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O texto de Maria Barroco

Tese: O texto de Maria Barroco. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/6/2013  •  Tese  •  373 Palavras (2 Páginas)  •  887 Visualizações

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O texto de Maria Barroco exemplifica que uma sociedade organizada por esferas, se efetua de formas particulares, tendo suas regularidades próprias. Conforme a sociedade se complexifica, as esferas sociais podem ganhar certa autonomia, podendo até ser compreendida erradamente, devido as suas esferas ficarem isoladas em relação à totalidade.

Um dos erros metodológicos é consistir que uma dada categoria social tem o mesmo desenvolvimento em qualquer esfera da vida social, pois as categorias são modos de serem objetivos elas expressam o processo de reprodução do ser social.

A função primária nesta reprodução são economias, pois nenhuma esfera da vida social pode se reproduzir sem responder suas perspectivas.

O lugar da ética na totalidade social tem como ponto de partida o dado ontológico primário; o trabalho é o pressuposto da existência humana e forma privilegiada de práxis.

O trabalho é o fundamento ontológico-social de ser social, é ele que permite o desenvolvimento das mediações. Elas são conquistadas pelo processo histórico de sua autoconstrução pelo trabalho, sendo elas: a sociabilidade, a consciência, a universalidade e a liberdade.

O trabalho na reprodução do ser social tem um caráter universal e sócio-histórico.

A gênese da consciência humana é dada pelo conhecimento da natureza e a valorização dos objetos necessários para desenvolvimento do trabalho, de supor a sociabilidade e a universalidade.

1.2 Trabalho e alienação

Na sociedade capitalista se objetiva a (re) produção da vida social, o trabalho, se realiza de modo a negar suas potencialidades emancipadoras.

Os indivíduos que realizam o trabalho não se reconhecem, nele, como sujeitos.

O trabalhador se aliena do objeto que ele mesmo criou com isso, se aliena da atividade da relação consigo mesmo e com os outros.

Cria-se uma relação de estranhamento onde a riqueza humana construída, não é apropriada material e espiritualmente pelos indivíduos que a construíram, o próprio indivíduo, se torna objeto e os objetos passam a valer como coisas.

A coisificação das relações sociais e a transformação da riqueza humana em objetos estranhos aparecem aos homens como um poder que os domina.

Na sociedade capitalista madura e moderna se efetua o desenvolvimento maior das forças produtivas, obtendo o maior grau de alienação.

A alienação se (re) cria em novas formas, que invadem todas as dimensões da vida social. Todas as atividades humanas contém uma relação de valor

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