Frevo
Resenha: Frevo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jaineferreira • 15/11/2014 • Resenha • 697 Palavras (3 Páginas) • 499 Visualizações
Trabalho feito para disciplina de artes. Professora: Flávia Braúna. Grupo: Jaíne, Naiane e Leonardo. Novembro de 2014.
O frevo é uma dança típica do carnaval pernambucano que em 2007 completou cem anos, e foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela (UNESCO). No dia 14 de setembro é comemorado o dia do frevo. Recife a Capital do Frevo.
Os instrumentos utilizados são banjos, violões, cavaquinhos e recentemente vem sendo utilizado também o clarinete.
O nome frevo tem origem na palavra ferver, que na pronúncia popular virou “frever”. O significado é o mesmo de fervura, ou seja, agitação, rebuliço.
O carnaval de Olinda é o carnaval do frevo, que pode ser considerado o carnaval mais popular do país, embora não seja o maior. Isso porque no carnaval do frevo não existem escolas de samba, sambas-enredo ou trios elétricos, ou seja, o carnaval é realizado pelo povo, pelas famílias que saem nas ruas para a folia.
Com origem no final do século XIX, o frevo é uma manifestação da cultura corporal tipicamente pernambucana. Primeiramente como um ritmo carnavalesco, nascido dos maxixes, dobrados, polcas e marchinhas de carnaval. O frevo originalmente não tem letra, é só tocado por uma banda. Do ritmo mais rápido, das bandas de músicas marciais, surgiu a dança do frevo, nos desfiles antigos de carnaval, quando jogadores de capoeira abriam o caminho para os músicos passarem pela multidão. O frevo mistura passos de várias danças.
É um tipo de marchinha bastante acelerada, que, ao contrário de outras músicas carnavalescas, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto a multidão se diverte dançando.
Apesar de parecerem simples ao olhar, os passos do frevo são bem complicados, pois, esta dança inclui: gingados, malabarismos, rodopios, passinhos miúdos e muitos outros passos complicados.
Os dançarinos de frevo encantam com sua técnica e improvisação, sendo que esta última é bastante utilizada. Para complementar a beleza da dança, eles usam uma sombrinha ou guarda-chuva aberto enquanto dançam.
Nos anos 30, o frevo foi dividido em três ritmos.
Frevo de Rua – É o frevo completamente instrumental, feito exclusivamente para dançar. A música do Frevo-de-Rua pode ter: notas agudas (frevo-coqueiro), predominância de pistões e trombones (frevo-abafo) e introdução de semicolcheias (frevo-ventania).
Frevo Canção – Frevo mais lento, com algumas semelhanças em relação à marchinha carioca. É composto por uma introdução e uma parte cantada, terminando ou começando com um refrão.
Frevo de Bloco – Originado das serenatas realizadas paralelamente ao carnaval, no início do século. Frevo de bloco é um frevo executado por orquestra de pau e cordas. É chamado pelos compositores mais tradicionais de "marcha-de-bloco".
Compositores como Nelson Ferreira, Luiz Bandeira e Edgar Moraes fizeram frevos imortais, tocados até hoje no Carnaval de Recife.
Com o passar do tempo, o frevo integrou-se como movimento da Música Popular Brasileira, sendo composto até por não pernambucanos, como Caetano Veloso, Moraes Moreira, Gilberto Gil, Edu Lobo, Chico Buarque e outros.
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