Funções Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional O IPHAN

O IPHAN, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional foi criado em 13 de janeiro de 1937 no governo de Getúlio Vargas, é vinculado ao Ministério da cultura. Sua função é promover e coordenar o processo de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro para fortalecer identidades, garantir o direito à memória e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Sua responsabilidade continua com a preservação, divulgação e fiscalização dos bens culturais brasileiros, assim mantendo a permanência e usufruto desses bens para a atual e as futuras gerações.

O instituto possui 27 Superintendências (uma em cada Unidade Federativa), 27 Escritórios Técnicos (em cidades com Conjuntos Urbanos Tombados), e ainda quatro Unidades Especiais: Sítio Roberto Burle Marx (RJ), Paço Imperial (RJ), Centro Nacional do Folclore e Cultura Popular (RJ) e Centro Nacional de Arqueologia (DF).

Seu nome oficial é Edifício Sede da 6ª Superintendência Regional do IPHAN, mas popularmente chamado somente de IPHAN, localizado na AV. Rio Branco no centro do rio, tendo prédio sede somente no Rio de Janeiro e em Brasília.

A edificação tem importante valor arquitetônico, de área aproximada de 4000 m², com término da sua construção foi em 1908. Projetada pelo arquiteto paulista Ramos de Azevedo. Na época o prédio foi construído para ser sede da Companhia Docas de Santos, e como na ocasião o país celebrava os 100 anos da abertura dos portos marítimos de Portugal às nações amigas, o ramo de atuação da companhia inspirou Ramos a ornamentar o prédio com temas e motivos náuticos.

De estilo eclético, foi construído em alvenaria e ferro. Sua fachada foi feita com Pedra-de-Galho, um tipo de granito existente na Floresta da Tijuca. E, justamente na fachada que se destacam elementos decorativos em cantaria e as famosas portas de jacarandá confeccionadas pela marcenaria do artesão português Manuel F. Tunes, de estilo neobarroco. As janelas e portas das sacadas são adornadas por frontões cujos estilos se alternam entre renascentistas e o barroco. Na parte interna, destacam-se as pinturas decorativas no corredor de entrada, feitos pelo artista alemão Benno Treidler; a Claraboia, cuja luminosidade produzida vai até o 3º andar do prédio e, é repassada pelos sucessivos pisos até o térreo através das lajes de tijolos de vidro; e a escada feita de ferro fundido que percorre os cinco andares do edifício ao redor do elevador que, também foi colocado na época da construção e que funciona até hoje.

O IPHAN ocupa o imóvel desde 1986. No térreo funciona uma livraria e uma sala de exposições. A biblioteca do Instituto é aberta ao público.