O Renascentismo, Barroco, Rococó

INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO / UAB

CURSO DE SISTEMAS PARA INTERNET

ATIVIDADE 2

RENASCIMENTO, BARROCO E ROCOCÓ

Orientador (a): Daniela Brusamarelo

Acadêmico (a): Dorcílio João de Oliveira Neto

IF/MT

2014

INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO / UAB

CURSO DE SISTEMAS PARA INTERNET

ATIVIDADE 2

RENASCIMENTO, BARROCO E ROCOCÓ

Atividade 2 de Fundamentos de Design para Web apresentado como exigência parcial do Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet Turma 1º Semestre sobe orientação do Profº Daniela Brusamarelo.

IF/MT

2014

Renascimento

Movimento artístico que se manifestou na pintura, escultura e arquitetura, em toda a Europa, aproximadamente de 1400 a 1600. Os traços predominantes desta arte são a imitação das formas clássicas da Antiguidade greco-romana e a preocupação com a vida profana, o humanismo e o indivíduo. O Renascimento corresponde, na história da arte, à era dos grandes descobrimentos, refletindo o desejo, da época, de examinar todos os aspectos da natureza e do mundo.

Os artistas deste período herdarão as predominâncias dos tempos antigos, porém pela primeira vez, começaram a se impor como personalidades independentes, comparáveis a poetas e escritores. Os pintores tornaram mais exigentes com o tratamento da paisagem, dedicando maior atenção à representação de árvores, flores, plantas, distância entre montanhas e os céus com suas nuvens. O efeito da luz natural e o modo como os olhos percebem os diversos elementos da natureza, tornaram-se novas preocupações.

Embora o retrato se consolidasse como gênero específico em meados do século XV, os pintores do Renascimento alcançaram o auge com a pintura histórica ou narrativa. Em uma paisagem ou moldura de fundo, figuras relatavam passagens da mitologia clássica ou da tradição judaico-cristã. Dentro de um contexto, o pintor representava homens, mulheres e crianças em poses reveladoras de emoções e estados de espírito.

Artistas

Leonardo da Vinci

(1452 – 1519)

Utilização da técnica artística da perspectiva, uso de cores próximas da realidade, figuras humanas perfeitas, temas religiosos, uso da matemática em cálculos artísticos, imagens principais centralizadas, paisagens de fundo, figuras humanas com expressões de sentimento, detalha lismo artístico.

Pieter Bruegel

(1525 – 1569)

Pintor de paisagens. Retratava cotidiano de forma detalhada, com cenas repletas de minucias. Abordava temas religiosos. Fazia pinturas de cenas aterrorizantes. Retratava também cultura popular e retratava combinação de varias cenas numa mesma pintura. 

Fra Angelico

(1395 – 1455)

Valorizava detalhes realísticos, utilizava senso de narrativa dramática, fazia expressão de sentimentos interiores dos personagens retratados, dava maior atenção nas formas do que nas cores e também fazia abordagens de temas cristãos.

Obras:

[pic 1]

Monalisa – Leonardo da Vinci

Escolhi por ser uma das principais obras renascentistas, conhecida no mundo inteiro.

[pic 2]

Nossa Senhora da Cesta – Antonio Allegri

Escolhi por ser uma obra que reflete o espirito do renascimento, caracterizado por elementos que remontam o passado clássico juntamente com elementos religiosos.

[pic 3]

O Homem Vitruviano – Leonardo da Vinci

Escolhi por ser outra das principais obras renascentistas e porque simboliza o espirito humanista, que coloca o homem no centro do universo e também destaca as formas do corpo humano de uma forma clara.

Barroco

        Movimento na arte e arquitetura ocidentais, aproximadamente de 1600 até 1750. Traços do barroco, algumas vezes chamado de estilo rococó, ainda são encontrados na primeira metade do século XVIII. Manifestações do barroco aparecem, praticamente, em todos os países europeus e nas colônias ibéricas da América. O termo barroco aplica-se, também, à literatura e à música. A origem da palavra barroca não é clara. Talvez derive do português barroco ou espanhol barrueco, termos que designam uma pérola de forma irregular. Cunhado posteriormente no início do movimento e com conotações negativas, o nome não define, com clareza, o estilo a que faz referência. De qualquer modo, no final do século XVIII, o neologismo incorporou-se ao vocabulário da arte. Muitos críticos rejeitaram o estilo barroco, considerando-o demasiado extravagante e exótico para merecer um estudo sério.

A religião cristã determinou muitas características da arte Barroca. A Igreja católica converteu-se em mecenas influente. A Contrarreforma, lançada para combater a difusão do protestantismo, contribuiu para a formação de uma arte emocional, exaltada, dramática e naturalista, com claro sentido de propagação da fé. Já a austeridade proposta pelo protestantismo explica, por exemplo, a simplicidade das linhas arquitetônicas nos edifícios religiosos da Holanda e o norte da Alemanha. Acontecimentos políticos também influenciaram o mundo da arte. As monarquias absolutistas da França e da Espanha promoveram a criação de obras grandiosas, com a intenção de refletir a majestade de Luís XIV e da Casa da Áustria de Felipe III e Felipe IV.

         O sentido de movimento, energia e tensão são algumas das características da arte barroca. Fortes contrastes de luzes e sombras realçam os efeitos cenográficos de quadros, esculturas e obras arquitetônicas. Uma intensa espiritualidade aparece nas cenas de êxtases, martírios e aparições milagrosas. A insinuação de enormes espaços é frequente na pintura e escultura. Tanto no Renascimento quanto no Barroco, os pintores pretenderam a representação correta do espaço e da perspectiva. O naturalismo é outra característica do Barroco. Nos quadros, as figuras não são estereotipadas, mas, sim, representadas de maneira individualizada, com personalidade própria. Os artistas buscavam a representação dos sentimentos interiores, paixões e temperamentos magnificamente refletidos nos rostos das personagens. A intensidade, imediatismo, individualismo e os detalhes da arte barroca — manifestado nas representações realistas da pele e das roupas — fizeram dela um dos estilos mais enraizados da arte ocidental.