3/2014  •  Resenha  •  2.104 Palavras (9 Páginas)  •  336 Visualizações

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Na mecânica dos solos o termo adquire um significado específico às finalidades de engenharia. ele denota um material de construção ou de mineração. (VARGAS, 1978)

Solo é todo material da crosta terrestre escavável por meio de pá, picareta, escavadeiras, etc., sem necessidade de explosivos e rocha todo material que necessite de explosivo para seu desmonte. (VARGAS, 1978)

Segundo caputo (1976) solos são materiais que resultam do intemperismo ou meteorização* das rochas, por desintegração mecânica ou decomposição química.

Conceituação A parte mais externa do globo terrestre, denominada crosta, é constituída essencialmente de rochas que são agregados naturais de um ou diversos minerais, podendo, eventualmente, ocorrer vidro ou matéria orgânica. A ação contínua dos agentes atmosféricos e biológicos (intemperismo) tende a desintegrar e a decompor essas rochas, dando origem ao solo. O significado da palavra solo não é o mesmo para todas as ciências que estudam a natureza. Para fins de Engenharia Civil, admite-se que os solos são misturas naturais de um ou diversos minerais (às vezes com matéria orgânica) que podem ser separa pôr processos mecânicos simples, tais como agitação em água ou manuseio. Numa conceituação mais simplista, o solo seria todo material que pudesse ser escavado, sem o emprego de técnicas especiais, como, pôr exemplo, explosivos. Esse material forma a fina camada superficial que recobre quase toda a crosta terrestre e no seu estado natural apresentasse composto de partículas sólidas (com diferentes formas e tamanhos), líquidas e gasosas. Os solos normalmente são caracterizados pela sua fase sólida, enquanto as fases líquida e gasosa são consideradas conjuntamente como porosidade. Entretanto, na análise de comportamento real de um solo, há necessidade de se levar em conta as porcentagens das fases componentes, bem como a distribuição dessas fases através da massa de solo. 2 - Tipos de Solos Quanto à Origem Ao ocorrer à ação dos mecanismos de intemperização, o material resultante poderá permanecer ou não sobre a rocha que lhe deu origem. No primeiro caso, temos os chamados solos residuais. Estes são bastante comuns no Brasil, sobretudo no Centro-Sul. Como exemplo, cite-se a decomposição dos basaltos que origina as chamadas "terras roxas" ou a decomposição de rochas cristalinas que originam espessas camadas de solo residual, como acontece freqüentemente na Serra do Mar. A separação entre a rocha matriz e o solo residual não é nítida, mas sim, gradual. Pode-se distinguir, pelo menos, duas faixas distintas entre o solo e a rocha: a primeira, sobre rocha, denominada rocha alterada ou rocha decomposta e a segunda, logo abaixo do solo, chamada de solo de alteração. A Figura 1 ilustra um perfil de intemperização típico de rochas ígneas intrusivas. Se, eventualmente, o produto de alteração for removido de sobre a rocha matriz pôr um agente qualquer, teremos os chamados solos transportados. Segundo os agentes de transporte, os solos transportados podem ser aluviais (água), eólicos (vento), coluviais (gravidade) e glaciais (geleiras). A capacidade de transporte dos agentes determina o tamanho das partículas e a homogeneidade dos solos transportados. Sirva de exemplo um curso de água que tenderá a selecionar o tamanho das partículas depositadas. Assim, próximo da cabeceira, em que a velocidade das águas é maior, devem depositar-se os grãos mais grossos, e as partículas mais finas poderão ser transportadas a longas distâncias, até que a velocidade da água diminua consideravelmente, e permita que haja deposição. Dessa forma, os depósitos de solos transportados apresentam geralmente maior homogeneidade no tamanho das partículas constituintes, o que já não ocorre nos solos residuais, nos quais aparece uma grande variedade de tamanho das partículas. Os chamados solos orgânicos são formados pela mistura de restos de organismos (animais ou vegetais) com sedimentos preexistentes. A ocorrência de solos orgânicos se dá em locais bem característicos, tais como as áreas adjacentes aos rios, as baixadas litorâneas e as depressões continentais.

TECNICAS DE LABORATORIO

Determinação dos Índices Físicos Os índices físicos são determinados em laboratório ou mediante formulas de correlação, desenvolvidas no item anterior. Em laboratório, são determinados a massa específica natural o teor de umidade e a massa específica dos sólidos. A seguir, descrevesse resumidamente o procedimento, para determinação desses três índices físicos. a. Massa Específica Natural Toma-se um bloco de solo de forma cúbica, tendo cerca de 8cm de lado e procura-se torneá-lo de maneira que se transforme num cilindro. Para tanto, utilizasse um berço para alisar a base e o topo, e em seguida o corpo de prova é levado a um torno, onde lhe dada a forma cilíndrica. As determinações que se fazem são as medidas do diâmetro da altura do cilindro, para cálculo do volume e a pesagem do corpo de prova. Deve-se salientar que a massa especifica natural normalmente determinada em corpos de prova já talhados para os ensaios usuais de Mecânica dos Solos, isto é, não se talha um corpo de prova para medir unicamente a sua massa específica natural. b. Teor de Umidade Toma-se uma porção de solo (cerca de 50 g), colocando-a numa cápsula de alumínio com tampa: O conjunto, solo úmido mais cápsula, é pesado com precisão de 0,01 g e, em seguida, a cápsula destampada é levada a uma estufa até constância de peso. O tempo de permanência da cápsula varia em função do tipo de solo; como ordem de grandeza, os solos arenosos necessitam de cerca de 6h e os solos argilosos, às vezes, até de 24 horas. Pesa-se o conjunto solo seco mais cápsula e, com a tara da cápsula, determinada de início, podese calcular o teor de úmida de pôr meio da seguinte expressão:

w=

M 2 − M1 x 100% M1 − M 0

M2 = Massa do solo úmido mais cápsula M1 = Massa do solo seco mais cápsula M0 = Tara da cápsula c. Massa Específica dos Sólidos

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Este índice é determinado, usualmente, empregando um frasco de vidro chamado picnômetro (balão volumétrico). Coloca-se uma porção de solo (cerca de 80g para solos argilosos e 150 para solos arenosos) no picnômetro e, em seguida, preenche-se o frasco com água destilada até a marca de referência. Pesa-se o conjunto picnômetro, água e solo, determina-se a temperatura da suspensão e mediante a curva de calibração do picnômetro, determinam-se

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