Filme italiano "Classe trabalhadora vai para o céu"

O filme italiano “A classe operária vai ao paraíso” dirigido por Elio Petri, realizado em 1971, retrata as lutas sociais no país. Greves e mobilizações foram fundamentais para elevar o nível de vida da classe trabalhadora italiana ao nível de seus vizinhos europeus. Mas a construção desse movimento não foi fácil. O filme defende os operários, mas não deixa de apontar as limitações e contradições do movimento.

O personagem principal do filme, Lulu, é influenciado pela sociedade de consumo e passa por um processo de conscientização política, ele sonha com um salário melhor e com uma vida melhor. Mas quanto mais trabalha menos realiza seus sonhos de consumo, pois só o ‘’patrão’’ obtém lucro em cima de seu trabalho. Os trabalhadores são explorados pelo patrão e não são valorizados de forma nenhuma ao ponto de terem sua saúde física e emocional prejudicada.

Com a história do filme vimos que o coletivo se sobrepõe ao individual em uma sociedade onde o individualismo muitas vezes prevalece. O personagem Lulu tinha objetivos particulares e para realiza-lo aceitava o trabalho maçante que os ‘’patrões’’ exigiam, onde a maquina era mais valorizada que os trabalhadores e ia contra a luta do grupo em que fazia parte, o proletariado, pois Lulu era um funcionário padrão dentro de uma organização que explorava sua classe social em que pertencia. Ele precisava enxergar que quanto mais pessoas aceitassem o que era imposto a realidade deles nunca mudaria e que juntos podiam protestar e correr atrás dos seus direitos.

A sociedade retratada no filme era dividida em Burguesia e proletariado e deixa claro que um grupo de indivíduos pode ter a força de mudar uma realidade social, dependendo de suas ações e mobilizações.

Divergências Sociais

Interações sociais são existentes no cotidiano da sociedade atual

O trabalho, ao longo do tempo, passou por varias mudanças. A primeira foi a substituição gradativa do esforço humano por novas tecnologias e a segunda foi a divisão do trabalho.Com a implementação de novas tecnologias e a inclusão de maquinas no processo, o trabalhador passou a sofrer com o passar do tempo com o empobrecimento de suas qualificações.

Na era da informação começam a surgir novos personagens que para continuar inseridos no cenário competitivo, devem adequar ao perfil de bons funcionários, adaptando-se com facilidade a mudanças, tenho a capacidade de absorver novas competências e de lidar com mudanças constantes, tendo como única forma de competição a utilização do intelecto e da capacidade cada vez mais refinada de relacionar-se como o meio que atua. O grande desafio do trabalhador contemporâneo é saber filtrar e transformar toda essa informação e conhecimento disponíveis em competências que possam ser usadas para gerar empregabilidade.

Vivemos num momento de grandes diferenças sociais, em um universo que todos têm acesso as mesmas informações de imediato, favorecendo uma interação geral da sociedade. Classificando as interações conforme suas características, como exemplo, os agricultores junto ao profissional da área terão sintonias semelhantes, advogados, juízes e promotores serão interagidos com agilidade as realidades do seu meio, tornando amplo o campo de interações na sociedade atual. As relações