HISTÓRIA E CRÍTICA MUSICAL: DA ANTIGUIDADE AO BARROCO
Por: reisalexandre • 8/4/2019 • Relatório de pesquisa • 1.094 Palavras (5 Páginas) • 2.572 Visualizações
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ALEXANDRE REIS
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Atividade de Prática: Plano de Aula apresentado ao Curso de Licenciatura em Música, PEGE 3º Ciclo de Aprendizagem do Centro Universitário Claretiano- CEUCLAR para a disciplina de HISTÓRIA E CRÍTICA MUSICAL: DA ANTIGUIDADE AO BARROCO, sob a orientação da Professora Mestre: Mariana Galon da Silva.
CAMPO GRANDE
2018
PLANO DE AULA
Área de Conhecimento: Artes/Música |
Disciplina: História e Crítica Musical: da Antiguidade ao Barroco. |
Docente responsável: Alexandre Reis |
Turma: Alunos do Ensino Fundamental 1ª ao 4ª Série. |
Período: 4º bimestre de 2018. |
Duração: 3 aulas de 50min/a |
- TEMA
Cantigas de Roda
- OBJETIVO
Cantigas de Roda é um tipo de canção popular que são relacionadas às brincadeiras de roda. Nesse sentido carregam melodia de ritmo limpo e rápido, favorecendo a imediata assimilação. Estão incluídas nas tradições orais em inúmeras culturas. No Brasil, fazem parte do folclore brasileiro, incorporando elementos das culturas africana, portuguesa, espanhola e índia. As aulas tem a pretensão de trazer para dentro do ambiente escolar, as brincadeiras, as cantigas de roda e atividades musicais com base no contexto histórico cultural das principais regiões do Brasil. O entoar das canções possibilita a exploração dos sons favorecendo a imaginação e a criação por meio de atividades que englobem elementos musicais e movimentos corporais.
- JUSTIFICATIVA
É brincando que a criança, desde cedo, começa a descobrir a si própria e a estabelecer uma relação com o mundo que a rodeia. A brincadeira e o faz de conta têm fundamental importância no desenvolvimento das crianças. As cantigas de roda estão ligadas com a brincadeira de roda. São músicas com melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas ligados à realidade da criança ou ao seu universo imaginário e geralmente com coreografias. São imprescindíveis não só porque resgatam o folclore brasileiro, como abre oportunidades de inserir o conhecimento histórico da música e ao mesmo tempo proporcionam divertimento.
- CONTÉUDOS
Destacar letras de cantigas de roda, ensinando às crianças propriedade do som; altura, intensidade, timbre, duração, ritmo e em alguns casos, a coreografia.
Praticar algumas cantigas de roda com instrumentos de percussão e violão.
Trabalhar produção de texto e escrita envolvendo as cantigas de roda
- DESENVOLVIMENTO DA AULA
1º momento: Conversar com as crianças sobre o surgimento da música ocidental que ocorrei no período da pré-história passando pela idade média e estendendo-se aos dias de hoje, o mundo contemporâneo. Que as cantigas de rodas são brincadeiras mais antigas praticadas pelos mais velhos, nos seus tempos de crianças e se alguma delas já ouviu falar em “cantigas de roda”; se elas conhecem algumas e se já brincaram de cantigas de roda.
2º momento: Apresentação do conceito de música. Os alunos terão uma breve explicação a respeito do que é som e música. SOM: tudo que é perceptível aos ouvidos. MÚSICA: um conjunto de sons organizados que envolvem melodia, harmonia e ritmo. Eles irão tirar sons de movimentos com o corpo e de objetos que tenham em mãos. Então iremos mostrar que isso não é necessariamente uma música.
3º momento: Apresentar através de projetor de imagens essas duas cantigas: “atirei o pau no gato” e “marcha soldado”. A apresentação dos slides e as explicações sobre a letra das cantigas serão feitas com total interação dos alunos.
Logo após a turma será dividida em grupos com alguns instrumentos de percussão de fácil elaboração pelos próprios alunos. Sendo eles: chocalho feito de garrafa Pet, palmas, batidas no fundo do pote de plástico, batida de duas colheres. Cada grupo será orientado a fazer um som diferente e um ritmo, conduzidos pelo professor. Eles serão treinados em grupos e aos poucos os sons e ritmos serão agrupados. Com ajuda do violão todos serão conduzidos a reproduzir seus ritmos e sons cantando as canções exibida no projetor: O cravo e a rosa, Escravo de Jô e Nesta Rua.
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
A rosa, despetalada.
O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
A rosa pôs-se a chorar
O cravo tem vinte anos
A rosa tem vinte e um
A diferença que existe
É que a rosa tem mais um
Escravos de Jô
Jogavam caxangá.
Tira, bota
Deixa o Zamberê ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá.
Nesta rua, nesta rua tem um
bosque, que se chama, que se
chama Solidão. Dentro dele,
dentro dele mora um anjo, que
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