Fundamentos Da Contabilidade
Exames: Fundamentos Da Contabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 080278 • 19/4/2014 • 1.948 Palavras (8 Páginas) • 832 Visualizações
Facape – Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina
CAIQUE ROCHA
EDUARDO RODRIGO
JEAN CLAÚDIO
GILBERTO FILHO
KATIA SILENE
SERGIO RICARDO
FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE
Prof.: Sócrates V. Donato
PETROLINA-PE
2013
INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda as correntes de pensamento contábil, o porquê de seu surgimento, a essência do estudo da ciência contábil. O objetivo deste trabalho é descrever as escolas do pensamento contábil que surgiram na busca de uma visão cientifica. Os fundadores das escolas e os fundamentos das doutrinas e os seus princípios, qual a contribuição das escolas para a contabilidade e a evolução da contabilidade no Brasil
Escolas de Pensamento Contábil
Escola Italiana - Com o surgimento do Método de Partidas Dobradas no século XIII ou XIV, e sua divulgação através da obra “La Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalitá” de autoria do Frei Luca Pacioli, publicada em Veneza no século XV, a escola Italiana ganhou grande impulso, espalhando-se por toda a Europa.
Varias correntes de pensamento contábil se desenvolveram dentro da escola italiana, sendo as mais relevantes: o contismo, o personalismo, o neocontismo, o controlismo, o aziendalismo, e o patrimonialismo.
Escola Contista - Considerada a primeira escola do pensamento contábil. O primeiro teórico da contabilidade Frei Luca Pacioli dedicou parte de seu livro “La Summa Arithmetica Geometrica, Proportioni et Proportionalista” (1494) a exposição do sistema de escrituração por partidas dobradas. O Método de Partidas Dobradas é o sistema para registrar transações econômicas, levando em conta o raciocínio dos lançamentos contábeis. Partindo do principio de que “Não há débito sem que haja o respectivo crédito ou vise-versa” onde primeiro deve vir o devedor e depois o credor.
Os personagens desta escola defendiam a teoria de serem as contas o objetivo de estudo da contabilidade, influenciaram grandes pensadores, principalmente os da Itália. Baseava-se na apuração do saldo de contas, isto é, de quanto se tinha a pagar ou a receber de cada pessoa. Entre as inovações desta escola destacam-se a criação da Conta Capital e a Separação da Empresa da Pessoa do Proprietário.
A Conta Capital surgiu nessa época devido ao surgimento de muitas sociedades, o que tornou necessário definir qual era a divida da empresa para com cada sócio.
Os principais personagens da escola Contista foram: Fibonaci, Pogolotti, Pietra, Flori, Degrages sendo Frei Luca, Pacioli e Cotrugli.
Escola Personalista - Esta escola foi uma reação ao Contismo e transformou a conta em pessoa, capaz de Direitos e Obrigações baseada na responsabilidade pessoal entre os gestores e a substância patrimonial, com cunho administrativo- jurídico, cujo maior líder foi Giuseppe Cerboni e o maior gênio Giovanni Rossi.
Uma importante contribuição desta escola a comunicação contábil foi a de que a contabilidade passou a ser considerado um instrumento informacional sobre a gestão das entidades ao invés de uma mera técnica de registro de transações econômicas.
Os principais personagens desta escola foram: Marchi, Varnnier, Cerboni e o gênio Giovanni Rossi.
Escola Controlista - Assim como os personalistas fizeram oposição aos contistas, os controlistas fizeram oposição aos personalistas. A divergência das ideias da escola controlista em relação à escola personalista contribuiu positivamente para o pensamento humano.
Para Fabio Besta um dos principais personagens desta escola a contabilidade representava a ciência do controle econômico. Besta considerava que o controle econômico se dividia em duas partes: Uma responsável pelo registro contábil e a outra representava a revelação das Partidas Dobradas dos fatos administrativos.
Segundo essa escola, o objetivo da contabilidade seria o controle das empresas. Tal controle poderia ser anterior ao fato econômico (contratos, por exemplo), concomitante ou posterior (ex. balanço patrimonial). O controle poderia ser ordinário (quando parte da rotina da empresa) ou extraordinário (quando ocorresse de forma excepcional).
Os principais personagens desta escola foram: Besta, Alfieri, Ghidiglia, D’Alvise e Lorusso.
Escola Neocontista - Nasceu como uma reação à escola Personalista. O ponto de partida desta escola foram as ideias de Fábio Besta, feroz combatente do personalismo das contas.
Para os neocontistas as contas não deveriam ser abertas a pessoas ou entidades, nem representavam direitos e obrigaçõe, mas deveria refletir os valores dos componentes patrimoniais sujeito a modificações.
Os neocontistas atribuíram à contabilidade o papel de colocar em evidência o ativo (valores positivos), o passivo (valores negativos) e a situação líquida (valores diferenciais ou abstratos) das unidades econômicas.
Para os neocontistas, o balanço, corresponde à expressão da relação que existe entre o ativo, passivo e a situação liquida de uma pessoa. A disposição o balanço deve basear-se, para o ativo, no seu grau de disponibilidade, para o passivo, no de exigibilidade.
A escola neocontista concentrou sua ideia principal na teoria Materialista das Contas.
Os principais personagens desta escola são: Besta, Dumarchey, Delaporte, Calmés.
Escola Aziendalista - Os aziendalistas se preocupavam em estudar o conjunto de ciências que tratavam das aziendas como campo de aplicação. Cerboni e Besta foram os grandes estudiosos das aziendas acrescentando a organização, administração e o controle a parte científica da contabilidade.
Gino Zappa colocou num só plano a gestão, a organização e a contabilidade, não admitindo o estudo cientifico da contabilidade sem o conhecimento das doutrinas que, ao seu lado formam a economia Aziendal. As doutrinas a que Gino
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