História e Crítica Musical: da Antiguidade ao Barroco
Por: mvellasco • 21/4/2018 • Trabalho acadêmico • 628 Palavras (3 Páginas) • 1.498 Visualizações
Walter Trindade Vellasco
8062267
História e Crítica Musical: da Antiguidade ao Barrco
Atividade: Portifólio 1
São Fidélis – RJ
2018
Com base nas leituras propostas, responda às seguintes perguntas:
1- Quais as principais diferenças entre o Conducto e o Organum?
O termo vem do latim e significa guia; conduto. Designava inicialmente a composição executada nas procissões e nos momentos em que o padre caminhava pela igreja (donde a idéia de “conduzir”), um tipo de composição vocal, sagrado mas não litúrgico, para uma ou mais vozes, usado na música medieval. Essa função para o conductus é a chave para a compreensão das suas características. As vozes se relacionam, no conductus, quase sempre nota-contra-nota, o que servia para reforçar a idéia de procissão. A regularidade é outra constante no conductus. O fato de seus versos serem medidos teve conseqüências significativas no plano musical. Os conductus são composições atemáticas – não temos aí nenhum desenvolvimento sistemático de uma idéia melódica, mas no entanto, há repetições de pequenas frases, inclusive em vozes diferentes. O estilo do Conductus era normalmente rítmico diferençando-se estilisticamente da outra forma polifônica do período, o Organum.
2 - Por que podemos afirmar que as organa de Notre Dame fundaram o conceito europeu e ocidental de compositor?
O Organum de Notre Dame é um estilo genuinamente francês desenvolvido pelos compositores que trabalhavam na Catedral de Notre Dame – Paris, que tornou-se o maior centro de desenvolvimento da música polifônica. Introduzido por Leonin(1135 – 1201), e Perotin(1160 – 1236) cantores clericais da catadral responsáveis pelo corpo polifônico. O Organum consistia na duplicação do cantochão cantado pela vox principalis, pela vox originalis uma 4ª ou 5ª abaixo ou ainda a duplicação da vox originalis 8ª abaixo e a duplicação da vox originalis acima das outras três; o Organum Livre, que passa a diferenciar-se com quintas ou quartas enquanto a voz principal se elevava e o Organum Melismático, que teve sua origem na improvisação, um estilo considerado mais florido, onde o tenor mantinha as notas longas enquanto a vox originalis se desenvolvia suavemente através de notas mais curtas acima.
Referências Bibliográficas:
https://musicaeadoracao.com.br/26043/os-modos-antigos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Órganon
http://dancadosom.blogspot.com/2011/08/musica-na-idade-media-conductus.html
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