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LÍNGUA DE ARTE

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Por:   •  6/9/2014  •  Seminário  •  9.512 Palavras (39 Páginas)  •  411 Visualizações

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A LINGUAGEM DA ARTE

IMAGINAÇÃO

Todos nós sonhamos. Sonhar é uma das formas de atividade de nossa imaginação. Imaginar significa simplesmente formar uma imagem, um quadro em nossa mente.

A imaginação é uma das facetas mais misteriosas da humanidade. Pode ser vista como o elo entre o consciente e o subconsciente, onde se dá a maior parte de nossa atividade cerebral.

A imaginação é importante porque nos dá condições de conceber todos os tipos de possibilidades futuras e compreender o passado de um modo realmente valioso para a sobrevivência. É a parte fundamental de nosso modo de ser.

ARTE E SIGNIFICADO

O que é arte? Por que o homem a cria? Poucas perguntas são capazes de provocar um debate tão caloroso e resultar em tão poucas respostas satisfatórias. Mas se não conseguimos chegar a uma conclusão definitiva, há, no entanto, muitas coisas que podemos dizer. Certamente, uma das razões pelas qual o homem cria é um impulso irresistível de reestruturar a si próprio e ao seu meio ambiente de uma forma ideal. A arte representa a compreensão mais profunda e as mais altas aspirações de seu criador; ao mesmo tempo, o artista muitas vezes tem a importante função de articulador de crenças comuns. A arte nos dá a possibilidade de comunicar à concepção que temos das coisas através de procedimentos que não podem ser expressos de outra forma. Na arte, assim como na linguagem, o homem é sobretudo um inventor de símbolos que transmitem idéias complexas sob formas novas.

CRIATIVIDADE

O que significa para nós o fazer? O processo criativo consiste numa longa série de saltos imaginativos por parte do artista e de suas tentativas de dar-lhes forma, modelando o material de acordo com suas intenções. Assim, ele gradualmente faz nascer sua obra através de uma definição cada vez maior da imagem, até que finalmente toda ela adquira uma forma visível.

É obvio que a criação de uma obra de arte tem pouco em comum com aquilo que normalmente queremos dizer quando usamos a palavra “fazer”. Trata-se de um empreendimento estranho e arriscado, em que o criador nunca sabe muito bem o que está fazendo até que o tenha realmente feito; ou, para dizê-lo de outro modo, é um jogo de buscas e descobertas em que aquele que busca não sabe muito que está procurando, até que finalmente o descubra. O que torna um verdadeiro artista um ser diferente das pessoas comuns não é tanto o desejo de procurar, mas sim aquela misteriosa capacidade de encontrar, a que damos o nome de talento.

ORIGINALIDADE

A originalidade, portanto, é aquilo que distingue a arte da destreza. Infelizmente, é também de definição bastante difícil; os sinônimos comuns-unicidade, novidade, ineditismo-não nos ajudam muito, e os dicionários dizem-nos apenas que uma obra original não deve ser uma cópia.

Cada obra de arte ocupa seu próprio lugar específico no espectro daquilo a que damos o nome de tradição. Tradição significa “aquilo que nos foi legado”, nenhuma originalidade seria possível; ela nos propicia, por assim dizer, uma plataforma sólida e segura a partir da qual o artista dá o seu salto de imaginação.

ARTE É CONHECIMENTO

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394), aprovada em 20 de dezembro de l996, estabelece em seu artigo 26, parágrafo 2º: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Arte: “São características desse novo marco curricular as reivindicações de identificar a área por arte (e não mais por educação artística) e de incluí-la na estrutura curricular como área com conteúdos próprios ligados á cultura artística, e não apenas como atividade”.

Tratar a arte como conhecimento é o ponto fundamental e condição indispensável para esse enfoque do ensino de arte, que vem sendo trabalhado há anos por muitos arte-educadores. Ensinar arte significa articular três campos conceituais: a criação/produção, a percepção/análise e o conhecimento da produção artístico-estética da humanidade, compreendendo-a histórica e culturalmente.

SOMOS SERES SIMBÓLICOS, SERES DE LINGUAGEM

Antes mesmo de saber escrever, o homem expressou e interpretou o mundo em que vivia pela linguagem da arte.

A caverna, com sua umidade rochosa, foi o ateliê do homem pré-histórico. Diante dos mistérios do que era desconhecido, o artista retirava-se para ficar a sós na caverna. Por dias e dias, nela habitava, desvendando, pelo fazer das mãos e pela força imaginante, o que não compreendia, mas sonhava compreender.

Na caverna, enveredando por seus corredores, os primeiros artistas fizeram grafite usando como suporte as formas das estruturas rochosas. Dissolvendo pigmentos na boca e soprando-os em jatos como se fossem spray, eles pintaram e traço a traço desenharam a expressão dos movimentos de mamutes, bisões e outros animais.

Mais do que uma reprodução dos animais selvagens reais, os desenhos e pinturas da arte rupestre nos falam da sensibilidade visual e da capacidade de abstração do homem pré-histórico.

As imagens retidas nas paredes da caverna revelam um conhecimento que o homem construiu daquele mundo.

“A imaginação não é a faculdade de formar imagens da realidade; é a faculdade de formar imagens que ultrapassam a realidade”. São imagens poéticas que expressam a sua percepção daquele mundo orientada por sua imaginação.

A ARTE MÁGICA DOS HOMENS DAS CAVERNAS E DOS POVOS PRIMITIVOS

O PALEOLÍTICO

Entre 5000000 a 25000 a.C. Idade da Pedra Lascada

Paleolítico Inferior :

Primeiros hominídeos

Controle do fogo

Instrumentos de pedra lascada, madeira e ossos:facas, machados

Paleolítico Superior:

Instrumentos de marfim, ossos, madeira e pedra:machado, arco e flecha,lançador de dardos, anzol e linha

Desenvolvimento da pintura e escultura

Os

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