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História Da Arte

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Por:   •  17/5/2014  •  1.244 Palavras (5 Páginas)  •  306 Visualizações

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Aluna: Ana Paula Mancilha

1. A PRÉ-HISTÓRIA

A intenção plástica

A civilização das pedras grandes

O mistério dos cavadores de pedras

O homem que cultua o Sol e enterra os seus mortos

Os monumentos megalíticos

Stonehenge ou “dança dos gigantes”

I

A ideia de um poder superior e de uma vida além da morte sempre acompanharam o homem em sua trajetória evolutiva, seja por qual motivo for isso é realidade. Dos fenômenos meteorológicos a manifestações divinas, era essa a forma de divindades representarem claramente ou traírem observações astronômicas de grande precisão para a época.

Quanto mais se retrocede no tempo, mais claras se tornam essas ideias na História, sendo observada mais claramente na Arquitetura, dando a essa palavra a mais clara extensão.

Construir com a intenção de obter beleza fora da relação com o abrigo ou a própria habitação, existiram manifestações dessa arte, na forma de separar um espaço para a construção e elaboração de um espaço, preocupação na paisagem, noções de estabilidade e construção, intenção plástica já se mostra presente na pré-história a Arquitetura. É nítida a impressão plástica servindo as ideias da existência de uma divindade e de vida pós-morte em monumentos gravados em grandes pedras.

A aparição do homem na Europa não vem acompanhada de nenhuma revelação artística, é marcada por objetos de utilidade, permitindo-os a subsistência. Quando os homens de Neanderthal começam a sentir a necessidade de procurar grutas, torna-se mais complexa a indústria de sílex. Logo após, no Paleolítico, começam a aparecer traços de uma sociedade, onde a religião começa a tomar uma forma, sem mais ser expressa por manifestações individuais.

As primeiras aparições artísticas de escultura, gravura e pintura apareceram no período Aurignaciano. É possível perceber nessas representações o uma magia escondida nas promessas de fecundidade, bem como o intuito de preservação contra acidentes durante a caça, como se pode imaginar uma atividade repleta de perigos. Enquanto o aurignaciano dedica-se a representações humanas e muitas pertinentes ao sexo, o magdalenense interessava-se sobre figuras animais e pelos enfeites no local de culto. Já durante o final do período final do Paleolítico, com os magdalenenses, é encontrado os aspectos mais perfeitos e impressionante da arte.

No início do Neolítico o homem abandona as cavernas e se instala em povoações, onde aparecem a agricultura, a cerâmica, a domesticação dos animais, como a do cão e do cavalo, iniciando-se dessa forma a vida social com religião organizada e comércio.

Como se pode notar, o homem antes de enfeitar o seu abrigo individual, a sua habitação, antes de torná-lo capaz de atravessar os séculos com solide, preferiu fazê-los nos monumentos, que depois tornaram-se os abrigos da religião, sob forma de uma arquitetura erudita hoje denominada templária. E é por esta razão que as arquiteturas mais antigas, são estudadas de preferência nos templos que legaram aos seus descendentes.

II

É uma construção complexa onde a noção de estética e a deficiência dos conhecimentos sobre fundações foram compensadas talvez propositadamente pela forma circular, que também pode perfeitamente ter sido ditada pela natureza do culto a que se destinava, onde tem a configuração de uma elipse de excentricidade muito reduzida , quase uma circunferência.

Assim, essa fina expressão megalítica, no Sul da Inglaterra, é um templo aberto. Tem composição artística e equilíbrio estético, que se revelam na ordenação dos seus elementos, quer na planta circular ou em sua elevação que apresenta motivos verticais que apresenta motivos verticais e horizontais, cuja homogeneidade é requintada, pela dedicação com que seus elementos foram aparelhados, principalmente se levado em conta, o corte avantajado, e as ferramentas rudimentares empregadas na sua realização.

Em seu traçado, o Stonehenge obteve intenção plástica, como se pode constatar na existência do eixo de simetria que divide o conjunto em duas partes, e que se confunde com o eixo longitudinal da grande avenida que lhe dava acesso, e por onde devia desfilar o cortejo sagrado dos druidas. A intenção também pode ser notada na grandiosidade do local escolhido, assim como nas proporções e na monumentalidade do conjunto, que mais se destaca e se agiganta, no centro de uma área circular livre, de próximo de cem metro de diâmetro.

O nome “Dança dos Gigantes“, dado a este templo, deve-se ao hábito romântico que existia na Idade Média de se atribuir a estes monumentos megalíticos origens mágicas e feiticeiras. Alguns desses blocos de pedra, ainda hoje são ligados, na sua

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