Norma De 1967

A inclusão do problema representado pela necessária conservação e utilização do patrimônio monumental na relação de esforços e multinacionais que se comprometem a realizar os governos da América resulta alentador num duplo sentido. Primeiramente, porque com isso os chefes Estados deixam conhecida, de maneira expressa, a existência de uma situação de urgência que reclama a cooperação interamericana, e em segundo, porque, sendo a razão fundamental da reunião de Punta Del Leste o proposito comum de dar um novo impulso ao desenvolvimento do continente, esta se aceitando implicitamente que esses bens do patrimônio cultural representam um valor econômico e são suscetíveis de constituir-se um instrumentos do progresso.

Conciliar as exigências do processo urbano com a cautela dos valores ambientais hoje em dia é uma norma que não pode ser desrespeitada na formulação dos planos reguladores. Os planos de ordenação deveram ser feitos integrando ao conjunto urbanístico os centros ou complexos históricos de interesse ambiental.

Recuperação e revalorização do patrimônio monumental da região e a formulação de planos nacionais e multinacionais a curto e a longo prazo são medidas de defesa para que a modernização não interfira no patrimônio.

A América, e em especial a América Ibérica, constitui uma região extraordinariamente rica em recursos monumentais. Aos grandiosos testemunhos das culturas pré-colombianas se agregam as expressões monumentais, arquitetônicas, artísticas e históricas do extenso período colonial, numa exuberante variedade de formas.