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História da Marujada do Serro (MG)

Por:   •  21/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.872 Palavras (16 Páginas)  •  791 Visualizações

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Um pouco da história da Marujada

        

Vamos falar um pouco da história da marujada do Serro.

O nome conhecido

        A Marujada do Serro é a mais antiga e tradicional da região, ela existe a mais de dois séculos, seus primeiros uniformes eram formados das seguintes formas: boinas brancas, e azuis, camisas coloridas, e saiotes de várias cores, preferida pelo marujo, somente os comandantes usavam calças compridas e camisas de mangas longas na cor branca e capacetes diferentes dos demais das filas esses uniformes duraram até o ano de 1934, foram usados pelos comandantes  e marujos abaixo relacionado: a saber:  Comandante Jacinto Rabelo, contra mestre Sr. Henrique do Morro, capitão-de-mar-e-de guerra, Sr. Zé do Cláudio, capitão-de-fragata, Senhor Abel, Doutor da Marujada. Filas: o Sr. José de Abel. Na fila, Argemiro Ferreira, José Fernandes Rabelo, calafatinho – Joaquim Vizotor da Moura (Charrua) Mané Massimbaque o Sr. Manezinho do Morro, José Rabelo, Antônio Borges, José Filisbino, José de Eucília, Manoel Vitalino, Sr. Maurício, Sr. Abel, sr. Modesto, Sr. Emídio Paneleiro, Sr. José Rufino, Sr. Jervâzio, José Pacheco, José Santana de Moura, Sr. Sebastião do Cláudio, Joaquim de Zé Ferrugem, Sr. José Ferrugens, etc. Em 1934 José Fernandes Rabelo recebeu o comando da Marujada do seu pai o Sr. Jacinto Rabelo e então ao receber o comando da marujada, fez a primeira modificação a começar do seu comando, à seguir José Fernandes Rabelo (Doutor) Comandante,Argemiro Ferreira, Contra-mestre, Manoel Maciel (Manezinho do Morro), capitão-de-mar-e-guerra.

        José Santana de Moura, capitão de fragata, Antônio de Sá Ana, Calafatinho, José Ferreira da Cunha, Mané-Macimbaque e, em 1936, fez a Segunda modificação, proibindo o uso das cores variadas de uniformes e saiotes, passando todos a usarem, calças brancas compridas, camisas de manga longa branca, gorros, golas e punhos azuis, assim comandaram; em 1960 Joaquim da Silva pede ao José Fernandes Rabelo para dançar de marujo, só pra cumprir uma promessa que havia feito para Nossa Senhora do Rosário, esse pedido foi aceito, só porque era para cumprir uma promessa, porque não era permitido a participação de pessoas de cor branca, e sim negros, na marujada, assim continuou a dançar, em 1961 o Manezinho do Morro que era o capitão-de-mar-e-guerra passou o seu uniforme para Joaquim da Silva, que causou muita confusão, entre todos os marujos, mas o comandante Sr. José Fernandes Rabelo, mesmo ainda inconformado com a atitude do Manezinho do Morro, o capitão-de-mar-e-guerra deixou o Joaquim da Silva ocupar o poder de capitão-de-mar-e-guerra, assim evitando mais confusões, e juntos passaram entenderem melhores buscando informações, seguindo tudo sobre a origem dos marujos e descobriram que os marujos representam a marinha e historicamente, a esquadra portuguesa na luta  contra os mouros, seus uniformes são formados em cores azul e brancas por calças camisas, gorros brancos com friso azul e golas azul marinho, também com friso de sianinha branca. Seus instrumentos são: violas, violões, cavaquinhos, bandolins, banjos, agogôs, xique-xiques, pandeiros, reco-recos, castanholas e caixas de couro. E são comandados por oito chefes, Comandante geral, Almirante, Sub-comandante, Almirante-de-esquadra, Vice-Almirante, Contra-Almirante, Capitão-de-mar-e-guerra, capitão-de-fragata, Capitão-de-corveta, Capitão-Tenente, que usam espadas e tem uniforme diferentes dos demais, pois usam capacetes, dragônias, alamares, medalhas iguais ao dos comandantes da Esquadra portuguesa, e desfilam a frente, no meio e fundo do demais que desfilam em filas, não é permitido pessoa do sexo feminino como marujos, junto aos do sexo masculino, na celebração tradicional da Festa de Nossa Senhora do Rosário em Serro reservando sua tradição devem cantar suas cantigas quando desfilam e na procissão.

São figuras importantes na marujada: O Calafatinho e o Mané Macimbaque deveram em horas estabelecidas pelos presidentes da Associação ou da Irmandade representar a resinga, luta contra os caboclos e a morte do comandante, são também figuras importantes que acompanham a marujada utilizando o som dos instrumentos da marujada, a Boneca, Sinhá Tereza é um

manequim em formato de uma mulher tecido de tarquara lisa, medindo-se mais ou menos três metros de altura bem gordinha essa figura é tão importante na tradição da festa é a mais ou menos vinte e cinco anos  não participa das festividades folclóricas do Serro, já resgistramos legalmente em cartório em 06/05/1997 ou "Grupo Folclórico" Marujada de Nossa Senhora do Rosário de Serro com 78 integrantes, que é a mesma marujada do Serro apenas usando este título para fins de registro em cartório uma luta de muitos anos sofrimentos e humilhações, os outros comandantes anteriores, morreram só com a vontade de alcançarem seus objetivos que seria aumentar o números de marujos e posteriormente registrá-la em cartório, e eu Joaquim da Silva com as graças de Deus, da Virgem do Rosário, interesse dos integrante e ajuda de alguns amigos conseguimos essa vitória de registra o grupo folclórico, Marujada de Nossa Senhora do Rosário de Serro, com 78 integrantes ainda fui muito além em 16/03/2002 conseguimos também registrar legalmente em cartório do Registro de Pessoas Jurídicas do Serro a Guarda Feminina do Grupo Folclórico. Marujada de Nossa Senhora do Serro com 54 integrantes com idades variadas de quatro até nove anos e de 09 até 23 anos de idade com maior incentivo a dança folclórica cânticos Afro-brasileiros enfim incentivando o folclore e a cultura brasileira. Essa Guarda Feminina desfilaram em grupos separados do masculino para não ferir a tradição e o artigo N.º 6º do estatuto da Associação dos Condados da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Serro que proibem a participação como marujo do sexo feminino junto com o do sexo masculino, porque não lutar também para voltar a participação da famosa Sinhá Tereza que tradicionalmente acompanhava os marujos dançando ao compasso dos instrumentos da marujada e alegrando toda a população principalmente as criançadas, e já fazem parte da cultura e da música do Afro-brasileiro.

        Diz uma a lenda histórica que em certa época Nossa Senhora do Rosário Apareceu nas águas do mar. Imediatamente, os caboclos já devotos da Santa Virgem através da catequese dos Jesuítas, rezaram, dançaram, cantaram e tocaram seus instrumentos, para que a Santa Virgem viessem até eles mas ela não veio. Em seguida aproximaram os marujos também devotos foram até a praia e empreenderam sua tentativa de trazer a virgem do Rosário até eles. Após rezarem, dançarem, cantarem e tocarem seus instrumentos, não conseguiram traze-la. Por último vieram os negros ou catopês até a praia e após louvarem a Virgem do Rosário, ela veio até eles por isto é que se diz que a Virgem de Nossa Senhora do Rosário é a protetora dos negros e dos marinheiros os marujos cantaram a seguinte música em marcha grave, em homenagem a Virgem do Rosário.

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