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História Do Design De Interiores

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Por:   •  18/9/2013  •  525 Palavras (3 Páginas)  •  751 Visualizações

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Não se sabe ao certo quando realmente a história do Design de Interiores iniciou. Sabe-se somente que essa é uma arte tão antiga quanto a Arquitetura e que remonta aos tempos mais antigos, em que já era notável a preocupação com a organização dos espaços internos. A decoração de interiores, os móveis e os acessórios fizeram-se notáveis nas civilizações em todo o mundo, desde os tempos mais antigos até os nossos dias.

O crédito para o nascimento do design de interiores é frequentemente atribuído aos antigos egípcios, que decoravam suas humildes cabanas com mobiliário simples, tais como cadeiras e mesas reforçadas por peles de animais ou tecidos. Já havia a presença de pinturas, murais, esculturas e vasos decorativos.

Um estilo rudimentar decorativo que contrastava com os ricos ornamentos de ouro, belíssimas relíquias encontradas em sarcófagos como o do rei Tutankhamon. Toda a riqueza e luxo desses ornamentos demonstravam ostentação, domínio e poder das camadas mais elevadas do antigo Império Egípcio.

Séculos mais tarde, a civilização Grega fundamentou toda a sua expressão sobre a arte egípcia da decoração de interiores, e houve um notável aprimoramento nessa área. Os móveis outrora rústicos e feitos ao acaso passaram a ocupar grande parte da preocupação de seus feitores: sua elaboração passou a ser feita com mais esmero, e alguns móveis mais finos já traziam detalhes em metais nobres, tais como o marfim e a prata.

Os romanos deram um passo a mais no desenvolvimento do design de interiores, pois foram os pioneiros em se preocupar com o conforto dos espaços. Pela primeira vez, deu-se grande ênfase na combinação da estética com o conforto dos ambientes.

Com o tempo, a decoração dos espaços internos tornou-se imprescindível, sinônimo de riqueza e status social. Pode-se dizer que o mobiliário romano foi inovador, pois o móvel começa a ser percebido não apenas como um utilitário, mas como adereço ornamental. Eram feitos de pedra, madeira ou bronze.

Após esse período de esplendor e riqueza ornamental, houve um movimento brusco com a austeridade provocada por guerras constantes na Europa Medieval e a ascensão da Igreja. A "Idade das Trevas" foi um tempo de retaliação e estagnação da expressão, e isso se refletiu diretamente no mundo das Artes, da Música, das Letras, da Arquitetura e, consequentemente, do Design de Interiores. As casas, outrora tão ricamente ornamentadas, agora traziam painéis de madeira sombrios, mobília mínima e nada mais que pudesse ostentar algum tipo de capricho ou requinte. Os ditames impostos sobre essa mobília inexpressiva atingiu até mesmo as classes mais elevadas da época, que se limitou a utilizar pouco ou nenhum toque decorativo. Os tecidos floridos, as tapeçarias, a estamparia dos papéis de parede e demais pinturas - tão comuns no estilo decorativo greco-romano, praticamente desapareceram, e só havia cores suaves e tecidos simples à disposição.

Apenas no século XII, com o fim da Idade das Trevas, é que a Europa voltou a introduzir cores e ornamentação em suas casas com a chegada do Estilo Gótico. Esse estilo foi criativo e inovador, ao trazer o uso da captação da luz natural por feixes, “rasgos” na alvenaria, abóbadas vitrificadas e pátios abertos.

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