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O Arquitetura do Grecia Antigo

Por:   •  2/9/2021  •  Artigo  •  2.052 Palavras (9 Páginas)  •  220 Visualizações

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP

ESCOLA DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

JEFFERSON FERREIRA DE ARAÚJO

RICHELLY SILVA OLIVEIRA

RYAN SIMON SILVA SARMENTO

ANTIGUIDADE CLÁSSICA

Grécia Antiga

NATAL/RN

2020

JEFFERSON FERREIRA DE ARAÚJO

RICHELLY SILVA OLIVEIRA

RYAN SIMON SILVA SARMENTO

ANTIGUIDADE CLÁSSICA

Grécia Antiga

Trabalho apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo para a disciplina: Teoria e História da Arquitetura, ministrada pela professora JULIANA PAIVA.

NATAL/RN

2020

1. INTRODUCÃO

    A Grécia Antiga pode ser considerada como o berço da civilização ocidental, pois, foi nesse período que surgiu elementos e conhecimentos importantes que utilizamos até os dias atuais como a democracia, a evolução da arquitetura, o surgimento do teatro e de vários pensadores como Sócrates, Platão e Aristóteles.

Figura 1 - Mapa Grécia Antiga.

[pic 1]

Fonte: https://www.todamateria.com.br/grecia-antiga/

2. PERÍODO HELENÍSTICO  

    A história da Grécia é dividida em cinco períodos dentre eles o período Helenístico. O Período Helenístico foi marcado pelo domínio do Império Macedônio sobre a Grécia compreendido como sendo entre os séculos III e II a.C.

    Por muito tempo, chamados de bárbaros pelo restante da população grega os macedônios eram um povo que habitavam terras ao norte da Grécia e que em 338 a.C. derrotaram e dominaram o território grego na chamada Batalha de Queroneia.

    Alexandre Magno ou Alexandre, o Grande, o imperador da época, foi o principal responsável pela cultura que marcou esse período. Seu reinado durou apenas treze anos, mas foi o suficiente para expandindo seu império para regiões como África, Egito e Síria criando assim, o maior império da história antiga.

    A influência grega foi tão grande que, após a queda do Império, a cultura helenística continuou predominando em todos os territórios anteriormente dominados por eles.

Figura 2 - Parthenon de Atenas.

[pic 2]

Fonte: https: //www.decorfacil.com/arquitetura-grega/

    Na arquitetura, o período Helenístico manteve o uso das ordens gregas clássicas: dórica, jónica e coríntia assim como os grandes templos. No entanto, com a mudança da cultura e da política na época além dos templos, o império helenístico exigia o surgimento de novos tipos de edificações que passariam a suprir a necessidade do povo, são eles: ginásios, altares monumentais, teatros e bibliotecas.

Figura 3 - As Três Ordens Gregas.

[pic 3]

Fonte: https://conceitos.com/as-tres-ordens-gregas/

3. TEATROS E ODEÕES

    O Teatro Grego surgiu em Atenas, sendo este o epicentro da cultura grega praticada no século XI a.C., por conseguinte, o fluxo de povos que tinham o intuito de festejar e/ou comemorar as festividades ao deus Dionísio (ou Dioniso - deus grego do vinho, das festas), inclusive, as representações teatrais em seu culto. Inicialmente, os teatros eram feitos de uma forma mais “amadora”, utilizando materiais como: madeira, cordas, de maneira que fossem desmontáveis entre as apresentações. Com o passar do tempo, a tecnologia construtiva foi evoluindo e, consequentemente, estas edificações absorveram tais técnicas em sua morfologia e tipologia, com o objetivo de se tornarem cada vez mais resistentes e esteticamente clássicas à época. A sua função não era exatamente de lazer, mas, de culto religioso e cívico à sociedade.

Figura 4 – Dionísio.

[pic 4]

Fonte: http://allofthemitology.blogspot.com/2008/03/dionsio-deus-do-vinho-e-das-festanas.html

    A forma do teatro obedece a um padrão que tanto favorece a visualização do público para com os atores/músicos, quanto permite a percepção das vozes deles e as do coro. Em sua maioria, eram construídos ao lado de montanhas e colinas (ao ar livre), em virtude disso, a topografia destes locais colabora diretamente no suporte à construção das edificações. A arquibancada semi-circular e escalonada, proporciona ao público uma acústica bem distribuída e limpa, visto que, o som percorre um caminho sem perder a eficácia da propagação das ondas sonoras, já que não encontra qualquer anteparo em seu percurso.

Figura 5 - Teatro Dionísio.

[pic 5]

Fonte: https://www.tripadvisor.com.br/ShowUserReviews-g189400-d241083-r531011111-Theater_of_Dionysus-Athens_Attica.html

    Em interligação aos teatros, existiam também os odeões, que em geral, eram uma espécie de teatro, sendo ele em um porte menor e que em sua forma, possuía uma cobertura que tinha por objetivo reter o som, porquanto, estes espaços eram destinados a ensaios e competições musicais.

Figura 6 - Odeão do Domiciano.

[pic 6]

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ode%C3%A3o_de_Domiciano

4. TÚMULOS

    No período pré-clássico surgiram os Tholois (túmulos), essas edificações eram feitas de forma subterrânea, sobretudo, os túmulos das pessoas que possuíam um poder aquisitivo mais elevado e suas famílias, visto que, o intuito disso era trazer mais privacidade e conforto ao sepultado que ali iria ficar. Já as pessoas que não tinham tanto poder, eram enterradas em pedras, sem haver muita preparação.

A planta desses túmulos eram compostas por três elementos:

  • Dromos: um corredor horizontal sendo alinhado de blocos de pedra que davam acesso ao túmulo;
  • Estômio: uma entrada um pouco mais profunda, guardada por uma porta, logo após ao Dromos;
  • Tholos: espaço principal em formato circular, onde ficavam os cadáveres e suas oferendas.

Figura 7 – Tholos.

[pic 7]

Fonte: http://nyitarch161.blogspot.com/2016/10/the-tholos-at-epidaurus-steve-moran.html

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